segunda-feira, 31 de outubro de 2016
SEM CRÉDITO
Ao ouvir os discursos da maioria dos prefeitos eleitos, tem-se a impressão que tudo foi (é) minuciosa, milimétrica e quase conjuntamente ensaiado de forma a convencer a população que seu governo será perfeito, levando-a a acreditar que serão feitos todos os esforços e, até, milagres se preciso. Entretanto, fica bastante aparente que, apesar dos ensaios, da decoreba e comunicabilidade afável de Vossas Excelências, Rolando Leros, ninguém acredita mais nas mudanças propostas e na melhoria de suas vidas. Em suma, na equação da atual conjuntura política nacional, discurso = mentira + enganação + desrespeito
EM FRENTE COM RODRIGO
Já na quinta-feira, postei, antecipadamente, a vitória definitiva de Rodrigo Neves como prefeito de Niterói. Não por mera adivinhação (apesar das visões e dicas da amiga madame Quissalah), muito menos movido por quaisquer interesses particulares, mas por tudo que vinha vendo e ouvindo, durante as muitas andanças e diálogos mantidos, no período da campanha eleitoral, em cantos e recantos de uma cidade que, inegavelmente, cresceu e necessitava seguir em frente pelos muitos projetos desenvolvidos por ele à frente da administração. Também, pela coragem e maturidade de trocar o antigo, altamente comprometido e desgastado PT (apesar da grande coligação, mas aí faz parte da política como integrante da "Pólis" como arte ou ciência da organização) pelo PV, partido, hoje, mais antenado com quem desejava continuar fazendo a coisa certa e em prol da população. Sem risco algum. E, claro, pelo vazio da campanha de seu oponente, Felipe Peixoto, que
insistia, apenas, em dizer que transformaria Niterói 'numa cidade
limpa' e faria 'uma grande auditoria na prefeitura', insinuando ser, ali, um antro de irregularidades. Sem falar na tentativa - frustrada, como se vê, agora - de
associar Rodrigo a meras delações e suposições por envolvimento com a
Operação Lava Jato, despejando, nos muitos carros de som, notícias cuja fundamentação era
dúbia e cheirando mais para ao estardalhaço politiqueiro puro e simples.
RECADO DAS URNAS
A exemplo do primeiro turno das eleições, as urnas das 57 cidades onde houve a segunda - e definitiva - etapa, deixaram alguns recados importantes para todos. Principalmente, para os responsáveis pelo processo (TSE e Congresso Nacional) que ainda insistem na obrigatoriedade do voto (mesmo na justificativa), se negam a fazer uma ampla e verdadeira reforma que motive o eleitorado e o faça acreditar que vale à pena participar daquilo tudo que, muitas vezes, não dá em nada e contribuem para que se continue torrando dinheiro público (uma fortuna, aliás) com quem e com algo que, na maioria das vezes, pouco acrescenta na melhoria de vida dos brasileiros e brasileiras. O significado dos brancos e nulos, a força dos candidatos ‘não-políticos’, as mudanças nas regras de campanha, a derrota ‘acachapante’ do PT e a pulverização partidária no Brasil estão entre os mais expressivos, revelando o distanciamento entre eleitor e políticos. Sem falar no número recorde de abstenções, como no Rio de Janeiro, mostrando que a capital cultural do país está se lixando para a multa quase simbólica, de R$3, para as propostas, para os candidatos e que já passou da hora de se banir da vida pública todos os que cometem os mais variados crimes e ainda continuam - livres, leves e soltos - com seus nomes nas urnas eletrônicas para serem avaliados. Obrigatoriamente, de dois em dois anos e, como domingo (30/10), em dois turnos. Neste particular, os resultados das eleições em 2016 também apontam para o caminho do voto facultativo pois, talvez, já tenha havido um amadurecimento que nos coloque no mesmo padrão de países com democracia consolidada (segundo
relatório do Instituto Internacional para Democracia e Assistência
Eleitoral, com sede na Suécia, apenas 30 países mantêm hoje em dia voto
obrigatório nas eleições nacionais). Sendo assim, independente de tudo que foi mostrado, de norte a sul do país, nas eleições municipais de outubro, como a repulsa pela classe política, a derrocada da esquerda, o afundamento do Partido dos Trabalhadores (PT) ou mesmo a aparente ascenção da direita, com o PSDB, ficou claro que a população não deseja continuar participando de algo em que não acredita mais, tampouco, ser cúmplice de uma classe política desqualificada ou conivente com tanta roubalheira e descaso praticados por ela.
domingo, 30 de outubro de 2016
CRIME CAIXA DOIS
Anistiar o caixa dois, das últimas campanhas eleitorais, como quer o ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, é mais uma daquelas aberrações que deveriam colocar seus apoiadores atrás das grades. Esse negócio de 'o que passou, passou, vamos pensar no futuro', pra aliviar quem praticou crimes, tem de acabar de uma vez. Sem essa de anistia. Sem essa de proteger a cambada que contribuiu para arruinar com a vida de milhões de brasileiras e brasileiros que, hoje, vivem o tal do jeitinho para aliviar os políticos corruptos deste país.
sábado, 29 de outubro de 2016
TÁ CHEGANDO A HORA
Basta dar um giro, por alguns bairros de Niterói, (como acabo de fazer), pra sentir o clima das eleições, do segundo turno que, amanhã, vai definir quem será o próximo prefeito da cidade. Basta conversar com as pessoas ou observar o que acontece com as denúncias, sem muita fundamentação, contra Rodrigo Neves feitas por um candidato e um grupo desesperados que tentam chegar ao poder de qualquer maneira. Basta um olhar um pouco mais atento para ver que a maioria está dando de ombros pra tanta mentira, tanto exagero contra RN. Mas, tá chegando a hora, de os niteroienses saberem que valeu à pena Rodrigo ter trabalhado tanto e não se preocupar com a tentativa de desestabilizar seu governo e sua campanha cujo objetivo foi - e é - seguir em frente.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
RODRIGO REELEITO EM NITERÓI
Longe de mim humilhar, menosprezar ou desqualificar alguém, principalmente, no curso de um segundo turno de uma disputa eleitoral. No caso de Niterói, jamais falar mal do candidato Felipe Peixoto, o qual apoiei há quatro anos, mesmo porque está à altura de disputar a vaga com o atual prefeito, Rodrigo Neves. Mas, neste caso, só pode haver um vencedor e, considero mais apropriado e coerente, o município seguir em frente e o atual prefeito ser reeleito. Não pela incapacidade do Felipe e, muito mais, por tudo que Rodrigo fez ao cumprir várias promessas de campanha, atendendo as principais reivindicações de sua população.
PREFEITO ENÉRGICO
Madame Quissalah, aquela amiga dos EAU, acaba de me revelar mais uma de suas visões políticas: Rodrigo Neves fica por mais quatro anos como prefeito de Niterói. Ela disse ter visto tudo verde (ainda bem que, agora, vermelho só a vergonha dos presos pela Lava Jato) e uma grande predominância do número 43. Com todo respeito ao trabalho de Madame, sua última revelação é quase uma 'pule de 10' pois o cara é competente, montou uma equipe muito boa e está tão vigilante aos problemas da cidade que basta chamar atenção para algum deles, sério e grave, que logo manda averiguar. E eliminar, se for o caso. Como aconteceu, semana passada, quando publiquei a deterioração de postes de luz na orla das praias de Icaraí e Flechas. Em pouquíssimos dias - coincidências, neste caso, não existem - ele entrou no circuito e, agora mesmo, se vê vários novos 'deitados' ao lado dos danificados para troca. Sendo assim, Madame, eu e você devemos acertar mais uma.
RN, UM VOTO COERENTE
Domingo, Niterói vai pro segundo turno e, se não houver ingratidão e incoerência por parte da maioria do eleitorado, Rodrigo Neves ganha as eleições. Até com certa facilidade. Ingratidão, sim, pois, apesar de alguns erros cometidos ao longo dos quase quatro anos, a administração atual acertou muito mais pois conseguiu atender a grande maioria das reivindicações de sua população - sem falar nas promessas de campanha - tão necessitada de obras de infraestrutura e investimentos nas áreas sociais, principalmente, de saúde e educação, além da segurança e no setor de transportes, aliás, outras das grandes preocupações dos niteroienses e visitantes da cidade que, pelas mãos do atual prefeito, foram atendidas. E que pelas mãos do eleitorado de Niterói vai continuar seguindo em frente.
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
SEM SENSACIONALISMO
Quando se diz que as prisões recentes de muitos 'cumpanhero' do PT, como Palocci (vulgo "Itália"), de Eduardo Cunha e de Marcelo Odebrecht vão trazer revelações capazes de abalar toda República, não há nenhum exagero, muito menos sensacionalismo pra vender jornais e revistas. Quando se diz que "Amigo", segundo a PF, é uma das muitas alcunhas do chefe de toda organização criminosa, ou seja, do ex-presidente Lula da Silva, que poderá ser preso a qualquer momento e que estas não são mais apenas suspeitas, nem perseguição política a quem quer que seja, também não há excesso algum. O que se vê, a todo momento, é um trabalho sério da Justiça e boa parte da Imprensa cumprindo com suas obrigações de colocar bandidos atrás das grades e mostrar à população quem são eles. Pelo menos, é o que fazem os profissionais de verdade.
