quarta-feira, 26 de abril de 2017

INÍCIO DO FIM

Após cinco horas de discussão, a comissão especial da Câmara aprovou, ontem, o relatório da reforma trabalhista, de autoria do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). O relatório foi aprovado por 27 votos a 10 e nenhuma abstenção, com ressalvas aos destaques incluídos no relatório durante a discussão. A expectativa é votar o material, hoje, no plenário da Câmara. Se passar no plenário, o texto segue para o Senado. O governo tem pressa em aprovar o projeto. O temor é que o protestos convocados para sexta-feira (28) influenciem o voto dos parlamentares. Veja como votou cada deputado:

DEPUTADOVOTO
Celso Maldaner (PMDB-SC)Sim
Daniel Vilela (PMDB-GO)Sim
Mauro Pereira (PMDB-RS)Sim
Suplente Valdir Colatto (PMDB-SC)Sim
Jerônimo Goergen (PP-RS)Sim
Lázaro Botelho (PP-TO)Sim
Ronaldo Carletto (PP-BA)Sim
Carlos Melles (DEM-MG)Sim
Eli Corrêa Filho (DEM-SP)Sim
Walney Rocha (PEN-RJ)Não
Givaldo Carimbão (PHS-AL)Não
Silas Câmara (PRB-AM)Sim
Arolde de Oliveira (PSC-RJ)Sim
N. Marquezelli (PTB-SP)Sim
Renata Abreu (PTN-SP)Sim
Laercio Oliveira (SD-SE)Sim
Benedita da Silva (PT-RJ)Não
Helder Salomão (PT-ES)Não
Patrus Ananias (PT-MG)Não
Wadih Damous (PT-RJ)Não
Luiz Nishimori (PR-PR)Sim
Magda Mofatto (PR-GO)Sim
Suplente Bilac Pinto (PR-MG)Sim
Goulart (PSD-SP)Sim
Suplente Herculano Passos (PSD-SP)Sim
Suplente Assis Melo (PCdoB-RS)Não
ToninhoWandscheer (PROS-PR)Sim
Rogério Marinho (PSDB-RN)Sim
Suplente Elizeu Dionizio (PSDB-MS)Sim
Suplente Vitor Lippi (PSDB-SP)Sim
Fabio Garcia (PSB-MT)Sim
Suplente Danilo Cabral (PSB-PE)Não
Arnaldo Jordy (PPS-PA)Sim
Evandro Gussi (PV-SP)Sim
Sergio Vidigal (PDT-ES)Não
Alfredo Kaefer (PSL-PR)Sim
Chico Alencar (PSOL-RJ)Não


REFORMA DAS REFORMAS

De repente, não mais que de repente, o atual governo, o mesmo originário, aliado, compadre e cúmplice do que saiu, com seus muitos filhos adotivos - aqueles que só obedecem a quem lhes dá o que querem, como 'brinquedos e doces'  - tem a fórmula secreta para colocar o Brasil nos trilhos e estancar a sangria, certamente, referindo-se à inflação, ao desemprego, às taxas de juros, ao rombo na previdência, aos erros da CLT e, até, quem sabe, à corrupção que assola o País. Pelo menos é o que propõem Temer, Meirelles e cia. ltda. em seus infindáveis - e pouquíssimo confiáveis - discursos e nas reformas que consideram a salvação da lavoura, o coelho da cartola. A invenção da roda, quadrada, é bem verdade, pois atacam direitos conquistados durante anos de lutas podendo nos levar a um retrocesso ainda maior. Todos sabem que o desespero bateu no Planalto e devido à rejeição por quase toda a classe política brasileira, além da crescente dívida provocada pelos sucessivos projetos criminosos de poder e pelo tsunami de roubalheira e demais desvios, onde PT e PMDB foram os principais - não únicos - responsáveis diretos (os indiretos fomos todos nós, eleitores e contribuintes que votamos mal e nos limitamos a pagar os impostos), não restou outra alternativa ao governo se não propor reformas imediatas como a trabalhista e a previdenciária, estas duas a justificar boa parte do  caos vivido por mais de 200 milhões de brasileiros e o empenho desesperado para convencer o Legislativo (deputados federais e senadores) a aprová-las pra ontem. Mas de nada vai adiantar as mudanças se a principal e mais fundamental de todas não for feita, ou seja, a reforma da casa chamada Congresso Nacional -, também conhecida como a casa da mãe Joana. Somente com uma profunda Reforma Política, aliada à alterações nos códigos Civil e Criminal, que acabe com tantas imoralidades e aberrações cometidas pelos políticos, poderemos ter um País mais justo, tanto para os trabalhadores que continuariam a ter resguardados os direitos adquiridos, tanto para todo o restante da sociedade que passaria a ver melhor aplicados os invejáveis recursos que vêm sendo desviados por uma minoria mentirosa, perdulária, corporativa, mal-intencionada e que só pensa em continuar roubando sem ser molestada pela Justiça e pelo abuso das 'autoridade'. Em não sendo possível fazê-las, em breve, muito em breve mesmo, o País ficará paralisado, novamente, à espera da 'Reforma das Reformas' que conserte, de uma só vez, todos os erros que o atual governo insiste em cometer.

