O governo, principalmente, através de seus ministros trapalhões, o tal
Marum "Maluco", Eliseu Padilha, também conhecido como "Primo" e Moreira
Franco, o "Angorá", segundo delatores da Lava Jato, vem afirmando que
chegou ao limite e não tem condições
de ceder mais aos caminhoneiros ou qualquer outra categoria: ”Fizemos
um brutal esforço para acabar com esse movimento que está trazendo
prejuízos. Fomos no limite do que poderíamos ir [em termos
orçamentários] para normalizar o movimento”, foram algumas das frases
mais proferidas por eles ao longo da dura semana enfrentada por todos os
brasileiros. Outro que também surgiu das cinzas do governo mais
queimado de todos os tempos - leia-se Michel Temer - foi o ministro da
Fazenda, Eduardo Guardia, cujos cálculos apontam para um custo de R$ 9,5
bilhões provocado pela redução no preço do óleo diesel acordada
entre o governo e representantes dos caminhoneiros. Pelas contas da
equipe econômica, R$ 3,8 bilhões virão de
cortes ainda não especificados no orçamento. Os R$ 5,7 bilhões restantes
virão, de acordo com Guardia, da reoneração da folha de pagamento e
outras medidas não antecipadas por ele. Mas como não há bem que sempre
dure, nem mal que nunca se acabe (provérbio português), tampouco, nada é
tão ruim que não possa piorar (frase predileta de caminhões nestes
tempos bicudos), o ministro admitiu que há possibilidade de aumentar
tributos para compensar o subsídio que será dado aos caminhoneiros.
"Será compensado com outros tributos. Pode criar impostos, mas há
restrições legais. Majoração de impostos, eliminação de benefícios
existentes. Através de lei ou decretos", afirmou. É óbvio que o Tesouro -
mantido por nós - tenha que arcar com mais esta falta de
previsibilidade do governo, uma vez que pra toda irresponsabilidade sua,
como sempre, tem de haver alguém para pagar a conta. No caso, nós, os
contribuintes (impostos) da mais alta carga tributária do planeta. Mas
as principais perguntas que todos se fazem são: quando é que os
políticos vão cortar na própria carne para aliviar um pouquinho o
tamanho do rombo provocado por eles próprios e que nos levam a arcar com
todos estes prejuízos (mordomias como milhares de assessores,
supersalários, cartões corporativos, planos de saúde vitalícios, fundo
partidário, voos em aviões da FAB, etc.) ? Quando que esta
cambada vai trabalhar para diminuir a corrupção instalada quer todos
veem e nada querem fazer? Quando vão ter a coragem de diminuir o número
de deputados, senadores e, até, de vereadores? Quando que os
'representantes do povo' vão
legislar em prol do povo, procurando criar ou aprimorar leis que
signifiquem redução de preços de diesel e tudo mais? Quando que os
vagabundos do Congresso Nacional (quase todos os 513 deputados e 81
senadores que só aparecem quando interessa) vão ter coragem de combater a
sonegação, a prática abusiva, o
comércio ilegal e tantos outros problemas que levam - e continuarão
levando - o País ao caos? Por fim, quando aprenderemos a repudiar, de
verdade, esta gente nas urnas? Quando aprenderemos a ir pra rua lutar
pela redução dos preços, dos impostos e exigir mais comida, empregos e
serviços
públicos de qualidade? Quando iremos parar de pensar só em carnaval, futebol, copa do mundo, festas juninas, julinas, nos feriados prolongados e na cervejinha (a do fim de semana e a do guarda)? Quando?
quinta-feira, 31 de maio de 2018
FALTA DE SOLIDARIEDADE
Em momentos drásticos como este que vivemos agora, causados pela paralisação nas estradas e a consequente interrupção da entrega de mercadorias, o que se viu - e ainda se vê - foi a inconteste cultura do "salve-se quem puder", ou seja, todos que podiam tirando proveito, "metendo a faca", ainda mais, no peito de quem sempre paga todas as contas dos governos perdulários, ladrões e que não sabem administrar, tampouco, fiscalizar. Definitivamente, não somos um povo muito solidário e costumamos pensar mais em nossos próprios problemas. na maioria das vezes, somos incapazes de nos sacrificar um pouco, um mínimo, algo micro para se tentar atingir o muito, o máximo, o macro onde a maioria vai conseguir viver bem melhor. Para se ter ideia do que acontece em vários países, durante e depois de grandes catástrofes (sem entrar no mérito, durante uma semana o Brasil parou), no Japão, após o Tsunami, que matou milhares de pessoas e destruiu várias cidades, a população comprava somente o necessário para não prejudicar o próximo; após os estragos do furacão Katrina, nos EUA, o comércio vendia bens a preço de custo para ajudar a população; na França, após os atentados terroristas recentes, os taxistas transportavam as pessoas de graça. Já por aqui, com a greve dos caminhoneiros tentando chamar a atenção para os vários problemas enfrentados (sem entrar no mérito, se valeu à pena), por eles e por mais de 200 milhões de brasileiros e brasileiras, o transporte público parou e os alternativos cobravam - também conhecido como prática extorsiva - o que queriam; produtos perecíveis valiam até 200 % a mais; os combustíveis chegaram a ser vendidos pelo dobro; produtores preferiam aparecer para a mídia jogando tudo fora; quem podia, pegava tudo na prateleira 'para estocar', enfim, uma verdadeira prova de que não conseguimos nos sacrificar, muito menos, nos comportar adequadamente quando acuados e prejudicados por crises muitas das quais provocadas por nós mesmos ( a cultura da lei de Gérson e o fato de votarmos mal). Imaginem se, algum dia, tivermos de enfrentar uma grande catástrofe natural como um terremoto, um furacão, etc? Ainda bem que Deus é brasileiro e não temos estas coisas por aqui. Só não sabemos durante quanto tempo Ele vai aguentar nos ver tão passivos, tão inoperantes, tão partícipes de uma corrupção generalizada e que parece não ter fim?