SEGUINDO EM FRENTE
Às vezes, tenho vontade de parar de falar mal - na verdade, muito mal - da política e, principalmente, do conjunto da obra realizado pela grande maioria dos políticos do país, ou seja, a corrupção promovida para alcançar espúrios objetivos, sejam eles corporativos, partidários, familiares (incluidos amigos e companheiros ocasionais cujo lema é sempre A Ocasião Faz o Ladrão) e, claro, pessoais. Tenho desejo de me calar, frente às vantagens recebidas por uma corja alimentada pelo dinheiro público e, com mandato, devidamente, conferido, que ainda se beneficia através das muitas benesses e mordomias, todas desproporcionais e em completo desacordo com o número de desassistidos, desempregados, explorados pelas instituições bancárias, mortos nos hospitais e postos, pasmem, de saúde e em cada casa, rua e estrada, vítimas, por exemplo, de feminicídio, latrocínio e das leis secas desrespeitadas, de mal-educados por um ensino cada vez mais reprovável e pela falta de cultura (aquela que se trazia de casa no tempo dos nossos avós), os salários de aposentados, pensionistas e os que ainda estão sobrevivendo de ganhos (ganhos?) cada vez mais corroídos pela inflação - a real, não a que os governos desejam e costumam revelar através de indices, institutos e pesquisas, digamos, pouco confiáveis - e por tantos outros problemas, muitos sem solução, pois grande parte do bando de gente desprezível, ladrões e partícipes do sistema, que tomaram o país de assalto, continua por aí, livre, leve e solta. Tenho uma forte aspiração por interromper o ciclo de uns bons anos falando das injustiças cometidas contra os mais humildes e limitados, das fraudes eleitorais, dos embustes praticados para tungar nossa economia, dos paraísos fiscais para onde essa classe desclassificada de políticos desonestos costuma remeter o produto do roubo, manchado de sangue de milhões de brasileiros e brasileiras, da maneira como zombam das leis e nos ironizam o tempo todo, protegidos, sempre, pela impunidade, imunidade e o tal do foro privilegiado, mais uma das muitas excrecências existentes, dos excessos e de tantos outros crimes de lesa-pátria. Mas aí, quando vejo a luta quase implacável da Justiça e do que ainda resta de confiável nos outros Poderes (deputados, senadores e servidores públicos imbuídos do mais alto espírito republicano) e a necessidade que ambos têm de contar com o apoio da população, me vejo obrigado a continuar batendo na mesma tecla, isto é, expressar o que muitos não têm oportunidade e espaço, procurando esclarecer parte do contexto que ainda domina este país, onde predomina o simulacro para os 'bobos da Corte, que somos nós, simples eleitores, usuários, contribuintes, enfim, aqueles 'otários' cujos deveres são, infinitamente, maiores que os direitos. Portanto, amigos e amigas que se dão o trabalho de chegar a esta parte do texto, a vontade de parar de apontar injustiças e erros cometidos, por políticos ou quaisquer outros transgressores e criminosos, ficará, só, na vontade.
SINAL VERMELHO
Domingo, acontece o segundo turno das eleições que vai decidir quem entra e quem continua, no caso dos prefeitos que tentam a reeleição, aliás, bem poucos, devido à crise que assola a maioria dos municípios e a consequente forte rejeição aos atuais detentores de mandato, sem falar no preconceito - ojeriza, mesmo - pela classe política, basta ver o número de votos nulos, brancos e abstenções da primeira etapa do processo. Processo este que, além de mostrar a insatisfação do eleitorado, no dia 30, deve confirmar outro aspecto muito expressivo: o sinal vermelho no Partido dos Trabalhadores, após o naufrágio do primeiro turno das eleições, isto é, a possibilidade de o PT ficar com baixíssima representatividade, também, na maioria das capitais, podendo significar até mesmo seu fim.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
REVELAÇÕES DE QUISSALAH
Madame Quissalah, aquela mística - amiga de muitas divindades - que conhecemos em Ajman, um dos Emirados Árabes, acaba de me passar mais um daqueles sonhos reveladores que costumam se tornar um pesadelo, principalmente, para políticos daqui. Por whatsapp (ela também não troca a modernidade por nada), a prezada vidente que, quando não tem sonhos reveladores, costuma ver coisas - boas ou ruins - através de sua bola de cristal ou das cartas, me informou que 'está em curso ( mais pra rota de colisão) uma grande e devastadora delação da Odebrecht que irá atingir todo o sistema político brasileiro'. Disse, ainda, que 'Eduardo Cunha vai abrir uma boca tão grande quanto o Burj Khalifa, na vizinha Dubai e o projeto criminoso de poder implantado pelo Partido dos Trabalhadores de Lula e Dilma, levando à prisão tanta gente que mal caberia na Grande Mesquita de Abu Dhabi'. Acho que, mais uma vez, madame vai acertar na mosca porque o número de corruptos brasileiros é muito maior do que a capacidade da mesquita que é de 40 mil fiéis.
REI DO CANGAÇO
O presidente do Senado, 'coronelzinho' Renan Calheiros, deve estar nervoso pelo fim próximo de seu cargo na Mesa Diretora que acontece em 1° de fevereiro do ano que vem e por outras 'coisinhas' que podem surgir com as investigações da Lava Jato. Basta olhar para ele à frente dos trabalhos daquela Casa e sua expressão durante as entrevistas para ficar claro que está sob estado de grande abalo emocional. Ou sob efeito de algum chá alucinógeno, como diria Caiado referindo-se ao 'colega' Lindbergh. Mas não é só isso: ele deu pra sair com algumas outras pérolas (a campeã continua sendo o fatiamento do julgamento de Dilma), como chamar juíz de 'juizeco', ministro de 'chefete de polícia' do governo do qual faz parte - pelo menos partidariamente - e a PF de 'fascista'. Definitivamente, o senador Renan Calheiros ultrapassou todos os limites da ética, da decência e da falta de respeito e compostura. Mas, em se tratando de cangaceiros, acostumados à ficar acima da lei, tudo que Renan faz e fala ainda encontra seguidores e adeptos.
DO OUTRO LADO
Que ninguém se engane: se foi descoberto um "serviço" anti-arapongagem para, supostamente, proteger senadores investigados pela Operação Lava Jato, a polícia da Câmara também deve estar na mira da PF. Aquela parte de Brasília - a chamada Praça dos Três Poderes-, aliás, capital da República, não está mais suja do que pau de galinheiro porque tanto a Câmara como o Senado são o próprio galinheiro, tamanhas sujeiras reveladas, todos os dias, praticadas por deputados, senadores e servidores tocados pela corrupção existente nas duas Casas (sem falar no cacarejo da oposição ao atual governo que defende os golpes de Dilma e Lula). É só aguardar os próximos acontecimentos que, em se tratando do centro nervoso da política nacional, têm tomado páginas e mais páginas dos jornais quando o assunto diz respeito à corrupção e à ladroagem que impera no país.
VELHOS CORREIOS
De repente, você precisa utilizar os serviços de nossa Empresa Brasileira de Correios (ECT), ou simplesmente, Correios, para enviar uma correspondência, um documento,retirar uma mercadoria, passar um telegrama ( para os mais saudosistas) etc. Se dirige até uma de suas agências, pega uma senha e aguarda sua vez. Mas aí pode acontecer algo que já vem se tornando quase uma regra: o tal do "sistema pode cair" ( palavras dos próprios funcionários que, aliás, parecem não ter nada com isso) e você ter de ficar um tempo tão grande aguardando ele voltar - o sistema, pelo visto, arcaico, impróprio e obsoleto - que, dependendo do serviço pretendido, pode chegar mais rápido se for mandado por Fidípedes (aquele da maratona), soldado ateniense que após avisar sobre o êxito de uma batalha caiu morto. O que torcemos para não acontecer com nossos gloriosos Correios que, às vezes, devido à longa espera, quase nos mata de cansaço.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
BANCADA ANTIGRAMPO
No país das aberrações, principalmente, no campo da política, a polícia, pelo menos a oficial, acaba de descobrir que o Senado tinha a sua 'particular', como tudo por lá, paga - e muito bem - com o dinheiro público. A PF, a quem tem cabido apurar todas as sacanagens praticadas contra o erário e seus donos - pelo menos, os que deveriam ser - acaba de revelar a existência de uma estrutura de inteligência da Polícia Legislativa (aquela paralela) para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e também de outros casos envolvendo políticos. Alguns dos parlamentares beneficiados teriam sido os senadores Gleisi Hoffman, Edison Lobão e os ex-presidentes Fernando Collor e José Sarney. Tudo, certamente, com o conhecimento do presidente, Renan Calheiros, já que Pedro Ricardo Araújo de Carvalho, diretor da polícia do Senado “é um de seus homens de confiança".