terça-feira, 25 de abril de 2017

SEMPRE PARIS

Semana passada, Paris, mais uma vez, foi palco para ações terroristas. A Cidade-Luz, considerada, por muitos, como a capital do planeta, sofreu um novo ataque que resultou em três feridos e dois mortos : um policial e Abu Yousif, "o Belga", apontado como integrante do Estado Islâmico (EI) e autor dos disparos contra um carro de polícia, feito por uma espingarda Kalashinikov (AK47), nos Campos Elíseos (Champs Elysees), bem perto do Arco do Triunfo, monumento que, apesar de ter sido erguido para celebrar as vitórias militares de Napoleão, serve para reunir amantes da paz e da cultura vindos de todo mundo.
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MEIA SOLA BEM-VINDA

Tem horas que nada como um bom paliativo. Um bom quebra-galho. Como o que foi feito na RJ-196, no trecho que vai do viaduto da BR-101 até a ex-Usina Engenho Central de Quissamã, no município de mesmo nome. Esburacado e perigoso, ele recebeu alguns avisos de alerta para desníveis e ondulações ali existentes, além de um pouco de massa asfáltica nas verdadeiras crateras que se formaram, principalmente, por causa da falta de manutenção do DER, do governo do Estado do Rio de Janeiro. Se a solução provisória não faz jus aos muitos impostos que todos pagamos para transitar nas estradas (IPVA, por exemplo), pelo menos diminui, um pouco, a possibilidade de acidentes e transtornos causados.       

domingo, 23 de abril de 2017

PRA COMEÇAR A SEMANA

Manda quem pode. Odebrecht quem tem juízo.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

GRITO DE ALERTA

Para quem, como eu, jogava toda a culpa pelo projeto criminoso de poder e pela corrupção praticada, sem precedentes, no PT e no PMDB, começa a bater uma certa pontinha de arrependimento. Não que os dois partidos não tenham sido os principais responsáveis pela destruição dos sonhos de aposentados, pensionistas, trabalhadores, com ou sem emprego, de milhões de pessoas que dependem do SUS, das crianças, mal-educadas dentro ou fora da sala de aula, dos doentes pelo uso de drogas, dos que precisam de dinheiro e contam com as mais altas taxas de juros praticadas, dos que pagam a maior carga tributária do planeta (ou entre as mais ranqueadas), das famílias das muitas vítimas da criminalidade e de uma quase guerra civil travada nas principais cidades brasileiras. Longe disso (basta ver a procedência da maioria dos envolvidos no esquema da Odebrecht, por exemplo). Mas é que os últimos desdobramentos de uma Justiça que resolveu tirar as muitas vendas de seus muitos rostos e o aparelhamento de um Estado à disposição da corrupção praticada por algumas das maiores empresas do País, não tem deixado dúvidas de que há predominância de um corporativismo voltado para atender os interesses pessoais de políticos em todas as instâncias. Fica claro e cristalino que não há um, dois ou três culpados. Se gritar pega ladrão, nos corredores do Congresso Nacional, (quase) não fica um meu irmão. Todo o sistema político-partidário e todas as leis que o regem - e protegem - precisa ser reformulado o mais rápido possível sob pena de tudo que vem sendo feito até agora não dar em nada. E se continuar arranjando bodes-expiatórios e colocando a culpa no mordomo.