TUDO ERRADO
O (des) governo Temer, a cada minuto que passa (independente de paralisações, greves e de novas maracutaias dos políticos), deixa evidente a necessidade de se mudar tudo que aí está. Além dos muitos problemas enfrentados, ainda temos um regime presidencialista esculhambado, como quase tudo nele, uma vez que está sendo exercido por um presidente não eleito pelo voto direto (o que por si só já o descredencia pois deveriam ter sido marcadas novas eleições após o impeachment de Dilma), sem falar na condição de ser ele um 'quase réu' por possuir várias denúncias de organização criminosa, obstrução de Justiça, etc., assim mesmo, continua livre, inimputável e torrando mais dinheiro público com os podre$ e $edento$ deputado$ e $enadore$ atravé$ de emenda$ e outra$ co$ita$ para que as investigações não prossigam, nem sejam encaminhadas ao STF e eles - Temer, governo, Congresso Nacional contaminado até a alma e a roubalheira institucionalizada - se safem até 31 de dezembro. Só no Brasil há uma seletividade tão perversa e flagrante onde quem tem poder, independente de todos os crimes praticados, vistos por todos, é tratado com a proteção do Estado, com os direitos preservados até que se conclua o período 'legal'. Isto porque existe uma corrupção protegida por lei, no caso, por alguns que se julgam acima da própria lei e permitem coisas assim onde um presidente da República, ineficaz, indeciso, arrogante e corrupto que durante as mais terríveis crises - como a paralisação do País - continuou, intacto e 'imexível', se preocupando apenas com coalizões, partidos, em apresentar seus candidatos e fazer acordos visando a protegê-lo após sua saída. Isto porque há uma cultura política - e agora amparada por homens de preto - do 'amanhã pode ser você' e, principalmente, por vivermos num País onde o cidadão ainda não conhece seus direitos nem sabe votar direito. Isto porque temos um regime onde uma só pessoa detém Estado, governo e partidos, quase todos sob seu comando e leis que beneficiam aos infratores desde que tenham mandato e outras formas de privilégios
segunda-feira, 28 de maio de 2018
PRA COMEÇAR A SEMANA
Não são apenas Temer, Eunício, Maia e Parente que devem sair, não. Todo gestor que rouba, desvia, fecha os olhos, lava as mãos e não demonstra qualquer sensibilidade ou capacidade, também.
quinta-feira, 24 de maio de 2018
BRASIL MAIÚSCULO
O Congresso Nacional é constituído por 81 senadores e 513 deputados, ou seja, um número de pessoas privilegiadas, cheias de mordomias que, na maioria das vezes (os poucos dias que lá estão), produzem pouco - quando produzem - fazendo daquilo lá um grande balcão de negócios onde só se pensa política 24 horas por dia. Não a verdadeira política (com "P" maiúsculo) como arte de conciliar as divergências em prol do bem comum e, sim, a mais pura 'politicagem' hoje, exercida pela grande maioria, não só daquela Casa de Leis como de quase todos os legislativos (com "l" bem minúsculo), ou seja, assembleias e câmaras municipais onde toda a malandragem e roubalheira ( com "M" e "R" bem maiúsculos) têm início. Por causa de tudo isto, o País chegou onde chegou, desacreditado, por conseguinte, caótico em diversos setores, inclusive o pior de todos que é o desemprego (milhões de pessoas desistiram de continuar procurando emprego). Mas não é só: a inércia dos políticos, neste período - pois só pensam em suas reeleições - e o pouco interesse em trabalhar levou o governo, entre outras coisas, a fechar os olhos de vez para questões importantes como, por exemplo, os reajustes constantes dos preços dos combustíveis, especialmente, o do óleo diesel, vital para o transporte de cargas uma vez que o Brasil foi transformado, há quase um século, em rodoviarista e se ele não é feito (hoje, 24, o movimento atinge seu 4° dia), como agora, acontece isto: o Brasil, praticamente, parou. O motor, fraco pela corrupção, pelo desvio de tanto dinheiro público, tantos gastos excessivos, tanta dívida interna e tantas outras dificuldades para fazer o veículo continuar a andar, fundiu de vez. Mas há uma boa oficina perto da casa de todos nós que são as cabines de votação no próximo dia sete de outubro quando poderemos - e devemos - escolher bons motoristas para recolocar o País numa estrada bem pavimentada que leve seus passageiros ao caminho da Ordem, do Progresso e da Esperança. Tudo com letras bem maiúsculas.
PREVISIBILIDADE
Quando não se tem mais argumentos, o jeito é apelar. Muitos partem para a agressão, física, moral, psicológica ou até mesmo para se justificar o injustificável, falando bobagens nas quais ninguém acredita mais. Como vem fazendo o presidente Michel Temer que tenta usar de qualquer recurso para continuar enganando a população fragilizada, exatamente, pelas mentiras, pela corrupção e pelo próprio governo que chega a um final melancólico e sem credibilidade alguma. Uma de suas últimas tentativas desesperadas para reverter o quadro caótico provocado por ele e seus antecessores - aliás parceiros e cúmplices de longa data, como o PT - é continuar praticando a politicagem a qual se acostumou e usar de terminologias que, além de injustificável, se caracteriza pelo mais autêntico "embromation", ou seja, aquele que não diz nada, vai do nada ao lugar nenhum. Pior, em nada melhora o País. Exemplo maior tem sido vociferado por representantes do governo que alegam que a culpa dos problemas consiste na " falta de previsibilidade" para conter os preços dos combustíveis, inclusive do diesel utilizado por milhares de caminhoneiros que vêm paralisando todo o País, algo previsível e visto por todo mundo. Há muito tempo. Menos o atual governo que, previsivelmente, só olha para o próprio umbigo e para aquilo que lhe garanta o bem-estar atual e futuro.