REZA FORTE
O estrago deixado pela corrupção e rombo nas contas promovidos pelos últimos governos é cada vez maior. E faz mais vítimas. O aumento da crise econômica provocou - e continua numa proporção inimaginável - a diminuição (cancelamento) de planos de saúde particulares. Pela crise e pela ganância dos empresários do setor que colocam preços desproporcionais, muitas vezes, ao oferecido aos usuários do sistema. Consequência: as internações no SUS cresceram e já atingiram o maior número em vários estados da federação em seis anos. Sabendo das dificuldades, só resta rezar para não ficar doente e que o 'cházinho da vovó' tenha eficácia.
MAUS EXEMPLOS
O Brasil é um país sui generis em todos os sentidos. Os políticos, por exemplo, que deveriam zelar pelo bem maior, ou seja, a população que paga seus impostos e, inclusive, vota neles, além de, raramente, fazer isto, ainda lhe rouba, Aí já viu, né, as outras instituições a tratam com desprezo e pouco caso. Como fazem as bancárias, por exemplo, que mesmo tendo ganhos cada vez mais expressivos (expressivos?), não dão a devida importância aos seu patrimônio maior: o cliente. E isto vem acontecendo em algumas agências do Bradesco que acabou de incorporar o HSBC e não consegue resolver problemas dos antigos correntistas do banco inglês obrigados ao processo de migração. Muitos não receberam os novos cartões e, por isto, sequer conseguem acessar as supostas 'novas contas'. Sem falar nas confusas informações via telefone/email/Sac, etc. O próprio site do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo aponta inúmeras denúncias contra o Bradesco que reconhece dificuldades no processo e já se comprometeu a solucioná-las o mais rápido possível. Queira Deus que o exemplo deixado pelos maus políticos - aqueles que só pensam no cidadão em época de eleição - não contamine os bancos e, pelo menos estes, tratem o cliente como cliente e assegurem seus direitos.
É GUERRA
A insegurança está generalizada em todo país. E a explicação é uma só: a corrupção - pra lá de generalizada - que, entranhada em tudo, permite, principalmente, a falta de escrúpulos para se alcançar objetivos. O exemplo maior vem da política, onde tem se roubado tanto, tanto, que a saúde está pela hora da morte, a educação com notas cada vez mais baixas, os aposentados perdendo a dignidade, o desemprego fazendo com que, mais e mais, famílias se desestruturem, a economia não consiga superar uma das maiores crises de sua história (continuamos com juros reais mais altos do mundo) e o medo de tudo e de todos, mais vítimas a cada dia, em cada recanto do país. Nunca tantas pessoas perderam a vida nesta guerra civil acobertada por políticos e seus muitos partidos que, ao contrário das obrigações institucionais, fingem não ver os problemas, nada fazem para mudar as leis e, o pior, roubam o dinheiro público sem dó nem piedade e à custa do sofrimento da população que lhes sustenta e, ainda, vota neles.
TODOS COM MEDO
Os índices de criminalidade no Estado do Rio de Janeiro têm sido os piores dos últimos anos. Para se ter uma ideia do pavor vivido e do estado de guerra pelo qual passamos, todos, com a incerteza constante do amanhã, também para todos, faltando alguns dias para acabar o mês, já se tem registrados 342 policiais baleados, sendo que 87 não resistiram. A ousadia contra a malha protetora da sociedade revela que não existe mais nenhum tipo de segurança e estamos, igualmente, todos, à mercê de uma bandidagem, muitas vezes, protegida por leis e direitos humanos criados para quem não é humano direito. E sabe de quem é a culpa (pelo menos a principal)? Dela, sempre ela, a corrupção que aperta o gatilho através da roubalheira promovida pelas instituições, dos desvios de toda natureza e das benesses recebidas por uma classe política desonesta, corporativista, desqualificada e que vem destruindo a vida de quem só quer viver em paz.
PRA COMEÇAR A SEMANA
"O doloroso na política é que, nela, ninguém procura se ampliar na direção do melhor do outro e, sim, reduzi-lo à dimensão menor de quem julga".
(Artur da Távola)
(Artur da Távola)
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
#SOMOSTODOSFULANO
Existem previsões tão faceis de acertar quanto tirar doce de criança (embora isto seja abominável, sempre). Em relação aos vencedores de um pleito eleitoral, por exemplo, são tão óbvias que se houvesse uma loteria para tal muita gente ficaria rica. Dizer quem ganha pra prefeito, ou mesmo vereador, em um determinado município, é uma daquelas chamadas 'galinhas mortas', isto é, a gente é capaz de apostar até o último tostão. Na eleição presidencial americana, por exemplo, poucos acreditam que a Hillary Clinton não sucederá Barack Obama, sagrando-se a primeira mulher a exercer a presidência no país do Tio Sam. Mas para quem costuma errar, ou apostar no perdedor, restam os hashtags (#) do tipo #somostodosfulano, logo após sair o resulatdo, para tentar ficar bem na fita. Pena que existe o tal do print para provar quem é quem.
KKKKKK
Escreveriam os adeptos do WhatsApp ( por falar nisso, Eduardo Cunha foi excluído do 'grupo' do PMDB). Motivo: o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou uma
resolução que regulamenta multas para som alto em carros. O motorista que for
flagrado com som audível do lado externo do carro e que perturbe o sossego
público será autuado. A ação vai ser considerada grave, com multa de R$ 127 e cinco pontos
na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Resta saber se vão publicar esta tentativa de obrigar pessoas mal- educadas a ter educação e respeito com o direito do outro.
NOTÍCIAS ALVISSAREIRAS
Em se tratando do envolvimento de políticos - com e sem mandato - na maior e mais escandalosa extorsão praticada no país, aliás, promovida pelo maior e mais escandaloso projeto criminoso de poder, todo dia chegam novidades. De Curitiba ou qualquer parte do Brasil ou do mundo. Depois da prisão de Eduardo Cunha, um dos mais autênticos exemplos de cara de pau, ousadia e coragem de meter a mão no dinheiro dos outros - claro, depois de Lula, Lulinha e cia, do ladrões-mor da República - agora vem uma acusação bem robusta ( pelo menos é o que se espera) contra o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL), acusado pela
Procuradoria-Geral da República de ter recebido ao menos R$ 29 milhões em
propinas entre 2010 e 2014. A acusação faz parte da denúncia contra o senador, que foi entregue ao
STF em agosto de 2015 e estava sob sigilo até agora, podendo seguir o mesmo caminho de outros 'figurões' e entrar num daqueles aviões pretos que cruzam o espaço aéreo conduzindo 'coercitiva' ou 'espontaneamente' aquela gente desqualificada que ajudou - e ajuda - o país a ter baixa qualidade de ensino, saúde pela hora da morte, insegurança, desemprego, inflação e taxa de juros altas e o título de um dos países mais corruptos do planeta.
SILÊNCIO TOTAL
Eduardo Cunha foi preso. E daí? De nada vai adiantar mais
um corrupto preso pela Lava Jato a permanecer calado ou, utilizando-se do
recurso da delação premiada (prêmio concedido a todos nós em casa, no trabalho, no hospital, na escola, etc), só fala o que convém ou o que os dignos advogados permitem
seja dito. As leis no Brasil ainda beneficiam, em muito, quem teve ou teve
poder. Sendo assim, não dizem nada que sirva pra diminuir a roubalheira
institucionalizada e melhorar a vida dos cidadãos.
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quinta-feira, 20 de outubro de 2016
FALTA DE HARMONIA
A prefeitura de Niterói tem realizado obras importantes no Centro da cidade, como asfaltamento e recapeamento de ruas, reconstrução de calçadas, etc. Os problemas, deixados pelas administrações anteriores, são tantos que é impossível arrumá-las, pelo menos, a médio prazo. Calçadas, especificamente, devem ser o calcanhar de Aquiles para o prefeito Rodrigo Neves e equipe pois algumas estão, simplesmente, intransitáveis, representando, inclusive, perigo real para quem por elas transita com frequência. As próximas ao Tribunal de Justiça e Câmara Municipal, na Rua Doutor Celestino, são exemplos maiores do sufoco para os niteroienses que por lá passam. O que é de se estranhar pois, até onde se sabe, há uma boa harmonia entre os três poderes em Niterói e o problema é pura coincidência. Ou intriga da oposição. Mas a determinação do prefeito é para que, independente do resultado do segundo turno das eleições - o qual, continua mantendo boa margem à frente do concorrente Felipe Peixoto - a 'casa fique o mais arrumada possível' até o fim do ano.
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
MANIA DE NITERÓI
A Rádio Mania é a unica FM carioca transmitindo sinal via satélite para outros estados no Brasil. Uma rádio popular/jovem, onde as principais receitas são o bom humor, a música de qualidade, a nostalgia e a informação constante. Isso todo mundo já sabe. Mas muitos ouvintes, principalmente, de fora do Rio, não devem conhecer os critérios para, durante a programação, serem veiculados spots da campanha política de segundo turno para prefeito de Niterói . Nem eles, nem eu.