A LUTA CONTINUA

Quem nos acompanha, aqui ou nos muitos artigos lançados pelo menos nos últimos 10 anos, sabe da perseguição implacável, principalmente, ao Partido dos Trabalhadores (PT) e da luta ferrenha para mostrar que alguns de seus principais criadores e seguidores foram responsáveis pelo projeto criminoso de poder que permitiu a prática de uma forma de corrupção nunca dantes imaginada. E sentida na pele. Sabe, também, que nossas ideias acerca da política praticada no País - onde elege-se pessoas, muitas vezes sem nenhuma condição, para servirem-se dela - sugerem uma ampla reforma onde haja o aperfeiçoamento do Parlamento, símbolo da democracia representativa, incorporando a ele os mecanismos de um sistema estruturado onde o cidadão exerça, de fato, o poder. Sem falar na quase enfadonha insistência ao apontarmos as diversas mordomias e propinas recebidas pelos que exercem cargos eletivos, em todas as instâncias, e, pagas, bem pagas, aliás, com o dinheiro público e privado, como se vê agora com as delações da Odebrecht e, finalmente, nas obstinadas linhas escritas e voltadas para que mudem-se as leis de forma a punir, exemplarmente, todo aquele que se apropria de algo que não lhe pertence. Passado todo este tempo e com tanta coisa registrada nos mais fieis meios dos quais, com a tecnologia atual, qualquer um pode dispor, a qualquer hora, e vendo os muitos resultados práticos alcançados, tanto pela Justiça através das muitas operações cujo objetivo é apontar falhas, culpados e tirá-los de circulação ( mesmo que ainda não de forma definitiva), como pelos veículos de comunicação sérios e a importância da disseminação das informações palatáveis das redes sociais (as duvidosas, sinais de fumaça, também merecem atenção), consideramos que valeu à pena - e tem valido - usar de nossa condição para contribuir  com a democracia 'com e para o povo', aquela em que todos se beneficiem. Mesmo. Mas como um velho clichê, de uma velha raposa política, 'a luta continua' e muita coisa ainda precisa ser dita e acontecer para que o País mude de rumo e devolva tudo aquilo a seus verdadeiros donos. Que não são das odebrechts da vida, tampouco de uma classe de políticos larápios que precisam ser extintas o mais rápido possível. Para bem do Brasil.

terça-feira, 18 de abril de 2017

CIRCO EM BRASÍLIA

Engraçado como ainda tem gente que 'defende os que defendem' os envolvidos na Lava Jato a permanecerem no governo até que hajam provas robustas, denúncias criminais ou condenação (no caso do atual governo federal, muitas condenações, já que pelo menos oito ministros e presidentes da Câmara e do Senado, aliados de primeira, fazem parte dele). Mais engraçado, quando o principal deles a fazer a defesa é quem deveria estar acima de qualquer suspeita. o próprio presidente da República, Michel Temer, que só não foi incluído na lista do procurador-geral, Rodrigo Janot, porque não se pode investigar presidente da República por atos anteriores ao mandato. E não acontece nada. Ah, se vivêssemos em um país sério...

Só para relembrar...
Atuais Ministros 
- Eliseu Padilha (Casa Civil), do PMDB
- Moreira Franco (Secretaria de Governo, status de), do PMDB
- Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), do PSD
- Aloysio Nunes (Relações Exteriores), do PSDB
- Bruno Araújo (Cidades), do PSDB
- Blairo Maggi (Agricultura), do PP
- Helder Barbalho (Integração Nacional), do PMDB
- Marcos Pereira (Indústria e Comércio Exterior), do PRB
Presidente da Câmara
- Rodrigo Maia, do DEM
Presidente do Senado
- Eunício de Oliveira, do PMDB

MUDANÇAS À VISTA?