PONTO MORTO
Segunda-feira, (21), ao passar pela BR-101, por volta das 5 da manhã, deu pra ver o que vinha por aí, e nos próximos meses, em termos de repúdio ao governo e às políticas econômicas implementadas a partir de vários reajustes de preços. Durante boa parte do percurso (viajava de Niterói para Quissamã), vi que algumas categorias já estavam se mobilizando para reivindicar seus direitos - muitos, aliás, num país injusto, corrupto e que costuma jogar a conta, sempre, nas costas de quem produz - e os caminhoneiros são um dos segmentos mais expressivos, uma vez que o transporte de cargas por aqui representa ( me corrijam se estiver errado) quase 80% da produção nacional e o (des) governo Temer tem deixado tudo que lhe interessa "correr frouxo", como o aumento dos combustíveis e, neste particular, do óleo diesel, vital para quem trafega por estas nossas estradas perigosas, cansativas, caras e desproporcionais pelos preços praticados e os serviços oferecidos. Naquele hora da madrugada, via-se caminhões e centenas e centenas de brasileiros, que trabalham duro, de sol a sol, muitas vezes dia após dia, fazendo o que a maioria do país teria de fazer, isto é, cruzando os braços de maneira pacífica, sem prejudicar ninguém, mas mostrando sua contrariedade a um sistema perverso, acostumado a fazer o que quer, a hora que quer, mandando a conta por tanta corrupção e injustiças para quem produz, seja nas estradas, seja fora delas. Tomara que a paralisação, que vem ganhando força e um número cada vez maior de adeptos - apesar dos muitos prejuízos, necessários quando se tem objetivos tão nobres (os 'caras' só querem ter o direito de trabalhar dignamente) represente a volta daqueles movimentos populares que abalaram os alicerces da República, propiciando olhares mais atentos da Justiça com consequências imediatas, o início da grande faxina nacional, na política e em boa parte de outros setores - como os empresariais acostumados à prática do 'é dando que se recebe' - e, claro, faça com que o governo, mesmo ao apagar das luzes e sendo ele impopular, corrupto, perdulário, ineficiente, ineficaz e, agora, inconsequente, reflita sobre mais este grande problema causado pela falta de sensibilidade em saber que quando se para de transportar os produtos pelas estradas, o comércio para, os veículos param, o País, praticamente, todo para. Sendo assim, Temer, Padilha, Moreira e demais membros do governo mais impopular, corrupto, perdulário, ineficiente, ineficaz e inconsequente de todos os tempos, façam o que vocês não fizeram nestes dois anos desde que saíram dos bueiros, ops, dos bastidores e do papel de coadjuvante do PT (se é que o PMDB/MDB algum dia o foi), mexam-se, parem de só pensar na politicagem e em seus próprios interesses e tirem os traseiros das cadeiras para acabar com o protesto pela alta do diesel e mais este caos provocado por serem tão impopulares, corruptos, perdulários, ineficientes, ineficazes, inconsequentes. E parados.
segunda-feira, 21 de maio de 2018
PRA COMEÇAR A SEMANA
Aos amigos, a lei. Aos inimigos, o rigor da lei. E àqueles que não são do grupo, sempre, a injustiça.
quinta-feira, 17 de maio de 2018
PANORAMA
20 ANOS EM 2 (DE ATRASO)
Tem viralizado nas redes sociais uma mensagem em que o (s) autor (es) chama (m) a atenção para a pouca - ou quase nenhuma - importância que os brasileiros vêm dando aos abusivos aumentos de preços autorizados pelo atual governo nos últimos meses (reajustes salariais em nenhuma esfera federal, estaduais e municipais). Diz o texto: gasolina comum quase R$5; planos de saúde bem maiores que a inflação acumulada; contas de luz, cerca de 25%; tributos, de um modo geral, incompatíveis com a realidade de desemprego e inflação disfarçada e tantas outras formas de se meter a mão no bolso de milhões de famílias desesperadas pois não conseguem ficar adimplentes e honrar com seus compromissos ( diferente do que alguns pensam, o povo brasileiro se sacrifica para manter o 'nome limpo')". E continua: - Nenhuma greve....nenhum dia sem abastecimento...O que acontece com o povo brasileiro? Vai continuar sendo esse cachorrinho manso que não se rebela? Continuar aceitando ser palhaço e pagando a conta da corrupção? Cadê o #vemprarua??? Cadê os batedores de panela? Quem vai nos defender??? Nós mesmos!"
LULA "SEM PROTEÇÃO"
PARTIDO DA BOQUINHA
Os advogados de Lula, apontado como o idealizador do maior projeto criminoso de poder da história da República, vêm dizendo que o ex-presidente é vítima de Lawfare. Mas que diabo é isso? Lawfare, a grosso modo, é uma guerra travada por meio da manipulação das leis para atingir alguém que foi eleito como inimigo político. É o uso (muitas vezes) abusivo da lei como uma arma de guerra. É a estratégia de utilizar - ou abusar - do direito como um substituto de tradicionais métodos militares para obter sucesso em um conflito. Segundo o site Jusbrasil, "numa democracia é necessário que a lei seja obedecida; o Estado, dessa forma, se vale do uso da lei para atacar aqueles/aquilo que considera como inimigo. Desenhando: dar um ar de legalidade aos abusos. Sabe quando alguém diz que apesar do impeachment ter seguido os trâmites legais, ainda assim ele foi golpe? Tipo quando o diabo, para tentar Jesus, usou as palavras de Deus? Pois, quem defende isso defende que houve, no Brasil, uma lawfare e que Dilma saiu derrotada"... Para os advogados de Lula, há a prática de lawfare, pois, para deslegitimar o ex-presidente, há manipulação do sistema legal, abuso de direito, tentativa de influenciar a opinião pública, judicialização da política e promoção de desilusão popular. Tudo uma bobagem do tamanho das muitas praticadas pelos 13 anos do partido do 13, o partido da boquinha, vulgo PT. A bem da verdade, isso só chegou ao ponto que chegou porque houve mobilização popular, a Justiça começou a agir pra valer e, claro, o povo acordou e viu que os políticos e seus partidos, praticamente, sem exceção, existem não para nos representar e fazer o melhor e, sim, para se apropriarem do Estado e dos cofres públicos. Assim, pagos por eles, através do muito que a corrupção rendeu - e rende - criam factoides e falam em lawfares e outras tantas expressões para tentar defender o indefensável como foram os crimes praticados por Lula e por todos que o seguiram pelos caminhos obscuros dos mais imundos esgotos de uma República que começa a ser reconstruída.
