quarta-feira, 27 de setembro de 2017

SANTOS RÉUS

Em termos de combate e índices de corrupção, o Brasil está bem melhor que Dinamarca, Finlândia, Suécia, Nova Zelândia e Noruega. Juntas. O que está sendo feito contra Michel Temer, Aécio Neves, Lula da Silva, Paulo Maluf, Geddel Vieira e Sérgio Cabral, por exemplo, é a mais pura injustiça e uma perseguição implacável da população e boa parte da Imprensa contra aqueles que só querem o bem do País e nada fizeram para se apropriar de dinheiro público. Pelo menos é o que falam os acusados pegos com a mão na botija e pensam - vociferam e até blasfemam - seus bons, renomados e caríssimos advogados cuja defesa tem ido nesta direção ao dizer que seus clientes não falaram "tem que manter isso aí, viu..."; "matar delator antes de delatar" e "não têm nada a ver com tríplex, sítio e instituto"; "não lavaram sete milhões de dólares"; "não são donos da mala encontrada em bunker na Bahia contendo 51 milhões de reais" e que "corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa são parte integrante de uma grande peça de ficção escrita pelas mãos de juízes e procuradores como Sérgio Moro, Marcelo Bretas, Rodrigo Janot e do Tribunal de Recurso de Paris". E vinda da mídia produzida pela cabeça de jornalistas como nós que perseguimos a corrupção, principalmente, a política, que tantos problemas vem causando em termos de distribuição de renda, à saúde, à educação, à segurança e aos transportes, pois estes recursos desviados seriam destinados a estas áreas (ou alguém ainda duvida de quem paga a conta e que ela vem toda dos superfaturamentos?) Aliás, desvios que servem para pagar honorários advocatícios dos que negam que Temer, Aécio, Lula, Maluf, Geddel e Cabral tenham praticado os ilícitos, mas que a maioria dos brasileiros e brasileiros têm convicção que fizeram com os muitos cúmplices de uma grande quadrilha que tomou de assalto o Brasil nos últimos anos.