Tendo como certa uma derrota no Congresso ,- e uma grande possibilidade de revoltas populares e , até, motim -, caso insistisse em colocar em votação a Reforma da Previdência, o governo Temer resolveu dar uma de 'bonzinho' e rever alguns dos pontos relacionados ao polêmico tema. Mesmo sem ter muito efeito prático na lambança proposta, um deles diz respeito à diferenciação no tempo de contribuição entre homens e mulheres. Em um dos últimos encontros no Palácio do Planalto, cada vez mais frequentes em tempos de crise e de votações onde há forte tendência de os deputados fazerem o que mais gostam, isto é, trair acordos -e claro, ganhar dinheiro fácil - ficou determinado que, para se aposentar com 70 % do benefício, homens devem ter pelo menos 25 anos de contribuição. Para mulheres, o período mínimo exigido será de 23 anos. A idade mínima para aposentadoria também foi alterada, ficando em 65 anos para homens e 62 para mulheres. Pelo visto, há poucos dias de uma nova tentativa de greve geral, marcada para o dia 28 (o que dificilmente acontecerá e a 'cambada' há muito sabe disso) e da votação na Comissão Especial da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, mais uma vez os ladrões da República mentirão, cometerão injustiças e deverão colocar as mãos sujas no bolso do trabalhador. Mais uma vez, em nome de uma corrupção praticada por eles e seus cúmplices, no caso os empresários que abastecem Caixa Dois de campanhas e dão grana para manter o luxo desse lixo, o Brasil sairá perdendo e mostrando que a vontade de se mudar algo ficará só na vontade. Mas quem sabe um dia? Quem sabe?

GENOCÍDIO

É triste assistir o que um Congresso Nacional, eminentemente, repleto de corruptos e antipatriotas, conseguiu fazer com mais de 200 milhões de pessoas, isto é, sacrificar quase todo seu maior patrimônio - no caso um país - em nome de uma única empresa, igual e eminentemente, corrupta e antipatriota. O que a Odebrecht fez, faz e continuará a fazer, com o devido respaldo parlamentar - sem esquecer de prefeitos, governadores e demais desqualificados - pode ser comparado a um assassinato em massa pois, em nome de obras superfaturadas, mal-acabadas, Caixa Dois para campanhas políticas e tantas outras formas de se obter poder e dinheiro, milhões de brasileiros e brasileiras vêm morrendo por falta de recursos, aliás, desviados para pagar o alto preço da corrupção e dos objetivos mais injustificados que possam existir. E quando isto acontece, o nome é genocídio.

SOS MARICÁ

O município de Maricá que, entra governo, sai governo, não consegue nem seu próprio batalhão, dependendo do 12° BPM de Niterói (mas a culpa não é só a falta de habilidade de seus últimos prefeitos petistas) para o patrulhamento ostensivo e suas demais atribuições, também não consegue melhorar as condições de vida de seus milhares de moradores de distritos um pouco mais afastados. Como Itaipuaçu, por exemplo, onde alguns serviços públicos parecem nem ser direito deles pois, mesmo pagando um IPTU, relativamente, caro, turistas e moradores permanentes vivem às escuras, com ruas cheias de crateras, lixo, mato, além de calçadas, quando existem, perigosas pois são pequenas e tomadas de um matagal sem fim. E sem manutenção. Isto sem falar nos acidentes e assaltos muito frequentes naquele balneário que tinha tudo para voltar a atrair a atenção de turistas e empresários. 


FIM DE LULA

As bolsas de apostas estão pagando pouco em relação a possível prisão do ladrão-mor da República. Para muitos, inclusive pra pessoas que exigem o fim de tanta corrupção, agora, é uma questão de tempo (não se pode precisar quanto pois o juiz Sérgio Moro vai ouvir todas as 87 testemunhas do ex-presidente com ele ao lado) e o autor do maior projeto criminoso de poder até hoje implantado pode fazer companhia à 'cumpanherada' em Curitiba em breve. Isto se o corrupto não se valer da martirização que vem fazendo nas veiculações do PT feita em cadeia (ops, ato falho) de rádio e TV, fugir valendo-se da dupla cidadania ou aceitar convite de países hermanos que ele tanto ajudou com o dinheiro vindo do suor e sangue de milhões de brasileiros e brasileiras.

BANG BANG EM NITERÓI

A Prefeitura de Niterói insiste na ideia de armar sua guarda. Ideia, não, agora é pra valer, uma vez que Legislativo e Executivo chegaram a um acordo e aquilo que era apenas uma vontade de alguns virou lei. Contra ou a favor, muitos ainda não sabem de que lado ficarão, mas o fato é que, uma vez implantado o porte de arma para os GCMs, deve-se assistir a muitos equívocos praticados no combate à violência pois serão mais pessoas - muitas despreparadas - se sentindo em condições de defender a sociedade. Atirando pro alto, achando que não há perigo, trocando tiro no meio de ruas cheias e próximo à escolas, demonstrando poder e autoridade e, principalmente, deixando que de seus armamentos saiam balas perdidas e achadas e matem pessoas inocentes. 