O governo de Michel Temer tem sido apontado como um dos piores da história do Brasil. Sem falar na (im) popularidade do presidente cujo índices de (des) aprovação - para ambos - não têm mais como despencar. O festival de erros sucessivos e desmandos - sem falar nas muitas denúncias de corrupção, aumentos de preços constantes, paralisação de obras e projetos importantes e na insistência de aprovar reformas - chegou a um ponto tão crítico que até para marcar seus dois anos (o impeachment de Dilma completou seu segundo "aniversário" dia 12) à frente do governo os marqueteiros criaram um slogan de fazer inveja a qualquer oposição que se preze. E tudo por causa do próprio governo desastrado, desarranjado e no apagar das luzes típico de um fim de festa e, no caso da peça publicitária em questão, de uma vírgula em uma frase mal
formulada em um convite. Para uma cerimônia comemorativa dos dois anos do atual presidente no
cargo, foi redigido e distribuído um convite com os seguintes dizeres:
“O Brasil voltou, 20 anos em 2”. A ideia era dizer que em apenas dois
anos o país voltara aos trilhos e à retomada do crescimento da economia e
da ordem política. Mas numa sociedade em que a dubiedade impera, não
deu outra. A mensagem passou a impressão – até mesmo para Michel Temer –
de que o país regredira duas décadas em sua gestão (o que para muitos é a mais pura verdade). Um convite oficial com texto dúbio. Não poderia haver desastre maior.
E Temer não gostou nada da escorregada no português. O marqueteiro do
Planalto Elsinho Mouco (palavra que em nosso idioma significa “surdo”) e
também o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco (palavra que em
nosso idioma significa “verdadeiro”), foram chamados para ouvir uma
bronca de Michel Temer (palavra que em nosso idioma significa “recear”). Esperneios e demissões à parte (o redator do convite já foi demitido), o alerta e o dedo em riste de Temer nas caras de Franco e Mouco só serviram para comprovar, mais uma vez, que o governo é oportunista, incompetente, desleixado, casuísta e desleixado. Bem como corrupto e totalmente desacreditado ao ponto de o País não ver a hora de chegar o 1° de janeiro quando deverá tomar posse um novo governo constituído por pessoas eleitas pelo voto da maioria.
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Tem viralizado nas redes sociais uma mensagem em que o (s) autor (es) chama (m) a atenção para a pouca - ou quase nenhuma - importância que os brasileiros vêm dando aos abusivos aumentos de preços autorizados pelo atual governo nos últimos meses (reajustes salariais em nenhuma esfera federal, estaduais e municipais). Diz o texto: gasolina comum quase R$5; planos de saúde bem maiores que a inflação acumulada; contas de luz, cerca de 25%; tributos, de um modo geral, incompatíveis com a realidade de desemprego e inflação disfarçada e tantas outras formas de se meter a mão no bolso de milhões de famílias desesperadas pois não conseguem ficar adimplentes e honrar com seus compromissos ( diferente do que alguns pensam, o povo brasileiro se sacrifica para manter o 'nome limpo')". E continua: - Nenhuma greve....nenhum dia sem abastecimento...O que acontece com o povo brasileiro? Vai continuar sendo esse cachorrinho manso que não se rebela? Continuar aceitando ser palhaço e pagando a conta da corrupção? Cadê o #vemprarua??? Cadê os batedores de panela? Quem vai nos defender??? Nós mesmos!"
Apesar de ser redundante e meio injusto, se pretende insinuar haver generalização (muitos vêm fazendo sua parte, até nós aqui neste modesto espaço), as palavras servem para reforçar algo que boa parte da Justiça, dos veículos de comunicação e, até, as próprias redes fazem todos os dias ao publicarem palavras de ordem contra a corrupção institucionalizada e enraizada para defender os interesses de políticos e outros acostumados à boa vida propiciada pelas 'canetadas' - muitas, aliás - mantenedoras da roubalheira em que transformaram o País. Agora, se pretendem mobilizar a população para denunciar, ainda mais, os muitos crimes praticados nos Três Poderes, a malversação de dinheiro público, o toma lá dá cá flagrante no Congresso Nacional, nas assembleias, nas câmaras, nos governos estaduais e prefeituras, o perdularismo, o nepotismo e a importância de se refletir bem em quem votar nas eleições (nas duas que acontecem de dois em dois anos), estamos de acordo e dispostos a continuar exercendo esta que é nossa obrigação profissional e, antes de tudo, cívica porque pretende deixar um mundo e um Brasil melhor para tantos quantos pudermos.
