quinta-feira, 3 de novembro de 2016

VOTO LIVRE

Os resultados das eleições municipais deste ano confirmaram que, além de não suportar mais a roubalheira dos políticos que ainda envergonham o Congresso - e que não são poucos - não dá pra continuarem com o paternalismo de obrigar os eleitores aptos a participar de um processo democrático igualmente paternalista em vários aspectos. De dois em dois anos, num domingo, pelo menos, uma vez no caso de turno único. Com todos os avanços alcançados, através das muitas informações oriundas das redes sociais e da mídia tradicional, nos últimos anos, não se justifica, hoje, forçar alguém sair de casa para votar ou justificar algo que não quer ou acredita. Nem sob a alegação de se precisar obter uma maioria em torno de nomes, mesmo porque as abstenções, os votos nulos e brancos têm sido a maioria em muitos lugares Brasil afora, o que, por si só, mostra o desejo por uma reforma política que inclua o voto facultativo. Assim, que as autoridades avancem, também, permitindo que as pessoas votem quando é como quiserem.