PRA COMEÇAR A SEMANA

O "PODER" ATÉ PARECE QUE NÃO É EFÊMERO PRA ALGUMAS PESSOAS QUE EXERCEM CARGOS PÚBLICOS. BASTA ANDAR POR AÍ, EM CORREDORES DE PREFEITURAS, POR EXEMPLO, PRA SE CONSTATAR.MAIS ESTA VERDADE ABSOLUTA.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

PRA CONTINUAR A SEMANA

A vida não pode ser escrita a lápis. Você não pode apagar um erro, e corrigi-lo. Mas pode recomeçar em outra linha. (Karen Krüger)

SEM EDUCAÇÃO

Toda vez que se fala sobre Educação, no Brasil, é a mesma coisa. Ninguém aguenta mais a cantilena dos políticos, as frases de efeito, o jogo pra plateia, principalmente dos autointitulados 'reformistas' - teóricos que, muitas vezes, nunca pisaram numa sala de aula - e até dos experts que já se acostumaram a tratar o tema sempre com as mesmas justificativas, a maioria relacionada à formação e a preparação de professores que, para eles, não são eficientes; às condições de trabalho ( salário, espaço, material); o jogo de empurra (os pais jogam a culpa nos professores e estes devolvem o abacaxi dizendo que os alunos/pais não têm educação e o governo diz que eles, pais, filhos e professores, é que são os maiores culpados) e outras tantas que só fazem aumentar os péssimos índices e as notas cada vez mais baixas de nossos alunos, sem falar no ranking de piores do mundo. Sabemos, há muito, que a educação brasileira é precária. Ainda mais a pública. E isto é consequência de uma série de fatores, sim. É inegável. O sistema educacional brasileiro é falho, e os projetos criados para tentar superar as falhas também são ineficazes. A formação e a preparação de professores não são eficientes, e muitos chegam à sala de aula sem o suporte necessário. É realmente absurdo um aluno terminar o ensino médio mal sabendo escrever e ler um texto. E quando digo ler, me refiro ao sentido não só de juntar as letras, mas de entender o que é dito, de conseguir interpretar. Mas existe uma ferida, uma, não, várias chagas horríveis e maltratadas que são a falta de entendimento de pais e responsáveis por alunos que completam o ciclo evolutivo de uma doença quase terminal, isto é, não admitir que aquela educação que vem de casa também não é executada como deveria. Os pais não entendem que a educação é, acima de tudo, um processo que deve ser iniciado dentro do lar, junto à família e continuado ao lado do sistema escolar. O resultado é que muitos alunos terminam o fundamental com uma grande deficiência em múltiplas áreas do ensino. Sem falar nos problemas sociais e afetivos que transferem para dentro do ambiente da escola as atitudes erradas praticadas e, igualmente, transtornos, déficits e muitos outros problemas gerados neste ambiente familiar, digamos, desfavorável ao aprendizado e até mesmo ao convívio em sociedade. Finalmente, vêm as políticas públicas e, talvez, o mais grave de todos os fatores para a derrocada da educação e tudo mais no Brasil: os desvios de verbas e ela, a mesma de sempre, a roubalheira quase institucionalizada que não prejudica só o setor como todos os outros serviços públicos, servindo de mau exemplo, principalmente, para aqueles que iniciam a formação de seu caráter, sua personalidade e, ao contrário, convivem, diariamente, com todo tipo de erros praticados pela grande maioria dos políticos que deveria ensinar-lhes a ser honesto, ético e fazer valer os direitos dos cidadãos/ãs e o dever do Estado, conforme prevê a legislação, a constituição, tendo a capacidade de envolver a sociedade e a envolver-se na defesa intransigente da justiça, da equidade, da fraternidade, isto é, viver a construção de um mundo justo. E aí? O que fazer para melhorar o quadro geral de penúria que vive a educação e tudo que dela resulta (alguém já viu saúde, segurança, transporte e dignidade salarial serem geridos por um mau-educado que não tem respeito com a coisa pública)? Que tal se fazer uma ampla reforma política que ensine quais são as atribuições de um político e que lugar de ladrão é 'de castigo', na cadeia? Que tal colocar os maus professores, aqueles que ensinam a ler e escrever que o crime compensa, atrás das grades? Que tal deixar os corruptos, que roubam dinheiro público e praticam bullying contra milhões de brasileiras e brasileiros, 'sem descer pro recreio' e ficar sem toda merenda que lhes roubou? Que tal reprovar os Fichas Sujas para sempre, obrigando-os a executar serviços forçados numa colônia penal afastada, sem internet, sem TV, sem videogame e sem passar a mesada para os seus? Que tal começar a aplaudir as decisões dos diretores da Escola Brasil, como o juiz Sérgio Moro e promotores que só querem mais educação? Que tal?

terça-feira, 4 de abril de 2017

LEI DO RETORNO (SERVE PRA TODOS NÓS!)