LEVANTA-TE E ANDA
O governo do senhor Temer ainda está longe de chegar próximo do ideal. Principalmente, por sua forte e longa ligação com o PMDB, partido que contribuiu - e muito - para o país atrasado e corrompido que tem-se hoje. Mas seu esforço para economizar, pelo menos em alguns aspectos, tem sido digno de uns, ainda tímidos, aplausos. Um exemplo refere-se ao pagamento de benefícios irregulares do INSS, pois, até agora, já foram cancelados 8.422 auxílios-doença de um total de 10.894 perícias revisadas até o último dia 15. A medida, preveem técnicos do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, já representa uma economia de R$ R$ 139 milhões por ano. Levando-se em conta que a revisão começou há um mês e existe muita coisa errada, neste e em muitos outros setores da administração pública federal, um turbilhão de boas surpresas pode estar chegando para alegria de milhões de brasileiras e brasileiros honestos que pagam seus impostos e exigem rigor com aquilo que lhes pertence.
PODEROSO EM CANA
E já que a mudança de panorama no Brasil parece estar na moda, mais um ex-todo poderoso da República também está, devidamente, preso na PF, em Curitiba (falta o chefe da organização). Finalmente, Eduardo Cunha seguiu o mesmo destino de outros acusados pela Operação Lava Jato e teve de se submeter às determinações do juiz Sérgio Moro que considera o ex-deputado 'um risco à instrução do processo e à ordem pública'. Além disso, os procuradores argumentaram que "há possibilidade concreta de fuga
em virtude da disponibilidade de recursos ocultos no exterior" e da
dupla nacionalidade. Cunha tem passaporte italiano e teria, segundo o
MPF, patrimônio oculto de cerca de US$ 13 milhões que podem estar em
contas no exterior. Grana suficiente para fazer um estrago por aí.
RENAN ABUSADO
Ainda falta muito para que abuso de autoridade se torne crime. Como parece querer o presidente do Senado, Renan Calheiros, que esta semana está forçando a barra para emplacar a atualização da legislação em um pacote de mudanças a serem aprovadas pelo Congresso. Não que a velha raposa das Alagoas pense no bem do país e, neste particular, queira acabar com o poder exagerado de alguns personagens que costumam se valer da lei e de seus cargos no Judiciário. O que ele quer, mesmo, é se defender de alguns procuradores, em particular de Rodrigo Janot - de quem é um crítico contumaz - já que é alvo de oito inquéritos no âmbito da Lava Jato.
INDÚSTRIA DA MENTIRA
Ninguém discute o poder que as redes sociais têm. Tanto para o bem, quanto para o mal, este, especificamente, quando divulga fatos que só objetivam atrapalhar algo em curso ( do tipo, uma campanha política), alimentando o que vem sendo chamado de A Indústria da Mentira. E o governo Temer sabe bem disso. Tanto que vem monitorando nas redes boatos e ilações sem fundamento contra a PEC 241, a do ‘teto dos gastos’. Adeptos da ideologia partidária que acaba de perder o poder, por exemplo, agora espalham que haverá corte de verba para educação e saúde. Como vem fazendo a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), aquela da bancada da chupeta no Senado, ao publicar no seu Facebook uma comparação de que é 'como tirar leite dos filhos e o remédio da vovó, para comprar o uísque do pai'. Apesar dos exageros da oposição, é bom que o governo também mande investigar o que se fala do jantar oferecido a deputados e senadores para tratar do assunto, as possíveis mordomias da Sra. Marcela, com grande número de empregados exclusivos, nepotismo, as grandes comitivas rodando, com ela e o marido, mundo afora, os aumentos, fora de hora, no Judiciário, etc.
Em tempo: 1- Reportagem do suíço “Tages Anzeiger” informa que a primeira-dama Marcela Temer vive à antiga realeza francesa, “servida por 50 empregados na residência oficial enquanto o povo passa fome.” E a compara a Maria Antonieta.
2- O senador Reguffe (sem partido-DF), notório pela contenção de gastos, resumiu o jantar no Alvorada na véspera da votação da PEC do teto: “É uma brincadeira de mau-gosto com o contribuinte, principalmente para se discutir controle de gastos.”
Em tempo: 1- Reportagem do suíço “Tages Anzeiger” informa que a primeira-dama Marcela Temer vive à antiga realeza francesa, “servida por 50 empregados na residência oficial enquanto o povo passa fome.” E a compara a Maria Antonieta.
2- O senador Reguffe (sem partido-DF), notório pela contenção de gastos, resumiu o jantar no Alvorada na véspera da votação da PEC do teto: “É uma brincadeira de mau-gosto com o contribuinte, principalmente para se discutir controle de gastos.”
DE NITERÓI PRO MUNDO
Se é de Niterói, e bom, vamos seguir em frente. E apoiar. No caso, a banda The Last 4 Things que acaba de lançar seu primeiro EP (gravação em disco de vinil ou CD que é longa demais para ser considerada um single e muito curta para ser classificada como álbum), o "Insight", que já está disponível em mais de 200 plataformas, entre elas o iTunes, Spotify e Deezer (só o dr. Google mesmo pra nos socorrer). Ele tem quatro faixas, sendo a primeira Apeirophobia ( medo do infinito), seguida de Requiem, Deep Blue e Broken Bones. Só pra lembrar: a The Last foi campeã do concurso Invasão Undergroud, em 2014, quando competiu com mais de 40 bandas bem conceituadas no meio.
SACO SEM FUNDO
Longe de mim, o analfabeto político. Longe de mim não ouvir, não falar, nem
participar dos acontecimentos políticos. Não saber o custo de vida, o
preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do
remédio...longe de mim odiar a política. Mas quando se pergunta por que o Brasil não dá certo, uma das melhores respostas é: por causa dos políticos. Ou melhor, dos maus políticos que, infelizmente, parecem ser a maioria. Só para citar um dos péssimos exemplos, além das notícias estampadas nas páginas policiais e de política nos principais jornais do país ( um conhecido ex-político da região, recentemente falecido, dizia que os dois não combinavam), todos os dias, dando conta do envolvimento de 'representantes do povo' com a roubalheira e das muitas vantagens, benesses e mordomias recebidas, aliás, legalmente - embora imoral e que engorda seus bolsos-, do Tesouro Nacional, agora suas excelências vêm com mais uma ideia mirabolante, mais um escárnio, qual seja a criação de um abastado fundo, irrigado com o mesmo dinheiro público (só pra variar, pago por nós), para financiar campanhas.O chamado Fundo Eleitoral, vinculado ao atual Fundo Partidário - que só este ano distribuiu um aporte de R$819 milhões para financiar despesas administrativas dos partidos - proposta que já começou a ser discutida, na Comissão Especial da Reforma Política e tem relator e presidente escolhidos, respectivamente, deputados Vicente Cândido e Lucio Vieira Lima. Ganha um doce quem acertar os partidos dos dois? (vai uma dica: os dois com mais envolvidos em irregularidades nos últimos 13 anos). Ainda não foram definidas quais áreas serviriam como fonte para o novo fundo, nem qual seria o critério para a distribuição dos recursos entre as legendas. O que ninguém duvida é que a conta será alta para o contribuinte e vem na contramão do necessário corte de gastos do governo, através da PEC 241 cujo objetivo é começar a colocar as contas públicas em ordem. Trocando em miúdos, diminuir o rombo deixado pelo PT (fala-se em alguns trilhões de reais),como a inflação, o desemprego e tudo mais que o estelionato eleitoral de Lula e Dilma causou aos milhões de brasileiras e brasileiros e que,agora, seus discípulos (leia-se, os baderneiros que a tudo chamam de golpe) querem continuar escondendo embaixo do tapete. Trocando em graúdos, quem quiser se eleger use apenas o Fundo Partidário (que é até muito pela relação custo-benefício), o espaço gratuito na mídia ou dinheiro do próprio bolso para tentar convencer o eleitor. Ao invés de empurrar novos financiamentos de balbúrdia com dinheiro público, deputados e senadores deveriam tratar da(s) reforma(s), da manutenção do fim da contribuição voluntária da pessoa jurídica (quiça, da 'voluntária' de pessoa física), pelo voto distrital, da candidatura avulsa, sem vinculação partidária e apoiar outros instrumentos moralizadores das campanhas políticas. E de não roubar, claro!