LULA "SEM PROTEÇÃO"
A 6ª Vara Federal de Campinas, no interior paulista, suspendeu todos os benefícios a que Lula (PT) tem direito como ex-presidente, com exceção da casa, comida, roupa lavada e demais benefícios dos quais "faz jus" como chefe da organização criminosa e por ter surrupiado milhões de reais da Nação através da lavagem de dinheiro e corrupção praticada pelo capo. Entre outras coisas, o juiz Haroldo Nader determinou que a União retire do ex-presidente um cartão corporativo, quatro seguranças, dois motoristas e dois assessores. No pedido, o magistrado defende que os benefícios não seriam mais
necessários em virtude da prisão do ex-presidente, que desde o dia 7 de
abril cumpre pena estabelecida pelo juiz Sérgio Moro na carceragem da
Polícia Federal, em Curitiba (PR). Em sua decisão, o juiz diz que
ocorre desvio da finalidade, custeados pelo erário, com a manutenção e
custeio de seguranças individuais, veículos com motoristas e assessores,
“a um ex-presidente que cumpre pena longa, de 12 anos e um mês de
reclusão, mesmo que com a possibilidade de progressão, além de mera
expectativa no momento, ocorreria apenas após mais de dois anos”.Ele também ressalta que Lula está sob custódia permanente do
Estado, em sala individual, ou seja, sob proteção da Polícia Federal,
que lhe “garante muito mais segurança do que tivera quando livre, com
alguns agentes a acompanhar-lhe aonde fosse e ainda justifica que o ex-presidente não precisa dos dois veículos, uma vez
que qualquer deslocamento dele só ocorrerá “sob escolta da Polícia
Federal.” Em relação aos assessores, o despacho informa que não há
justificativa razoável, já que o ex-presidente está detido, apartado dos
afazeres normais, atividade política, profissional e até mesmo social. Ao
final do despacho, o juiz Nader diz que o Ministério Público Federal
pode solicitar vistas do processo, e que caberá à União a suspensão
imediata dos benefícios.
PARTIDO DA BOQUINHA
Mas como o PT de Lula, da senadora Gleisi Hoffmann e da 'companheirada' (que ainda sonha em um dia voltar às origens das boquinhas e às muitas incoerências políticas) não desiste nunca - tampouco aqueles que acreditam num grande complô e na teoria da conspiração contra eles, alguns dos muitos advogados caros e renomados de Lula e do partido publicaram uma nota falando da decisão que, para eles, causa “perplexidade”. Os advogados alegam ainda que “nenhum juiz pode retirar direitos e prerrogativas instituídas por lei a ex-presidentes da República”. Em nota publicada na tarde desta quinta-feira (17), os advogados citam parecer dos professores Lenio Luiz Streeck e André Karam Trindade sobre a matéria, em que afirmam que as prerrogativas são “vitalícias e não comportam qualquer tipo de exceção”. E mais: - A ação em que foi proferida essa decisão tem manifesto caráter político, já que promovida por integrantes de movimento antagônico a Lula e com o claro objetivo de prejudicar sua honra e sua dignidade. Lula teve todos os seus bens e recursos bloqueados por decisões proferidas pela 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba e pela 1ª. Vara de Execuções Fiscais Federais de São Paulo, não dispondo de valores para sua própria subsistência e para a subsistência de sua família e muito menos para exercer a garantia da ampla defesa prevista na Constituição Federal. A decisão agora proferida pela 6ª. Vara Federal de Campinas retira de Lula qualquer apoio pessoal que a lei lhe assegura na condição de ex-Presidente da Republica, deixando ainda mais evidente que ele é vítima de “lawfare”, que consiste no mau uso e no abuso das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política".
CAÇA ÀS BRUXAS?
Os advogados de Lula, apontado como o idealizador do maior projeto criminoso de poder da história da República, vêm dizendo que o ex-presidente é vítima de Lawfare. Mas que diabo é isso? Lawfare, a grosso modo, é uma guerra travada por meio da manipulação das leis para atingir alguém que foi eleito como inimigo político. É o uso (muitas vezes) abusivo da lei como uma arma de guerra. É a estratégia de utilizar - ou abusar - do direito como um substituto de tradicionais métodos militares para obter sucesso em um conflito. Segundo o site Jusbrasil, "numa democracia é necessário que a lei seja obedecida; o Estado, dessa forma, se vale do uso da lei para atacar aqueles/aquilo que considera como inimigo. Desenhando: dar um ar de legalidade aos abusos. Sabe quando alguém diz que apesar do impeachment ter seguido os trâmites legais, ainda assim ele foi golpe? Tipo quando o diabo, para tentar Jesus, usou as palavras de Deus? Pois, quem defende isso defende que houve, no Brasil, uma lawfare e que Dilma saiu derrotada"... Para os advogados de Lula, há a prática de lawfare, pois, para deslegitimar o ex-presidente, há manipulação do sistema legal, abuso de direito, tentativa de influenciar a opinião pública, judicialização da política e promoção de desilusão popular. Tudo uma bobagem do tamanho das muitas praticadas pelos 13 anos do partido do 13, o partido da boquinha, vulgo PT. A bem da verdade, isso só chegou ao ponto que chegou porque houve mobilização popular, a Justiça começou a agir pra valer e, claro, o povo acordou e viu que os políticos e seus partidos, praticamente, sem exceção, existem não para nos representar e fazer o melhor e, sim, para se apropriarem do Estado e dos cofres públicos. Assim, pagos por eles, através do muito que a corrupção rendeu - e rende - criam factoides e falam em lawfares e outras tantas expressões para tentar defender o indefensável como foram os crimes praticados por Lula e por todos que o seguiram pelos caminhos obscuros dos mais imundos esgotos de uma República que começa a ser reconstruída.