Como faço todo início da manhã de terça-feira (na verdade, ainda, nas madrugadas), ponho-me a refletir sobre um tema a ser desenvolvido e, posteriormente, enviado para alguns jornais, além de postado nblog do direnna (www.dirennajornalista.blogspot.comque, a propósito, acaba de completar nove primaveras e também vem servindo para a catarse constante voltada para a liberdade em relação às situações opressoras que todos vivemos. Sob esta mesma óptica da psicanálise e, baseado, naquilo que se observa em termos de comportamento em pessoas que ocupam cargos e posições 'se achando', comecemos a 'purgação', a 'purificação de nossas almas', através da análise sobre a causa e efeito das coisas, isto é, sobre o fato que tudo tem retorno tanto para o bem , como para o mal. Então vamos lá (o texto é longo mas sempre vale à pena refletirmos sobre os outros e sobre nós mesmos). 
Há certa fase na vida da gente, que passamos por momentos realmente gratificantes, onde temos mais vitórias que fracassos, quando somos mais amados e queridos, quando financeiramente estamos muito bem, quando temos realmente de tudo, nada nos falta. Somos realmente felizes. Fases essas que não sabemos nem sequer o que é chorar de tristeza. (Sentimo-nos tão felizes que esquecemos até mesmo de agradecer a Deus por tanta felicidade, afinal tínhamos tanto o que o que pensar não é mesmo?) Mas, um belo dia, tudo se desmorona como um castelo de areia... As vitórias viram fracassos, o amor vira ódio, desprezo, humilhação... Financeiramente, ficamos 'caídos' e junto vem a pobreza de espírito. As lágrimas tomam conta dos nossos olhos e a tristeza da alma. Nos isolamos angustiados e revoltados, achando que o mundo está totalmente contra nós. E o pior de tudo isso é que não fazemos e nem temos ânimo para absolutamente nada, inclusive para mudar a situação. Ficamos nos lamentando de tudo, reclamamos continuamente por estarmos sozinhos fazendo assim de nossa vida um castigo. Muitas vezes um inferno. Não paramos para questionar as causas ou descobrir o porquê da nossa infelicidade. Tem pessoas que chegam ao extremo do desprezo por si próprio, ou, até, a situações extremas. Tornam-se profundamente egoístas achando que somente ela tem problemas. A amargura é tanta que alguns chegam a uma mudez hostil, são incapazes de expressar seus sentimentos e nem sabem como fazê-lo. Ficam com um espírito critico e cruel e, havendo oportunidade, apontam os defeitos dos outros. São incapazes de elogiar, deixando sempre aquela impressão de que tudo está errado, malfeito e inadequado. O humor é zero. Quando passamos por essas fases, não somos boas companhia para ninguém. Tudo de bom que tivemos na vida passa a ser esquecido... Lamentamos por ter deixado de dar valor devido a quem tinha, e então... passamos a sofrer. Causa e efeito e a Lei do Retorno: “Tinha tudo e perdi tudo”. “Desprezei e fui desprezado” “Fui soberbo, eu era um vitorioso! Hoje estou no fracasso”, “fui amado e não dei valor ao amor, traí e fui traído e quando pensava que era amado e querido, tudo era mentira era apenas imaginação (Achei que era)". Então passamos a aprender com a dor, com o desprezo, com o fracasso, com a humilhação, com a falta de amor, com a falta de dinheiro, com falta dos verdadeiros amigos. Começamos a relembrar quantas vezes deixamos de valorizar certas pessoas, o quanto ela merecia e que aquela pessoa que menos esperávamos foi a primeira a nos estender as mãos. Aquela que nunca esperávamos que tivesse condições ou capacidade de nos oferecer ajuda não nos deixou sozinho. Aquela que nós desprezamos e humilhamos, um dia, foi humilde o suficiente para abrir os braços para nos acolher. E quando pensávamos que não seriamos mais amados, aparece alguém que te oferece o maior sincero amor e carinho. E ao fecharmos os olhos, olhando para dentro de nós mesmos, nos conscientizamos o quanto nós nos enganamos e que nada disso era tão importante quando estávamos bem. Ontem, hoje - e, com certeza, amanhã - assistiremos todas essas cenas, e confirmaremos que tudo tem o seu tempo de retorno. Portanto, não fira para não ser ferido; não magoe para não ser magoado; não engane para não ser enganado; não menospreze sua capacidade e nem a capacidade dos outros; não se julgue mais sábio dos que os outros. Não exija perfeição de ninguém, já que você não é perfeito. Seja justo para que sejam com você também; use a franqueza sem pisar, sem magoar; arranje um tempinho para fazer um favor quando alguém pedir, para que façam o mesmo conosco quando precisarmos. Afinal, saiba que a velha Lei do Retorno, a famigerada Lei de Murphy existem e, de uma forma ou de outra, vão pegar você.

