Maquiavel,
entre outras coisas, ensina que na política vale tudo para O Príncipe.
Conspiração, traição, roubo, mentira, negociata, etc. Tudo, mesmo. No
caso do Brasil, onde tem-se dois príncipes, de fato e de direito, e
milhares de ladrões, a maioria ainda solta e 'mandando por aí', é
público e notório que a luta de um é para não sair e do outro para
entrar. Almoços, jantares e outros encontros à parte, tudo indica que o
presidente da República, Michel Temer e o da Câmara, Rodrigo Maia - que
assume caso a pule de dez e a maioria das previsões se confirmem,
levando as denúncias do Procurador Geral, Rodrigo Janot, ao STF e ao
posterior afastamento -vêm se digladiando às claras ( basta ficar perto dele para ouvir) e muito mais às
escondidas como é praxe na política tupiniquim. E como Brasília não
para, nem durante o recesso parlamentar, é só aguardar mais um pouco
para que mais sujeiras apareçam encima e em cima dos tapetes e o dia D
chegue para que o Brasil pare de sangrar.