quarta-feira, 24 de maio de 2017

POLÍTICOS BRASILEIROS

Sem rodeios ou medo de retaliações, vamos direto à pergunta: Servem pra quê? Que me perdoem aqueles que, porventura, se sentem ofendidos pela maneira quase genérica (palavra bem adequada mesmo) e unânime ( Nélson Rodrigues errou nesta) pela qual os trato, principalmente, agora, após os últimos acontecimentos não só da mais expressa vilipendiação aos direitos, como da roubalheira quase institucionalizada que se instaurou no País, mas não tem como responder diferente daquilo que está nas mentes, nos corações e nas palavras proferidas por milhões de brasileiros e brasileiras, de norte a sul: Pra nada! Ou melhor, aliviando a barra dos poucos que ainda correm atrás - atrás mesmo, sendo este um dos problemas de nossa pretensa democracia - pra muito pouco! Deixando o aspecto da roubalheira de lado, só por agora, é exatamente o que faz a grande maioria daqueles que são eleitos para criar leis, no caso do Legislativo e executá-las, como o Executivo deveria fazer. Entretanto, os políticos brasileiros, em sua graaaaaande maioria, além dos muitos atos de corrupção e desvios, dos mais diversos, têm andado na contramão daquilo que prometem após a posse e da polpuuuuuuda remuneração (você tem ideia de quanto ganha, por exemplo, um senador, um deputado federal ou até mesmo um vereador de seu município?). Ou seja, promover o acesso de todos a mais educação, saúde e segurança pública, melhorias no transporte público, salários mais dignos através de uma economia, de fato, estável e pujante de forma a gerar novas oportunidades de trabalho e garantir outros direitos expressos na Constituição, coisas que não fazem e, se fazem, ainda levam as tradicionais vantagens oriundas de um superfaturamento que todos pagamos. Tudo como reza no código dessa gente desqualificada e desonesta, à moda da Lei de Gérson: Leve vantagem em tudo você também, certo!?!? Solução? Uma profunda reforma política e leis severas que coloquem, qualquer um, sem qualquer benefício, atrás das grades, quem 'pega' o que não lhe pertence (né, Lula?). Sejam governadores, ao tapar rombos com aumento da contribuição previdenciária dos servidores (né, Pezão?), sejam deputados e senadores, votando a favor de reformas para beneficiar, mais ainda, os poderosos e sonegadores (né, Temer?).