quinta-feira, 20 de julho de 2017

PAÍS DAS REFORMAS ERRADAS

Enquanto não se sanciona a lei que muda parte da CLT e outras reformas não vêm, como a mais injusta delas, a Previdenciária que vai, sim, retirar direitos adquiridos pelos trabalhadores, ficamos no aguardo da Reforma Política que pode(ria) acabar com mais uma daquelas formas vis de se conseguir um intento - geralmente imoral - através do Congresso Nacional: as emendas parlamentares e os demais benefícios oferecidos através dos "pacotes de bondades". É que a forma como são distribuídos, geralmente para beneficiar quem interessa aos governos, em todas as instâncias (vereadores, deputados e senadores já se acostumaram ao toma lá dá cá), faz parte das discussões sobre o que pode(ria) mudar para dar mais transparência à política. Se bem que, em muitos aspectos, vive-se no Mundo de Bobby onde a realidade é bem diferente do que quer o atual corporativismo que defende, por exemplo, a lista fechada para 2018. E o jogo duplo das ameaças, do pé em cada canoa e os muitos benefícios para quem foi eleito e se acha no direito de se considerar acima do bem e do mal. Pior, patrões do eleitor, do contribuinte, do cidadão que pode(ria) dar o troco ano que vem.