domingo, 2 de abril de 2017

BULLYING NA POLÍTICA

Você, certamente, já ouviu falar em bullying que é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por uma ou mais pessoas contra alguém ou um grupo. Mesmo sem uma denominação em português (bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão sendo entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato), o termo tem servido também para definir problemas que acontecem em escolas, por exemplo,quando alunos agem com violência contra colegas, podendo ocorrer em qualquer outro contexto social como universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho dando origem ao que na literatura e no meio jurídico chama-se de assédio. Tem, ainda, o bullying virtual, ou cyberbullying que ocorre em meios eletrônicos, com  mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares. É uma das formas de violência que mais cresce no mundo, e disto você também já sabia. Entretanto, poucos devem ter parado para pensar que até no meio político o bullying pode ser aplicado, principalmente, no que tange ao aspecto de se fazer mal a alguém (ou a milhões) provocando atos de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre com o objetivo de intimidar, agredir, causando dor e angústia à(s) vítima(s), em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas, ou seja, uma forma de intimidação sistemática. Como fazem a maioria dos partidos e dos políticos brasileiros. Peguemos o maior e mais frequente deles: o PMDB de Michel Temer, Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, José Sarney, Eunício de Oliveira, Romero Jucá e Edson Lobão (só pra falar dos 'citados' na Lava-Jato, por ora). Há quanto tempo essa curriola, escorada numa sigla partidária acostumada às grandes negociatas nacionais para obter o poder - e tudo indica, fazer fortuna -  determina os destinos do País de forma incisiva, usando de tirania, opressão e intimidação para aceitar fazer parte de chapas que acabam vencendo as eleições ? Há quanto tempo o PMDB pertence aos governos vitoriosos? Há quanto tempo os 'caciques' são 'convidados' para compô-los e a 'contribuir' com a tal da governabilidade através de chantagens, tal qual aquele que comete bullying e consegue o que quer fazendo ameaças? Basta se pegar, pelo menos, os últimos 30 anos (na verdade a sigla ocupa cargos no primeiro escalão desde a gestão Sarney, em 1985) para constatar que o PMDB é o mais autêntico exemplo de  desequilíbrio de poder entre quem agride e quem é agredido/a: Quem agride é mais forte ou está em maior número do que a vítima ...Só que este conceito está mudando. Basta ver o que dizem as redes sociais, a Imprensa e as próprias ruas onde tem havido uma grande rejeição a comportamentos propositados. Não às vítimas que possuem alguma característica que as torna 'diferentes' dos outros (por exemplo, é mais baixa/ mais alta que os colegas; usa óculos ou aparelho nos dentes; tem sardas; tem uma forma diferente de se vestir; é de uma etnia diferente da maioria ou tem outra nacionalidade), e, sim, a milhões de brasileiros e brasileiras que têm vivido ameaçados por partidos e detentores de cargos públicos e mandatos que não agem com ética, roubam, intimidam, desviam, protegem corruptos, enfim, com a intenção de afetá-los emocional, física e economicamente pensando em levar o Brasil ao suicídio. Que não conseguirão. Nem o PMDB, nem o PT, nem qualquer outro partido que tente fazê-lo nas urnas, como insiste o projeto de voto em lista fechada, ou à força como se acostumou a maioria dos políticos que sempre nada a favor da maré.

PRA COMEÇAR A SEMANA