quinta-feira, 10 de maio de 2018
MEMÓRIAS DE UM CÁRCERE
O ex-presidente de um Brasil que ninguém quer mais (só aqueles que têm mandato, foro privilegiado e levam outras vantagens na Lei de Gérson, certo?), Lula da Silva, completou seu 'mesversário' preso em Curitiba. Mas não numa prisão daquelas típicas para quem cometeu crimes hediondos como ele de, por exemplo, matar milhões de pessoas por falta de uma saúde de qualidade; deixar um legado de milhões de desempregados e milhares de jovens sem educação digna; milhares de pessoas perambulando pelas ruas por falta de políticas sociais de combate às drogas; escândalos como mensalão, petrolão e tantos outros que proliferaram durante o reinado do PT, mancomunado, sempre, pelo velho PMDB (que agora vem travestido de MDB), etc. Para se ter ideia do País injusto em que vivemos, o autor do maior projeto criminoso de poder tem sido mantido numa 'salinha' com todas as regalias que um prisioneiro comum não tem (só os políticos iguais a ele), a um custo de R$ 300 mil, ou seja, caso continue por mais 11 meses, quase R$ 4 milhões. A salinha tem esteira para exercícios diários, uma TV de 32", frigobar (alguém duvida que não rola umas biritas?), visitas a qualquer dia e hora, de "Amante" ou não ( a presidente do PT, Gleise Hoffmann é uma delas) e sabe-se lá mais o quê? Mesmo assim, é bem provável que o maior larápio da história do Brasil ainda esteja reclamando do lugar por não contar com uma academia de ginástica, uma destilaria de bebidas alcoólicas e uma fábrica de charutos cubanos naquele lugar onde ele, certamente, vai comandar a campanha eleitoral e o plano B do partido rumo ao Palácio do Planalto, uma vez que lhe foi negado qualquer habeas corpus até o momento.
AGORA É PRA VALER
Enquanto as pseudo-estruturas partidárias vigentes no País, principalmente, as maiores como PSDB, PMDB, DEM, PP, PSD e até o PT, se digladiam e discutem métodos para herdar os votos do ex-ministro Joaquim Barbosa (recém-sepulto, exatamente, por tais estruturas e métodos), a candidatura do deputado Jair Bolsonaro parece se consolidar ainda mais pois a população tem demonstrado o desejo por outsiders (tanto Barbosa com Luciano Huck vinham bem nas pesquisas) e outros nomes com forte apelo para propor mudança de paradigmas na arte de governar. Se Joaquim Barbosa preferiu não continuar na "guerra', Bolsonaro vai fazer de tudo para conquistar novos territórios - conquistados ou não - no caso, votos do ex-ministro que, como ele, não está alinhado com os tais esquemas partidários, não tem envolvimento nas denúncias de corrupção, muita estrutura partidária, suporte econômico e simpatia da mídia, mas possui como principal capital o passado limpo e um forte apelo popular em relação a várias propostas factíveis e suficientes para mantê-lo 'vivo'. Além disso, Bolsonaro tem tido coerência, levando-o a desfrutar de credibilidade, principalmente, em relação àqueles que não aguentam mais tanta corrupção, mentira e promessas não cumpridas. Sendo assim, num meio onde predominam as más qualidades, tal qual o ex-ministro que optou nem permitir seu nome na disputa, Bolsonaro deverá sofrer muita pressão por parte dos adversários e também de grande parte da mídia nos próximos cinco meses. Mas como bom soldado, patriota e defensor da ética, da moral e bons costumes, e pela experiência parlamentar de quase 32 anos, muitos acreditam que ele continuará no desafio de chegar ao segundo turno contra alguém do 'velho sistema' que fará de tudo para não vê-lo subir a rampa do Planalto.
SÁBIAS PALAVRAS
Minha velha e sábia avó - como costumam ser todas as velhas e sábias
avós - dizia que "quem com porcos se junta, farelo come"... E deve ter
sido este um dos ensinamentos que dona Benedita Gomes, mãe do
ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, deve
ter-lhe dado durante a árdua, porém, irrepreensível vida, fazendo-o
mudar de ideia em relação às disputas para presidência da República e
desistir da vida política. Pelo menos aquela de mandato eletivo,
espera-se. Lembro-me muito bem do dia em que ele, durante a posse como
presidente do STF, foi homenageado (mais conhecido como cercado de
hipocrisia pela maioria) por várias autoridades - felizmente, não pela
então presidente Dilma Rousseff que, logo depois, sofreria o
impeachment, livrando o País de parte do sofrimento - inclusive, por sua
'mãezinha' (como ele chamou a velha e sábia Benedita várias vezes
durante seu discurso como representante maior da Justiça brasileira,
esta, sim, com autoridade suficiente para falar) que, entre outras
revelações, humildes, sinceras, contagiantes e superemocionantes, disse
que tudo que fez pelo filho foi interceder: " O que eu dei foi
oração, ele lutou por conta própria”, contou. Todo o Brasil sabe - e
viu durante os muitos embates no plenário do STF, principalmente, contra
o lesa-Pátria e arrogante 'colega' Gilmar Mendes - que Joaquim Barbosa,
um homem negro e nascido pobre, muito pobre, aliás, de mãe analfabeta,
deu duro para chegar onde chegou e tem uma intelectualidade e
saber jurídico de fazer inveja a qualquer um, talvez, pré-requisitos
demais para receber apoio da classe política que tem, exatamente, isto
ao contrário. Todo mundo sabe, também, que dona Benedita deu muito mais
ao filho e que o caráter, o discernimento e a grande experiência nos
bastidores, ou não, dos podres poderes da República pesaram,
sobremaneira, na difícil decisão de não entrar na disputa pelo PSD,
partido ao qual está filiado e que não deve ter feito muita questão de
ver alguém apoiado 'pelas massas' tendo chances de chegar lá e causar
transtornos, incômodos e estragos na vida mundana de Brasília e no resto
profano do País constituído de representações contaminadas por
políticos que em qualquer lugar decente estariam passando o resto de
suas vidas numa masmorra ou, até, num paredão de fuzilamento. Finalmente,
todos sabemos que, numa disputa, pra valer, numa falsa democracia, mas
com fortes tendências ao anti-establishment, ou seja, para apoiar
qualquer um que tenha indicativos de mudanças do que aí está (o
continuísmo, a mesmice, a roubalheira, a corrupção institucionalizada, a
transgressão à leis e ao direito de ir e vir) é muito difícil para um outsider ter chances de entrar no 'jogo', sequer chegar ao
segundo turno e vencer as eleições. Sendo assim, a classe política
atual, aquela desqualificada, desonesta e que torce o nariz para o que
chamam de 'direita e moralista e demais', só tem como argumento dizer
que Joaquim Barbosa - bem como Jair Bolsonaro - "não tem chance, não tem
plataforma, não tem experiência para gerir um País como o Brasil, tem medo, ou deve ter algo estranho que o impede de participar do pleito", como
insinuaram outros pré-candidatos, estes sim, estranhos e sem moral para
falar de fichas-limpas como Barbosa e Bolsonaro que
representam uma grande parcela da população ávida por um Brasil livre de
tanta corrupção e desvio de dinheiro público em diversos níveis. Se seus votos irão migrar para Marina, Álvaro Dias, Ciro Gomes ou Geraldo Alckmin, mais alinhados com os velhos esquemas partidários, só o tempo e as urnas dirão.