A PEC 241 é a única
saída louvável posta pelo governo, para que possamos sair da grave crise
econômica em que se encontra o nosso país. O governo petista fez gastos
imensos comprometendo a estabilidade econômica e, após ter vencido as
eleições presidenciais com o maior estelionato eleitoral, propôs o
ajuste fiscal, que foi duramente rebatido pelos Movimentos Sociais e,
pelo próprio PT. Joaquim Levy, infelizmente não teve o respaldo político
que atualmente, o ministro Meireles está tendo. Portanto, esta
discussão que com a aprovação da PEC, vai faltar verbas para a educação,
saúde e, para os mais pobres, não passa de falácia. A saúde sempre
esteve na UTI e, a educação, sempre foi a de má qualidade. Haja vista
que não consegue atingir o índice do Ideb e, já teve 529 mil alunos
tiraram nota zero em redação na prova do Enem em 2014Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-10-10/entenda-pec-gastos-publicos.html
PEC 241 é a única
saída louvável posta pelo governo, para que possamos sair da grave crise
econômica em que se encontra o nosso país. O governo petista fez gastos
imensos comprometendo a estabilidade econômica e, após ter vencido as
eleições presidenciais com o maior estelionato eleitoral, propôs o
ajuste fiscal, que foi duramente rebatido pelos Movimentos Sociais e,
pelo próprio PT. Joaquim Levy, infelizmente não teve o respaldo político
que atualmente, o ministro Meireles está tendo. Portanto, esta
discussão que com a aprovação da PEC, vai faltar verbas para a educação,
saúde e, para os mais pobres, não passa de falácia. A saúde sempre
esteve na UTI e, a educação, sempre foi a de má qualidade. Haja vista
que não consegue atingir o índice do Ideb e, já teve 529 mil alunos
tiraram nota zero em redação na prova do Enem em 2014Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-10-10/entenda-pec-gastos-publicos.html
PEC 241 é a única
saída louvável posta pelo governo, para que possamos sair da grave crise
econômica em que se encontra o nosso país. O governo petista fez gastos
imensos comprometendo a estabilidade econômica e, após ter vencido as
eleições presidenciais com o maior estelionato eleitoral, propôs o
ajuste fiscal, que foi duramente rebatido pelos Movimentos Sociais e,
pelo próprio PT. Joaquim Levy, infelizmente não teve o respaldo político
que atualmente, o ministro Meireles está tendo. Portanto, esta
discussão que com a aprovação da PEC, vai faltar verbas para a educação,
saúde e, para os mais pobres, não passa de falácia. A saúde sempre
esteve na UTI e, a educação, sempre foi a de má qualidade. Haja vista
que não consegue atingir o índice do Ideb e, já teve 529 mil alunos
tiraram nota zero em redação na prova do Enem em 2014Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-10-10/entenda-pec-gastos-publicos.html
A PEC 241 é a única
saída louvável posta pelo governo, para que possamos sair da grave crise
econômica em que se encontra o nosso país. O governo petista fez gastos
imensos comprometendo a estabilidade econômica e, após ter vencido as
eleições presidenciais com o maior estelionato eleitoral, propôs o
ajuste fiscal, que foi duramente rebatido pelos Movimentos Sociais e,
pelo próprio PT. Joaquim Levy, infelizmente não teve o respaldo político
que atualmente, o ministro Meireles está tendo. Portanto, esta
discussão que com a aprovação da PEC, vai faltar verbas para a educação,
saúde e, para os mais pobres, não passa de falácia. A saúde sempre
esteve na UTI e, a educação, sempre foi a de má qualidade. Haja vista
que não consegue atingir o índice do Ideb e, já teve 529 mil alunos
tiraram nota zero em redação na prova do Enem em 2014Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-10-10/entenda-pec-gastos-publicos.html
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
GASOLINA MAIS BARATA
A Petrobras anunciou que diminuiu os preços dos combustíveis para ficarem "alinhados com os preços no exterior". Mas isto, certamente, não inclui os Emirados Árabes Unidos ( EAU) onde paga-se 0,46 litro, U.S dollar ( digamos, R$1,50, para rodar à beça por lá). A gasolina deve ficar, em média, 3,2 % mais barata e o óleo diesel, 2,7%. Só que esta mudança vai ser nas refinarias, significando que o preço final para o consumidor pode não cair na mesma proporção. Quem começou a se sentir nas arábias, é bom tirar o pé do acelerador pois a Petrobras e o governo Temer, pelo visto, têm de tirar o atraso e diminuir os muitos estragos causados pelo PT de Lula e Dilma.
Percorrendo os Emirados ( Ferrari World, em Abu Dhabi)
VITÓRIA CERTA
A cada dia, parece ficar mais fácil definir qual Marcelo ficará no lugar do prefeito Eduardo Paes, na cidade do Rio. Segundo Pesquisa Datafolha, o senador Crivella (PRB) ampliou a vantagem sobre o deputado estadual Freixo (PSol) com 66% das intenções de votos válidos, quatro pontos percentuais a mais do que o registrado na semana passada. O candidato do PSol aparece com 34%. Considerando o cenário completo, Crivella subiu de 44% para 48%, enquanto Freixo oscilou, negativamente, dois pontos, indo para 25%. Eleitores indecisos são 8% (eram 10%) e os que declararam voto nulo ou branco, 19% (eram 18%). Apesar da expressiva vantagem, o resultado de uma eleição, tal como no futebol, só acaba quando termina.
POLUIÇÃO SONORA
Tem campanhas políticas que usam e abusam de mentiras e baixarias o tempo todo. Não bastando a presidencial norteamericana, entre Hillary Clinton e Donald Trump, - que têm se acusado, mutuamente, e usado, de forma exagerada, aspectos de suas vidas particulares - a do segundo turno, para prefeito de Niterói, por exemplo, extrapolou - e muito - o nível do tolerável. O uso de carros de som para a divulgação de delações, ilações e fatos não comprovados, além de sugerir possíveis envolvimentos e, até mesmo, condenações de um e de outro candidato, tem sido a tônica de uma campanha marcada, não pela realização de projetos, cumprimento de promessas ou propostas futuras e, sim, por agressões verbais que a população parece ter virado as costas, haja vista o expressivo número de abstenções, votos brancos e nulos. Em Niterói e em todo país. Isto tem ficado muito mais evidente na de Felipe Peixoto PSB), ao se utilizar de supostas ligações entre seu adversário, Rodrigo Neves (PV) e um ex-diretor da Petrobras, preso na Operação Lava Jato, as quais não foram confirmadas, em momento algum, pela Justiça e só tem servido para alimentar a rede de boatarias visando a interromper a excelente performance do candidato à reeleição, que por pouco não se saiu vitorioso logo no primeiro turno. Quanto aos responsáveis pela campanha do prefeito de Niterói, o caminho percorrido vai na direção dos meses em que Felipe esteve à frente da Secretaria de Estado de Saúde onde outras tantas delações, ilações e fatos ainda não comprovados (superfaturamento na aquisição e perda de medicamentos) tentam confundir e atrapalhar, ainda mais, um processo já tão conturbado, principalmente, para o eleitor indeciso, desanimado e com os ouvidos cheios de tantos decibéis acima do limite.
SEM FRONTEIRAS
Uma boa parte do mundo demagógico em que vivemos pede o fim urgente dos muros e fronteiras mais receptíveis para migrantes e, como nos casos em voga, imigrantes que desejem fugir de seus pesadelos, refugiando-se em outros países, ou conquistar novas oportunidades. Até aí, demagogos ou não, todos, têm - pelo menos deveriam ter - respeito pela vida, principalmente, de crianças e idosos e por vítimas de guerras, guerrilhas, motivação religiosa e da falta de oportunidades. Mas não se pode esquecer que muita coisa mudou desde a época de nossos antepassados (meus avós vieram de Portugal e da Itália e foram muito bem tratados), quando a prática do 'de lá pra lá, de cá pra lá' era, digamos, mais previsível e não havia mudanças comportamentais e de hábitos tão acentuadas como agora. O tempo de viver em casas sem muros e de deixar portas e janelas abertas, além de uma economia estável que assegure alimentos e empregos suficientes para todos, infelizmente, passou. Vivemos em outro mundo, com excesso de populações carentes que, por terem aderido ao politicamente correto, muitas vezes não conhecem limites. Sem falar nos traumas e transtornos que muitas trazem há gerações. Portas, trancas, muros e seletividade, já nas fronteiras, nos portos e aeroportos, são indispensáveis em todos os lugares. O que não significa que, tanto o Brasil, como o resto do mundo, não possam se unir para diminuir in loco, em seu próprio meio, alguns dos principais flagelos provocados pela desigualdade, pelo extremismo religioso (como agora no Oriente Médio e norte da África) e pela ganância desenfreadas de quem tem muito e quer distribuir pouco. Entretanto, isto não acontecerá com a simples construção de muros, como na fronteira entre os EUA e o México - mais uma das propostas ridículas do candidato americano, Donald Trump, - tampouco com a instalação de cercas anti-imigração (desde a queda do Muro de Berlim, em 1989, vários países europeus já construíram ou
começaram 1.200 km delas, custando pelo menos US$ 570
milhões), que só conseguem aumentar o problema pois vêm forçando as pessoas a pegar rotas mais perigosas para o Velho Mundo. Seja por terra, seja por mar, onde vem acontecendo tragedias quase todos os dias as quais, demagogicamente, parecem contar, apenas, com muita comiseração das pessoas e pouca, pouquíssima, ação das autoridades. O que não ajuda em nada quem deseja cruzar fronteiras para tentar a sorte em outro pedaço de chão, menos desigual e mais tolerante.
