segunda-feira, 10 de outubro de 2016

PRA SEGUIR EM FRENTE

Engraçado como as coisas, sob o ponto de vista político, também acontecem às vezes rápida e radicalmente. Num prazo de quatro anos é possivel alguém - que não tenha compromisso senão consigo mesmo, tampouco interesses particulares que o obriguem a algo diferente - mudar de idéia, de partido, de ideologia e, até, de candidato. Os motivos são os mais variados quando trata-se de escolher alguém para votar ou mesmo apoiar.  Nas eleições municipais de 2012, por exemplo, considerava o então candidato a prefeito de Niterói, pelo PDT, Felipe Peixoto, o mais bem preparado para governar o município, pela jovialidade aliada à experiência como vereador, deputado e secretário de estado. E, claro, pelas propostas que 'prometiam' mudar Niterói para  melhor. Isto tudo em relação ao oponente, Rodrigo Neves que, apesar de ter, exatamente, o mesmo perfil e ter trilhado igual caminho como parlamentar e gestor na esfera estadual, pertencia aos quadros do PT, partido já envolvido em vários escândalos de corrupção e do qual se dispunha de vastíssimo material desabonador (coisa que abominava e ainda abomino). O partido, não o pré-candidato Rodrigo Neves, vale registrar. Aí vieram os resultados. Os dois foram para o segundo turno, Rodrigo consagrou-se nas urnas, tomou posse e começou a realizar algumas obras importantes e, principalmente, atender reivindicações básicas na Educação e na Saúde, inclusive, recolocando Niterói na segunda posição do ranking da Firjan de Boa Gestão Fiscal (estava na 43° posição). Bastava andar pelas ruas para sentir que, apesar de alguns tropeços iniciais e pedras deixadas no percalço pelo PDT (partido de Felipe Peixoto), as pessoas se sentiam mais seguras, caminhando por ruas 'vigiadas' e com nova ordem e controle, havendo um esforço significativo para aplicar bem os recursos públicos, melhorando a qualidade dos gastos e as despesas e, por outro lado, mesmo no contexto recessivo macroeconômico - a chamada crise que vem atingindo a todos - , ampliar a receita corrente líquida da cidade, nos último três anos e meio, em mais do que o dobro durante o mesmo período da administração anterior. Já Felipe, mesmo tentando alçar voos mais altos, ocupando secretarias que em nada o ajudaram a crescer político-administrativamente, tampouco o município ávido por recursos outros que poderiam tê-lo tido como parceiro (e não adversário em período extemporâneo), apenas mudou de partido após traumática preterição e, hoje, utiliza, como principais motes de uma  campanha - repleta de erros, aliás -  fazer de Niterói 'uma cidade limpa e revelar  esquemas de corrupção dentro da prefeitura, instalando uma grande auditoria'. Têm, ainda, propostas parecidas com as do atual prefeito e outras, na verdade a a maioria, que todos sabem serem impossíveis de se tornar realidade pois estamos todos as enfrentar um momento bastante delicado. Sendo, assim, não resta outra opção que apoiar a reeleição de Rodrigo Neves, atualmente no Partido Verde, para que Niterói consiga seguir em frente e continue crescendo.