sexta-feira, 14 de julho de 2017

UM BRASIL DIFERENTE EM 2018. SERÁ?

Dependendo do que ocorra nos próximos dias, onde deputados e senadores poderão definir se o presidente Michel Temer sai, continua no Palácio, praticando seus suntuosos crimes à luz do dia e, secretamente no Torto, à noite, recebendo 'amigos e sócios' para discutir valores (não éticos, tampouco morais como deveria ser obrigação de todo homem e mulher de vida pública), o STF o puna de maneira mais severa - o que no íntimo eu e a torcida do Flamengo duvidamos - ou se proíbe a assunção de outros envolvidos na Lava Jato, como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia e do Senado, Eunício de Oliveira, fazendo com que a presidente daquela Corte, Carmem Lúcia, assuma, interinamente, até novas eleições serem realizadas, de maneira indireta, por deputados - outra aberração deste nosso Código Eleitoral cheio de vícios, dispositivos ultrapassados e prejudiciais à democracia - ou mesmo boa parte da voz rouca das ruas  e advinda das redes seja atendida, mudando a Constituição de forma a permitir eleições gerais - o que eu e a torcida do Corínthians também duvidamos -, a rejeição popular pela classe política pode ou não aumentar. Estamos há 15 meses do próximo pleito que, se tudo continuar como dantes - com ou sem quarteis, como o de Abrantes, que fique claro- irá definir quem serão os próximos a se beneficiar da boa fé do povo brasileiro e se apropriar de tudo que um presidente, um vice (nunca esta figura valeu tanto), um governador, um senador, um deputado estadual e um deputado federal têm "direito", isto é, a fazer muito pouco para que o País seja mais justo e a política não seja instrumento para apropriações indébitas, não cumprimento de promessas de campanha e, principalmente, um meio de se roubar a esperança e o sonho de milhões de pessoas. Entretanto, independente do que vão fazer, nos próximos dias, os deputados federais (Temer precisa de 172 votos para barrar a denúncia da PGR), os movimentos voltados para mostrar contrariedade, principalmente, às práticas dos congressistas e suas muitas benesses, incompatíveis com a realidade brasileira, têm de continuar, bem como as operações que pretendem impedir a continuidade de uma justiça que contemple, muito mais, quem é branco, rico, 'intelectual' ou amigo de políticos corporativistas, com foros privilegiados ou que, ano que vem, pertençam a listas fechadas e continuem a fazer tanto mal a Nação.