HORA DA MORTE
Como em tudo na vida, o horário de verão - que teve início no último domingo - divide opiniões, entre favoráveis e contrários. Têm ainda os indiferentes, nos quais me incluo, por não acarretar nenhum tipo de mudança perceptível e considerável, seja no relógio biológico ou mesmo nos hábitos e rotina diários. Tal qual na política, que compreende, por exemplo, a possível ida de Lula e Cunha para Curitiba ( vai,?não vai? merece? não merece? roubou? não roubou?), na religião ( meu deus é melhor que o seu; tem mais poder, é mais generoso!) ou no futebol (aquele gol do último Fla x Flu foi mal anulado? 'e foi mesmo'!), o adiantamento dos ponteiros em uma hora, todos os anos, provoca uma daquelas intermináveis discussões. Mas a verdade é que a medida, segundo especialistas do governo (de governos, aliás, pois vários países a adotam) gera significativa economia de energia, uma vez que as pessoas aproveitam mais a iluminação natural, dispensando a utilização da luz elétrica. Sendo assim, tanto os amantes de uma boa caminhada ou de uma praia, no caso daqueles que moram em
cidades litorâneas e que, por isto, poderão aproveitar um pouco mais o
prolongar do dia, tanto aqueles do contra, nada amistosos ao
adiantar dos ponteiros, por considerar que leva algum tempo para o relógio biológico se habituar com a mudança, é bom se acostumarem logo pois a brincadeira é séria e vai até 0h de 19 de fevereiro do ano que vem, quando os ponteiros deverão ser 'atrasados' em uma hora, outra coisa que costuma gerar confusão na cabeça da maioria da população, já ocupada com tantos outros problemas como desemprego, saúde e educação precários, insegurança, preços dos produtos pela hora da morte, etc.
AO LADO DE NITERÓI
Embora ainda existam algumas dúvidas, atribui-se a Bertolt Brecht a
autoria do Analfabeto Político. "Ele não ouve, não fala, nem participa dos
acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do
peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões
políticas". Dúvidas à parte, quanto a autoria do pensamento, mas sempre independente, convicto e sem querer engrossar a fila, cada vez
maior, daqueles que optam por não participar da vida política (ou ficar em cima do muro), fiz o que sempre
faço em tudo na vida e já escolhi um candidato a prefeito de Niterói. Por
acreditar no projeto atual que vem sendo desenvolvido, considero Rodrigo Neves como o mais bem preparado para seguir em frente e continuar concretizando algumas das principais reivindicações da população nas áreas da Saúde, Educação, Mobilidade e Segurança.
domingo, 16 de outubro de 2016
PRA COMEÇAR A SEMANA
Quem disse que políticos não têm ideologia? Têm, sim, mas se não der o que eles querem, pulam fora rapidinho (isto serve pros prefeitos que assumem dia 1° de janeiro em relação à Câmara).
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
JUDICIALIZAÇÃO ELEITORAL
As eleições terminaram, pelo menos na maioria do país onde bastava o primeiro turno para se conhecer quais seriam os representantes durante os próximos quatro anos. 18.088.815 eleitores compareceram às urnas para escolher prefeitos e vereadores em 5.568 municípios. De acordo com os dados preliminares divulgados pela imprensa, haverá o segundo turno de votação em 55 delas. Isso significa que é possível afirmar que em todas as demais o resultado das eleições é definitivo? Não. Infelizmente, vive-se um contínuo - e, massante - processo de judicialização, pré e pós-eleitoral, em muitos municípios brasileiros, pois os resultados ficam a depender da análise dos recursos dos candidatos com registros indeferidos. Deveria ser lógico que o voto, dado ao candidato cujo nome e fotografia o eleitor conferiu e aprovou no momento da votação, fosse válido e respeitado já que ele saiu -e sai, de dois em dois anos - obrigado, é bem verdade, num domingo, para fazer sua escolha. Mas a legislação eleitoral brasileira não dispõe assim. A regra geral, de acordo com seu código, é que os votos dados aos candidatos inelegíveis ou não registrados são nulos, para todos os efeitos. A exceção ocorre quando a decisão de inelegibilidade ou cancelamento do registro acontece após as eleições. A lei eleitoral, expressamente, permite que o candidato que tenha seu registro indeferido continue a fazer campanha e que seu nome seja incluído na urna eletrônica na pendência do recurso. Em outras palavras, mesmo quem é reconhecido como inelegível por uma ou duas decisões judiciais aparece nas urnas e pode receber votos, que são apurados como nulos. Porém, nesse caso, a quantidade de votos nulos é divulgada pela Justiça Eleitoral para que se possa verificar o interesse em apreciar o recurso. Se o apelo do candidato vier a ser provido, os votos serão validados e o resultado das eleições será alterado. Quem hoje aparece com uma quantidade de votos nulos superior a de quem foi eleito poderá ser, ao final, considerado eleito, e aquele que hoje aparece nessa condição cairá para o segundo lugar. Entretanto, como os impugnantes também recorrem das decisões que deferem os registros, os votos dados aos candidatos que estavam com o registro deferido no dia da eleição poderão ser considerados nulos se o registro da candidatura vier a ser indeferido e, neste caso, seria necessário realizar nova eleição após o trânsito em julgado. Aliás, a lei ainda estabelece que os julgamentos pelas instâncias ordinárias sejam concluídos até vinte dias antes da eleição. Mas esta regra é dificilmente cumprida. Basta somar os prazos processuais e os recursos assegurados às partes para ver que esse prazo é facilmente extrapolado. Nas próximas semanas, muitos processos ainda serão examinados pela Justiça Eleitoral, o resultado das eleições em várias cidades pode ser alterado e, talvez, sejam necessárias várias eleições novas. Confusão final: o tempo de duração do imbróglio é tão grande que,
muitas vezes, o eleitor nem se lembra mais em quem votou. Se não
vivêssemos no Brasil do oba-oba, do jeitinho, do meu pirão primeiro, da (i) legalidade (em quase todos os sentidos), do corporativismo, do peso da 'grana' e do prestígio para a contratação de renomados escritórios de advocacia especializada e, principalmente, do salve-se quem puder, pareceria lógico que toda esta situação devesse
estar resolvida antes do dia da eleição. Mas não tem nada não: com o fim do período eleitoral, as propostas de reforma da legislação eleitoral voltarão ao debate. Os senhores parlamentares, de um lado e os jurisconsultos, do outro, vão recomeçar a falar de cidadania, de respeito ao eleitor, de reformas e outros assuntos os quais estamos, todos, acostumados tanto quanto votar errado e, agora, como parece estar na moda - e nas mãos de boa parte do eleitorado - votar branco, nulo ou se abster. E nós, simples mortais, continuaremos a conviver com a dúvida e as muitas 'caraminholas' na cabeça.
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
CIDADE DA ORDEM PÚBLICA
Muito boa a ideia da turma do prefeito Rodrigo Neves- que acaba de se transformar em realização - de a antiga Guarda Municipal de Niterói mudar da Ponta D'Areia para o Barreto e os valorosos agentes de segurança terem sede própria intitulada, agora, de Cidade da Ordem Pública. Tão bom quanto, são os moradores daquela área, que abrange a pracinha, a Vila Pereira Carneiro, o Morro da Penha e adjacências, ganharem unidades do Médico de Família e de Educação Infantil que funcionarão no local. Resta saber se, com a medida, haverá fiscalização para acabar com alguns transtornos para os moradores como a falta de lugar para estacionar, as ruas apertadas repletas de carros, impedindo o bom fluxo e outros trazidos, certamente, pelo excessivo número de carros estacionados próximos à antiga sede da Guarda Municipal, ocasionado, também, por funcionários dos estaleiros próximos que param seus veículos em qualquer lugar.
TOMA LÁ DÁ CÁ
O Brasil ainda teima em não diminuir - ou mesmo interromper - alguns vícios, hábitos culturais ou mesmo maldades praticados, simplesmente, por acreditar que não vai valer à pena. Um deles é do uso e entrega inapropriados dos carrinhos em supermercado. Em muitos países da Europa (pelo menos é o que se vê em Portugal, Espanha e Itália) é frequente ter uma cobrança bastante simples de moedas - um euro em média - para liberar o carrinho com a devida devolução após sua entrega, evitando carros estragados, obstruídos e outras coisas provocadas por absoluto desinteresse dos donos de supermercados e, principalmente, pela má educação dos clientes.
FIM DA GREVE
A maioria dos bancos terminou sua greve na última sexta-feira, depois de vários transtornos causados a boa parcela da população durante 31 dias. Mas faltava a Caixa Econômica que, após 'engolir' proposta patronal - que neste caso somos nós - também reabriu, hoje, para alívio de seus milhões de clientes (quem diria, ainda tem-se a volta do serviço pago, bem pago, por sinal, trazendo alívio). Nada contra aqueles que reivindicam seus direitos, todos os anos, como no caso dos bancários, DESDE que haja um melhor planejamento e não prejudique NINGUÉM. Como aconteceu com idosos que não têm ou não usam internet, clientes obrigados a irem na boca do caixa, pagar ou receber, trabalhadores dispensados que precisavam receber o FGTS, etc.
