quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

FAKE NEWS

Mais conhecido como notícias falsas, é um termo novo, ou neologismo, usado para se referir a notícias fabricadas que não têm nenhuma base na realidade (no máximo uma fumacinha) mas são apresentadas como sendo factualmente corretas. Com o surgimento da internet e suas redes sociais cada vez mais populares e capazes de espalhar as notícias - falsas ou não -, com uma velocidade nunca dantes imaginada e poder de fogo suficiente para provocar grandes destruições em todas as áreas, as fake news (que às vezes visam lucro financeiro) vêm repercutindo muito no campo da política, onde procuram ser nocivas, como aconteceu, recentemente, com o  Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) e a eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Em sua controversa conta no Twitter, Trump se referia às fake news com críticas diretas à imprensa em meio a denúncias de bots (robôs virtuais simuladores de ações humanas) que compartilhavam milhares de notícias falsas sobre a adversária de campanha Hillary Clinton, durante o período eleitoral. E, aí, deu no que deu. A verdade não vive o seu melhor momento. Na sociedade da informação e dos conteúdos virais, as inverdades - ou completas mentiras, para ser mais claro - ganham força nas redes sociais e apps de mensagem, como o WhatsApp. Por aqui, abaixo da linha do Equador, prolifera a  “era da pós-verdade” (movimento caracterizado pela valorização dos conteúdos carregados de emoção ou opinião em detrimento de informações devidamente verificadas) que reina em textos, imagens e áudios. Exemplos são as pesquisas de opinião para as eleições de 2018 para presidente da República, onde os grupos de Bolsonaro e Lula, que se alternam nos primeiros lugares - segundo seus simpatizantes - travam uma verdadeira guerra de fake news e cada qual, a sua maneira e com os dispositivos que dispõe, usa e abusa deste recurso. Como não há legislação específica, tampouco meios para se combater isto, continuam despontando notícias de sátira e histórias comprovadamente falsas mas que têm um enorme apelo popular na cultura e são consumidas por milhões de pessoas. Como acaba de acontecer na "renúncia" de Tiririca para a entrada de um suplente que sequer disputou a última eleição, os mais de 50% de votos nulos e abstenções provocando um novo pleito com candidatos novos e tantos outros fake news curiosos e engraçados.