quarta-feira, 11 de outubro de 2017

PRA INGLÊS VER

Só para variar, o Congresso Nacional, constituído por uma maioria corrupta e corporativista de corruptos e corporativistas representantes, mostrou que pretende manter todos os privilégios, principalmente, dos mandatários endinheirados, quase via de regra, corruptos e corporativistas. Isto porque acaba de aprovar - e ver sancionada pelo presidente Temer, do PMDB, os quais preferimos não qualificar - uma tímida reforma política que inclui a criação de um fundo com recursos públicos para financiar as campanhas (cortado de R$3 bilhões para "apenas" 1,5 bilhão, dinheiro suficiente para promover muitas melhorias na educação, saúde e segurança, por exemplo) e compensar o fim das doações de empresas, proibidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Também foi adotada uma cláusula de desempenho para os partidos (pretendendo diminuir seu número), o fim de coligações partidárias a partir de 2020 e a determinação de um teto de gastos para as candidaturas. Sem entrar no mérito se são importantes ou não, o que a sociedade questiona se eram as principais prioridades para se fazer uma verdadeira reforma que, para o velho dicionário Aurélio e o novo Dr. Google, é quando se "conserta, repara, restaura, emenda, corrige, retifica..." algo que só emperra a máquina e a mantém a serviço de uma minoria, no caso, o acesso e manutenção de políticos corruptos e seus patrocinadores que só pensam no próprio bolso, pouco ou nada fazem pela população e precisa ser extirpada o quanto antes, Aí, sim, ter-se-ia uma reforma que contemplaria aqueles que querem ter o direito de votar quando assim desejarem, assistir campanhas limpas, com candidatos cândidos - ou pelo menos sem processos judiciais ou quaisquer outras pendências (incluindo as protegidas pela imunidade parlamentar e pelos tais foros), o fim dos privilégios e tantos outros sonhos que os corruptos e corporativistas políticos nacionais não querem.