IMPORTÂNCIA DO VICE
A importância da figura do vice ficou mais evidente, agora, com a posse do presidente Michel Temer, que assumiu no lugar de Dilma Rousseff, após o impeachment. E por falar nisso, em Niterói, onde já está em curso um empolgante segundo turno (se bem que nossas pesquisas, particulares, de boca em boca e de bar em bar, continuem apontando a reeleição do atual), com os dois candidatos a prefeito, Rodrigo Neves e Felipe Peixoto, não são
só eles que fazem a diferença da campanha. Com as atuais regras, que deixaram como opção principal o uso de mais saliva e muito pé no chão e com a diminuição dos recursos financeiros e de
campanha (45 dias no primeiro turno), eles também estão desenvolvendo uma
espécie de onipresença. Tanto o deputado Comte Bittencourt, vice de Rodrigo, quanto o delegado
Antônio Rayol, de Felipe, podem ser vistos, por ruas e bairros de quase toda cidade,
conversando com eleitores, o tempo todo, tentando convencê-los de que seus
cabeça-de-chapa' são os melhores. Pelo menos, os mais bem preparados para seguir em frente. Pelo que se vê, em termos de competência e
amor à causa, os dois candidatos e Niterói estão bem servidos.
Direnna, Comte Bittencourt e o assessor do governador, Domingos
Ao centro, Antônio Rayol e Felipe Peixoto
Direnna, Comte Bittencourt e o assessor do governador, Domingos
Ao centro, Antônio Rayol e Felipe Peixoto
FAXINA SUJA
Fomos informados que 'perambula', nas cercanias das ruas Moreira César com
Álvares de Azevedo ( próximo a um conhecido hortifruti), em Icaraí, uma mulher
de uns 60 anos que se oferece para fazer 'serviços' de faxina na casa,
principalmente, de idosos e deficientes que por lá passam. Há uma versão de que
se trata de uma suposta larápia que se aproveita da fragilidade das vítimas para
fazer uma 'limpa' em pertences de suas suas casas. Pelo sim e pelo não, é bom ficarmos alertas,
nós, população e autoridades ligadas à segurança pública. Afinal de contas, é
melhor prevenir...
VITÓRIA DO PSDB
O PSDB saiu do primeiro turno da eleição municipal deste ano como o partido que
mais cresceu na comparação com os resultados do pleito anterior, em 2012. Em
número de prefeituras conquistadas, o partido ficou em segundo lugar, atrás do
PMDB. O PSDB, que elegeu 695 prefeitos há quatro anos, conquistou agora, no
primeiro turno, 793 prefeituras, com crescimento de 14%, e está na disputa do
segundo turno em vários municípios. Já o PT, aquele do qual a maioria dos
candidatos saiu, procurando abrigo em outro ninho ( não necessariamente um
tucanato), das 638 prefeituras conquistadas em 2012, este ano o partido de Lula
e Dilma caiu para 256 cidades e passou a ser o décimo colocado no ranking dos
partidos.
FIRME E FORTE
Apesar de não ter passado para o segundo turno no Rio de Janeiro, segundo maior
colégio eleitoral do país, o PMDB manteve-se como o partido com maior número de
prefeituras. O partido fez 1.021 prefeitos em 2012 e, este ano, elegeu 1.028. O PSD
passou de 498 prefeitos eleitos em 2012 para 539 neste ano e é a terceira
legenda com mais vitórias. Em seguida, vem o PP, que tinha 476 eleitos há quatro
anos e agora tem 496.
SUPERPODEROSAS
Mesmo Dilma Rousseff deixando de ser exemplo de mulher a conquistar o cargo
máximo na administração pública, após sofrer o impeachment - legal, diga-se de
passsagem - e pelo desgaste causado pelos 'rolos' em que ela e seu partido se
meteram, algumas candidatas fluminenses não fizeram feio e saíram vitoriosas no
último domingo. Foi o caso de Fátima Pacheco, em Quissamã; Grasiella, Iguaba
Grande; Lívia de Chiquinho, Araruama; Manoela Peres, Saquarema e Christiane
Cordeiro, Carapebus, todas neófitas, estreantes, marinheiras de primeira viagem
- apesar de experiências adquiridas nas administrações de seus municípios, além
de Carla Machado, que volta a comandar o município de São João da Barra a partir
de 1° de janeiro. A todas elas, pé na tábua, cabeça no lugar e, claro, sorte,
pois vão precisar.
MULHERES NA POLÍTICA
Apesar das campanhas institucionais do TSE e de mais reivindicações da população
para melhorar a representatividade feminina na política, a proporção, nas últimas eleições (02/10) foi, praticamente, a mesma da encontrada no primeiro
turno de 2012. Há quatro anos, as mulheres conquistaram 664 prefeituras,
representando 12,03% do total de prefeitos eleitos. Neste ano, o percentual foi
de 11,6%. Dos 5.506 candidatos que foram eleitos prefeitos no primeiro turno
das eleições de 2016, apenas 637 são mulheres, segundo dados do próprio Tribunal
Superior Eleitoral. Isto significa que, a cada 10 prefeitos eleitos, apenas 1 é
mulher e que elas precisam participar mais para ocupar o lugar que lhes pertence
também.
PRA SEGUIR EM FRENTE
Engraçado como as coisas, sob o ponto de vista político, também acontecem às vezes rápida e radicalmente. Num prazo de quatro anos é possivel alguém - que não tenha compromisso senão consigo mesmo, tampouco interesses particulares que o obriguem a algo diferente - mudar de idéia, de partido, de ideologia e, até, de candidato. Os motivos são os mais variados quando trata-se de escolher alguém para votar ou mesmo apoiar. Nas eleições municipais de 2012, por exemplo, considerava o então candidato a prefeito de Niterói, pelo PDT, Felipe Peixoto, o mais bem preparado para governar o município, pela jovialidade aliada à experiência como vereador, deputado e secretário de estado. E, claro, pelas propostas que 'prometiam' mudar Niterói para melhor. Isto tudo em relação ao oponente, Rodrigo Neves que, apesar de ter, exatamente, o mesmo perfil e ter trilhado igual caminho como parlamentar e gestor na esfera estadual, pertencia aos quadros do PT, partido já envolvido em vários escândalos de corrupção e do qual se dispunha de vastíssimo material desabonador (coisa que abominava e ainda abomino). O partido, não o pré-candidato Rodrigo Neves, vale registrar. Aí vieram os resultados. Os dois foram para o segundo turno, Rodrigo consagrou-se nas urnas, tomou posse e começou a realizar algumas obras importantes e, principalmente, atender reivindicações básicas na Educação e na Saúde, inclusive, recolocando Niterói na segunda posição do ranking da Firjan de Boa Gestão Fiscal (estava na 43° posição). Bastava andar pelas ruas para sentir que, apesar de alguns tropeços iniciais e pedras deixadas no percalço pelo PDT (partido de Felipe Peixoto), as pessoas se sentiam mais seguras, caminhando por ruas 'vigiadas' e com nova ordem e controle, havendo um esforço significativo para aplicar bem os recursos públicos, melhorando a qualidade dos gastos e as despesas e, por outro lado, mesmo no contexto recessivo macroeconômico - a chamada crise que vem atingindo a todos - , ampliar a receita corrente líquida da cidade, nos último três anos e meio, em mais do que o dobro durante o mesmo período da administração anterior. Já Felipe, mesmo tentando alçar voos mais altos, ocupando secretarias que em nada o ajudaram a crescer político-administrativamente, tampouco o município ávido por recursos outros que poderiam tê-lo tido como parceiro (e não adversário em período extemporâneo), apenas mudou de partido após traumática preterição e, hoje, utiliza, como principais motes de uma campanha - repleta de erros, aliás - fazer de Niterói 'uma cidade limpa e revelar esquemas de corrupção dentro da prefeitura, instalando uma grande auditoria'. Têm, ainda, propostas parecidas com as do atual prefeito e outras, na verdade a a maioria, que todos sabem serem impossíveis de se tornar realidade pois estamos todos as enfrentar um momento bastante delicado. Sendo, assim, não resta outra opção que apoiar a reeleição de Rodrigo Neves, atualmente no Partido Verde, para que Niterói consiga seguir em frente e continue crescendo.