LUGAR DE CORRUPTO
O Brasil só vai diminuir, drasticamente, os índices pavorosos e
escandalosos de corrupção quando alguém tiver a coragem de mudar leis
que impedem, por exemplo, que ladrões de dinheiro público que estejam
ocupando a chefia de um Executivo, de qualquer das esferas, seja
investigado, processado, julgado e preso se for comprovada toda aquela
culpa a eles imputada por provas incontestáveis como malas e
apartamentos cheias de dinheiro "de origem e destinação desconhecidas" (aliás, por que não pedem a KGB de Putin para dar uma mãozinha pra saber de
quem são?). Tudo de maneira automática e célere de modo a não dar-lhes
nenhum privilégio que lhes permita continuar ocupando cargos e dirigindo
cidades, estados e a própria Nação. Tal como ocorre hoje, onde essa
gente desqualificada, amoral, imoral, sem amor à Pátria, sem ética,
desumana e, claro, corrupta, lavadraz e gatuna, fica imune às leis e
protegida por tais privilégios garantidos pela Constituição e por juízes
de instâncias superiores que lhes permitem continuar roubando, mentindo,
enganando e gastando mal o dinheiro dos outros. No caso, o nosso, aquele que
deveria servir pra melhorar a saúde, a educação, os transportes, os
salários, as aposentadorias, a segurança, etc., e não para que os políticos se sirvam dele com faz a maioria por aí.
terça-feira, 8 de maio de 2018
PRA COMEÇAR A SEMANA
Lá em Portugal se diz que visitantes sempre dão prazer. Senão quando chegam, pelo menos quando partem. Por aqui, podemos dizer que os políticos também (principalmente aqueles que só fazem bobagens).
sexta-feira, 4 de maio de 2018
RADICALIZAR É PRECISO?
Muita gente já começa a comparar as campanhas do presidenciável Jair Bolsonaro com as de Donald Trump, ou seja, aquelas que conduziram alguém meio desacreditado à vitória nas urnas. Muita gente começa até a comparar os dois. Apesar de algumas bandeiras semelhantes, as carreiras são bem diferentes pois enquanto um entrou na política após cumprir carreira militar o outro seguiu o caminho empresarial de sucesso até chegar à Casa Branca. Nacionalista, conservador, polêmico, crítico da imprensa e defensor do armamento do cidadão e a imposição de barreiras à imigração. Essa é a descrição do presidente americano Donald Trump, mas pode servir também para retratar o pré-candidato brasileiro em alguns aspectos. Quando comparado a Trump pela imprensa internacional, o deputado e ex-militar afirmou em redes sociais que é diferente do americano."Há uma diferença enorme entre ele e eu", disse em vídeo postado no Facebook no final do ano passado. "Nos rotulam de populistas e também de extrema direita. Nós não somos isso", afirmou. Com tantas especulações a respeito, o início das campanhas oficiais, o crescimento da candidatura Bolsonaro se consolidando mais, principalmente, após a prisão do líder e quadrilheiro do PT e a surpresa nos dois primeiros anos de governo de Donald Trump (chamado de 'maluquinho' por ter tido a coragem de colocar em prática ações consideradas fortes demais e que contrariavam grandes interesses), pensar nas semelhanças dos dois e na possibilidade de ambos serem colegas como chefes de estado de nações tão complexas e cheias de contrastes como são os EUA e o Brasil (apesar das realidades bem diferentes) é algo que não pode mais ser descartado, nem por especialistas, nem por aqueles que costumam torcer o nariz para a tendência mundial de se acabar com o establishment (nos EUA foram décadas de Bushes e Clintons e no caso brasileiro PT e PSDB que se alternam no poder desde 1994) e dar oportunidade àqueles que mostram algo novo, diferente, às vezes revolucionário como são as propostas de Trump e Bolsonaro. Mas é possível traçar um paralelo entre os dois? Além do discurso inflamado antiestablishment, o patriotismo exacerbados (proteção ao mercado local diante do avanço de empresas chinesas), o armamento da população para combater o terrorismo, no caso americano e a bandidagem, em nosso caso, as barreiras contra imigrantes (proteção de seus países contra a entrada de extremistas), a educação tradicional voltando aos lares americanos do norte e do sul, tem-se o nacionalismo dos dois como principais bandeiras, visto até nos bordões: Trump usa o "América em primeiro lugar" enquanto Bolsonaro defende o "Brasil acima de tudo" e as pessoas querem ouvir isto, seja como grito de guerra, seja como estratégia para se ganhar uma eleição. Se a radicalidade dos dois é a fórmula para se vencer eleições e produzir as mudanças necessárias só saberemos com a vitória de Bolsonaro, em outubro, e/ou com a reeleição de Trump, em 2020. Até lá, ter-se-ão muito chão a percorrer e obstáculos a superar.
