quinta-feira, 16 de novembro de 2017

MAMMA MIA, AZZURRA

Vivo fosse, 'vovô Eugenio' estaria com os olhos esbugalhados, num canto da casa, chorando pela eliminação da seleção italiana da Copa do Mundo da Rússia, ano que vem. Tal qual em 1970, no final contra o Brasil, onde ganhamos a partida por 4 x 1 e a copa do México- cena que me lembro de ter visto como uma criança que ainda não entendia muito bem as coisas do coração - e da qual nunca me esqueci. Uma pena para todos, independente de serem ou não italianos, pois a squadra azzurra, tal qual a nossa, a "canarinho" (primeira a se classificar), tem tradição no esporte bretão e também sempre trazia novas emoções durante as partidas. No entanto, a desclassificação era uma espécie de morte anunciada pois há muito tempo não aparecia alguém como Piola, Riva, Mazzola, Rivera, Tardelli, Rossi, Baresi, Baggio, Pirlo. Só um esforçado Buffon, obrigado a jogar ao lado de uma equipe velha, sem charme e sangue novo cujo resultado foi o insucesso transpaltino no apuramento para a Rússia 2018. Uma pena para vovô, seus descendentes e demais amantes do bom futebol e da Itália nossa.