SÓ DERROTA
Se alguém tinha dúvida em relação à melancólica derrocada do Partido dos Trabalhadores, ela começou a se confirmar (e olha que Lula ainda
não foi para Presidente; Presidente Bernardes) no primeiro turno das eleições municipiais, devendo acontecer o mesmo no dia 30 quando ocorre o match final, a definição de quem entra ou sai da cadeira. Basta ver os resultados na eleição de
prefeitos e vereadores, de norte a sul do país, dos que insistiram em levar no
peito, no discurso e nas bandeiras a estrela vermelha para constatar que a
população entendeu todo prejuízo causado por Lula, Dilma e os demais
companheiros petralhas que tanto roubaram nos seus 13 anos de um reinado voltado
para o cometimento dos mais variados tipos de crimes. Mas o número muito
expressivo de eleitores que votou branco, nulo ou se absteve também mostrou que
os políticos e os partidos, de um modo geral, já não enganam tanto, sendo outra
mensagem, nas urnas e fora delas, uma mudança radical, a tal da reforma que,
apavorados, agora, têm de colocar, mesmo, em prática. A roubalheira praticada, o
pluripartidarismo desvairado e desonesto, as intermináveis benesses e, até, o
atual regime (presidencialista) já não motivam o eleitor a participar do
processo viciado - e corporativo-, tampouco, o leva a acreditar que a maioria
dos políticos quer o melhor para o Brasil e seu povo. Coisa que os menores de 16
anos e os maiores de 65 também duvidam.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
VEREADORES ELEITOS EM NITERÓI
Estes são os vereadores que, de uma forma ou de outra, entrarão na 'briga' do segundo turno entre Rodrigo Neves (PV) e Felipe Peixoto (PSB):
1º Taliria Petrone (PSOL) 5.121
2º Paulo Eduardo Gomes (PSOL)
5.083
3º Bagueira (SD) 4.675
4º Renato Cariello (PDT)
4.575
5º DR. Emanuel Rocha (SD)
4.518
6º Veronica Lima (PT)
4.501
7º Andrigo (SD) 4.339
8º Bruno Lessa (PSDB)
4.298
9º Leandro Portugal (PV)
4.088
10º Gallo (PSL) 3.946
11º CAL (PP) 3.582
12º Renatinho da Oficina (PTB)
3.570
13º Rodrigo Farah (PMDB)
3.555
14º Leonardo Giordano (PC do B)
3.393
15º Beto da Pipa (PMDB)
3.124
16º Ricardo Evangelista (PRB)
3.009
17º Sandro Araújo (PPS)
2.443
18º Carlos Macedo (PRP)
2.417
19º Carlos Jordy (PSC)
2.388
20º João Gustavo (PHS)
1.589
21º DR Paulo Velasco (PT do B)
1.505
GRITO DE ALERTA
As eleições de domingo foram, em termos, um marco na história do país em se tratando de manifestar a contrariedade da população por várias coisas que vêm acontecendo quando o assunto é a política. Ou melhor, relacionado aos políticos com todo o aparato de mordomias e benesses recebidas (todas legais do ponto de vista de o próprio Congresso e o Poder Judiciário tê-las criado e acobertado até agora) e, principalmente, à roubalheira que envolve esta gente na maioria das vezes desqualificada, desumana e antipatriótica. O resultado do eleitorado, que optou por votar em branco, anular ou se abster (incluindo as justificativas, isto é, quando o eleitor está fora de seu domicílio eleitoral) não comparecendo às seções para registrar sua opção pelos milhares de nomes 'escondidos' nas urnas eletrônicas, foi um recorde em vários dos 5.570 municípios brasileiros. Para se ter uma idéia da insatisfação popular e do pouco interesse em participar do pleno exercício de democracia (como alguns teóricos gostam de se referir ao processo), - se bem que ainda somos obrigados a sair de casa no domingo, das 8 as 17 h, de dois em dois anos, para isto - o "Não-Voto" superou a quantidade dos recebidos pelo primeiro lugar nas eleições em nova capitais, incluindo os dois maiores colégios eleitorais do Brasil: Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital paulista, o candidato do PSDB, João Dória, foi eleito no 1º turno com 3.085.187 votos. Já a soma de votos brancos, nulos e abstenções chegou a 3.096.304. A situação também se repetiu no Rio de Janeiro. Os dois candidatos que vão disputar o 2º Turno, Marcelo Crivella e Marcelo Freixo, receberam ao todo 1.395.625 votos. Já a soma de votos brancos, nulos e ausências chegou a 1.866.621. Outras sete capitais, Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Belém (PA), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS) e Aracaju (SE), também tiveram mais “não-votos” do que o primeiro colocado nas eleições municipais. Outra prova inconteste de que a coisa tá feia, muito feia, aliás, aconteceu em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, onde o grande campeão foi o voto nulo: dos 686,2 mil gonçalenses que foram às urnas, 24,64% depositaram votos em branco ou nulo – resultado superior ao primeiro colocado que recebeu 20,46% dos votos válidos. Somando os brancos, nulos e abstenções, quase metade dos eleitores da cidades abriu mão do voto. Mesmo defendendo a tese de que, sob muitos aspectos - inclusive aquele que derruba as bobagens sobre a predominância de votos nulos, brancos e abstenções forçando outra eleição com outros candidatos - é muito melhor votar do que não comparecer para fazê-lo, desde que não sejamos obrigados à distorção do voto, não como direito, considero mais do que legítimo o grito destes milhões de brasileiras e brasileiros que optaram por não sufragar nas urnas nenhum dos postulantes ao cargo de prefeito ou vereador, mostrando que muita coisa está errada e que se fazem necessárias reformas bruscas como, por exemplo, as políticas (eleitorais), reais, profundas e que priorizem os interesses tanto destes que, como eu, fizeram escolhas no dia dois de outubro, mas que também cerram fileiras pelas mudanças diante do muito surrupiado e contrárias ao espírito de corpo institucionalizado que protege fichas sujas, ladrões do dinheiro público, perdulários, nepotistas, incompetentes e outros que nunca poderão ficar imunes à Justiça e longe dos olhos cada vez mais vigilantes de quem votou em alguém ou daqueles que não quizeram fazê-lo. Portanto, senhores eleitos, é de bom alvitre arregaçarem as mangas, trabalharem muito e, principalmente, se manterem na linha e distantes das negociatas e/ou propostas indecentes, porque tem um bocado de gente alerta e disposta a não apoiar a prática, haja vista tantas reações vindas de todos os lados. E que reações.
terça-feira, 4 de outubro de 2016
ELEITOS EM QUISSAMÃ
Vereadores Eleitos de Quissamã
PRB
Eleito
3.96%
573 votos
(Vagas para Vereador: 9)
Se quiser ver a relação completa basta clicar:
https://www.eleicoes2016.com.br/candidatos-vereador-quissama-rj/
Se quiser ver a relação completa basta clicar:
https://www.eleicoes2016.com.br/candidatos-vereador-quissama-rj/
Seções: 49 de 49
Votos Brancos: 239
Votos Nulos: 649
CÂMARA DE NITERÓI COM 38% DE 'NOVATOS'
Em Niterói, 38% da população optaram pela renovação da atual legislatura. Poucas horas depois do término das eleições, já se sabia quem eram os seus 21 representantes para os próximos quatro anos. A surpresa ficou por conta da força feminina de Talíria Petrone, do PSOL, eleita com 5.121 votos válidos, sendo a mais votada da cidade. Além da professora novata no pleito, oito novos nomes foram escolhidos pelos niteroienses, o que apresentou 38% da renovação no Legislativo. Nomes tradicionais do legislativo niteroiense, como professor Paulo Henrique (PPS), com sete mandatos no Legislativo e José Vicente Filho (PRB), com 10, ficaram de fora. Outros que também não conquistaram votos suficientes foram os atuais vereadores Daniel Marques (PV), Henrique Vieira (Psol), Renatinho (Psol), Bira Marques (PT), Priscila Nocetti (PMB) e Betinho (Solidariedade). Em seus lugares entraram Talíria Petrone (Psol), Leandro Portugal (PV), Sandro Araújo (PPS), Renatinho da Oficina (PTB), Ricardo Evangelista (PRB), Carlos Jordy (PSC), João Gustavo (PHS) e doutor Paulo Velasco (PTdoB).
domingo, 2 de outubro de 2016
PRA COMEÇAR A SEMANA
Votar, sempre, naqueles e naquilo que acreditamos como sendo o melhor. Simples assim!
VOTO ÚTIL
Hoje, ao sair para cumprir com o dever cívico ( pelo menos enquanto há
obrigatoriedade), o brasileiro tem de mentalizar, basicamente, duas coisas: o
voto útil, ou seja, escolher aquele que consideramos o melhor, o mais preparado e com
Ficha Limpa - sem essa de se deixar contagiar por pesquisas, muitas vezes oportunistas, quiçá, falsas - e que alguns partidos afundaram o país, como o PT, por exemplo,
portanto, deve-se excluir a possibilidade de seus representantes continuarem a
ter influência e atuar na vida pública. Votar com consciência é primordial,
tanto como afastar do cenário político aqueles que pilharam os cofres públicos,
destruíram a nação (leia-se, municípios e estados) encontram-se cheios de processos, nos deixando uma conta
que, como sempre, será paga por todos através de mais impostos, redução de
direitos adquiridos na Previdência e outros que advém da roubalheira praticada
ao longo dos anos pelo partido de Lula e Dilma e seus fiéis seguidores. Sendo
assim, a eleição de hoje pode ser uma boa oportunidade para se começar a passar
o país a limpo, deixando de fora criminosos que, mesmo na disputa, mesmo com os
nomes na urna, deverão sair derrotados por homens e mulheres de bem.
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