Nacionalista,
conservador, polêmico, crítico da imprensa e defensor de bandeiras como o
armamento do cidadão e a imposição de barreiras à imigração. Essa é a
descrição do presidente americano Donald Trump, mas pode servir também
p... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/02/01/jair-bolsonaro-e-a-versao-brasileira-de-donald-trump.htm?cmpid=copiaecola
Nacionalista,
conservador, polêmico, crítico da imprensa e defensor de bandeiras como o
armamento do cidadão e a imposição de barreiras à imigração. Essa é a
descrição do presidente americano Donald Trump, mas pode servir também
p... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/02/01/jair-bolsonaro-e-a-versao-brasileira-de-donald-trump.htm?cmpid=copiaecola
quinta-feira, 3 de maio de 2018
BOLSONARO EM PRIMEIRO
Acaba de sair mais uma pesquisa realizada pelo Instituto Paraná (devidamente registrada no TSE sob o número BR-02853/2018) onde Jair Bolsonaro aparece em primeiro lugar na preferência dos eleitores para a presidência da República. Isto num primeiro cenário só entre pré-candidatos que estão em condições legais, sem trânsito em julgado e, principalmente, fora das prisões. A pesquisa entrevistou 2.002 pessoas com mais de 16 anos entre os dias
27 de abril e 2 de maio em todos os estados da Federação e apontou o deputado, agora do PSL-RJ, liderando com 20,5% das intenções de voto, seguido por Marina Silva (REDE), com 12%; Joaquim Barbosa (PSB) com 11%; Ciro Gomes (PDT) com 9,7%; Geraldo Alckmin, do PSDB, (8,1%); Álvaro Dias, do PV, (5,9%); Fernando Haddad, do PT (possível plano B se for confirmada a Ficha Suja -sujíssima, aliás- de Lula) com 2,7%; Manuela D'Ávila, do PC do B (2,1%); Michel Temer, do PMDB, (1,7%); Flávio Rocha, do PRB (1,0%) e outros nomes citados com 2,9%. Foram realizados três cenários, dois deles sem a presença do ex-presidente Lula, que está preso desde o dia 7 de abril. Nos outros dois cenários, inclusive com a presença pouco possível e muito improvável do autor do maior projeto criminoso de poder, o ex-presidente lidera com
27,6% das intenções de voto contra Jair Bolsonaro em segundo, com 19,5%,
seguido por Joaquim Barbosa com 9,2%. Finalmente, num terceiro cenário criado simula-se um apoio do PT ao candidato Ciro Gomes.
Aqui, Jair Bolsonaro volta a liderar com 20,7%, porém, apesar do
hipotético apoio a Ciro, quem avança são os pré-candidatos Marina Silva
(13,3%) e Joaquim Barbosa (11,2%). Também teve outro ponto relevante da pesquisa relacionado à pergunta sobre qual candidato o
ex-presidente Lula deveria apoiar caso não concorra. Marina Silva
apareceu em primeiro, com 15%; seguido por Ciro Gomes com 11,8% e Fernando
Haddad com 11,5%. Como se vê, apesar de ainda faltar um bom tempo para as eleições de outubro - cinco meses costumam revelar muitas coisas e às vezes durar quase uma eternidade - e em termos de previsões eleitorais todo cuidado é pouco. A posição de Bolsonaro está muito longe de ser considerada confortável e ele, pela experiência política que tem, bem como sua enorme legião de apoiadores, sabem bem disso e precisam manter os pés no chão, mostrando muito mais do que amor à Pátria, respeito às religiões, caça aos desordeiros, aos bandidos, aos corruptos. Precisam, Bolsonaro, sua equipe, seus homens da campanha, os políticos que começaram a se aproximar e, principalmente, os milhões de brasileiros e brasileiras simpáticos a estas ideias, acreditarem que Jair Bolsonaro representa algum tipo de mudança. Para melhor.
O BRASIL QUE (NÃO) QUEREMOS
O Brasil que todos queremos é aquele em que pessoas acusadas de
corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de justiça,
independente do dinheiro e poder que tenham e cargo que ocupem, não
sejam beneficiadas por foros privilegiados e continuem gozando qualquer
benefício que os permita ficar livres rindo de nós e fazendo cara de
paisagem como se anjos fossem. É o caso do presidente Temer que mesmo
com todas aquelas provas - pra lá de robustas - de que praticou diversos
crimes ainda tem a desfaçatez de se dizer vítima de "perseguição da PF,
da imprensa e dos adversários políticos". Vivemos num país que apesar
de todo aquele envolvimento direto dele com lavagem de dinheiro, através
de reformas em casas de familiares,transações imobiliárias para ocultar
bens, o apoio à empresas ligadas aos Portos, a mala de dinheiro
entregue a amigos e assessores, a compra descarada de deputados para
arquivar denúncias, a Justiça tem de esperar até o fim do mandato para
colocar as garras nele e, esperamos, um bom par de algemas ( ah, não,
isso não pode porque é ex-presidente, tem mais de 70 anos, um filhinho
de sete anos, etc) ou uma tornozeleira eletrônica (ah, também não porque
não fizeram licitação pra comprar) caso se comprove que o ainda
presidente Temer fez o que fez e vai pra televisão jurar que não fez
nada de errado estando na política há mais de 30 anos. Este é o país que
nem eu nem qualquer brasileiro - com exceção dos políticos e demais
corruptos - queremos.
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