quarta-feira, 13 de julho de 2016

HAJA INJUSTIÇA

Seria cômico se não fosse trágico. Tem se tornado comum, políticos que mentiram, roubaram, desviaram, cometeram irregularidades através de pedaladas fiscais e, até, se valeram de trustees, se dizerem 'vítimas de golpe' ou 'de perseguição'. Depois de Lula, Dilma e tantos outros do mesmo naipe, agora foi a vez de Eduardo Cunha alegar o mesmo em sua suposta defesa na Comissão de Ética da Câmara. Minha saudosa vó diria: " Ah, um bom óleo de peroba naquela cara de pau!". O juiz Sérgio Moro, "ah, uma boa cela, em Curitiba"!. Já a maioria da população, aquela que sofre com os desdobramentos da corrupção provocada por criminosos como ele, que praticaram - e ainda praticam - a maior pilhagem aos cofres públicos, nunca dantes vista, e ainda têm a desfaçatez de tentar justificá-la, o desejo é um só: o rigor implacável da lei dos homens, com a devolução de tudo que surrupiaram e a de Deus, que nunca permitirá que pessoas que cometeram lesa-pátria, além de provocar mortes nas filas dos hospitais, tanto desemprego, analfabetismo, insegurança e injustiças sociais de toda sorte -pra azar de milhões de brasileiros e brasileiras - fiquem impunes por aí, com muito dinheiro em paraísos do demônio, ambos, rindo de nossa cara.