quarta-feira, 29 de junho de 2016

JOGO FEITO

Diz o velho ditado, que o jogo só acaba quando termina. Isto é verdade, na maioria das vezes, em se tratando, por exemplo, de esportes, onde o resultado pode mudar até o fim da disputa com um lance espetacular e inesperado de última hora. E na política, já que estamos em tempos de eleições municipais e com um processo de impeachment em pleno curso? Há previsibilidade, pode-se jogar todas as fichas num prognóstico, prevalecerá o resultado, aparentemente, esperado pela maioria ou pode 'dar zebra'? No caso das eleições, que acontecem no dia dois de outubro, para escolha de vereadores e prefeitos, a coisa passa muito pelo desgaste provocado pelos sucessivos escândalos, levando a uma quase unanimidade nacional que aponta para a farinha e o saco e mesmo pela crise financeira que abala o país, tornando qualquer aposta temerária ( sem trocadilho) e o poder de convencimento dos pré-candidatos tarefa das mais difíceis. Nunca se viu tamanho desinteresse há três meses de uma das escolhas mais importantes para o cidadão já que, por morar no município, ele convive com todos os seus problemas de perto, no dia a dia, portanto, usufrui e necessita dos serviços disponibilizados pela prefeitura e deveria estar mais antenado com as campanhas e todo seu aparato. O que não vem acontecendo, mas não se pode pegar o eleitor (aquele que reivindica apenas seus direitos, pega o que lhe pertence) pra Cristo pois ele, em parte, tem razão. Tampouco, generalizar, pois exceções existem e não se pode jogar toda a classe politica numa vala comum (cova normalmente localizada nos cemitérios onde um conjunto de cadáveres que não podem ser colocados em sepultura individual, ou que são de origem desconhecida ou ainda não reclamados, são enterrados sem cerimônia alguma), mesmo porque ainda há 'cadáveres mais vivos do que se imagina' Mas, e no caso do afastamento definitivo de Dilma Rousseff, que pode ocorrer em agosto com a votação final do impeachment no Plenário? Se prevalecerem os trabalhos monótonos da Comissão Especial do Senado que, apesar das chicanas, procrastinações e gritarias por parte dos aliados da presidente, pouco têm acrescentado, a vontade, ainda aparente, da maioria da população será feita e a 'presidenta' virará lenda. Aliás, um presságio, levando com ella o padrinho Lulla, o PT e todos os responsáveis pelo maior projeto criminoso de pode instalado até hoje.

domingo, 26 de junho de 2016

PRA COMEÇAR A SEMANA

"Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia". (Paulo Coelho)

quarta-feira, 22 de junho de 2016

ALIANÇAS POLÍTICAS

Com as eleições municipais chegando, muito se ouve falar das tais alianças entre os partidos, para compor suas bases e para criar força na disputa. E, claro, para ter mais espaço na mídia, obter mais recursos, etc. Para muita gente, entender como funcionam pode significar algo realmente, importante, que pode mudar tudo em relação à forma como se enxerga a política. Entretanto, tem um grande número de eleitores que não aceita determinados 'acordos' por não considerá-los, por exemplo, 'éticos, morais, ou até mesmo legais'. Em muitos casos, isto até se aplica, pois os interesses políticos e ideológicos ficam de lado quando se faz uma destas e, por este motivo, é comum verificar alianças entre partidos com orientações totalmente diversas, o que confunde demais o eleitor. Com a aproximação das convenções partidárias (de 20 de julho a 5 de agosto), o registro de candidatos (devem ser apresentados pelos partidos políticos e coligações ao respectivo cartório eleitoral até às 19h do dia 15 de agosto), propaganda eleitoral (reduzida de 90 para 45 dias, começando em 16 de agosto), comício e sonorização (a partir do 16 de agosto, quando começa a propaganda eleitoral os candidatos, os partidos ou as coligações podem fazer funcionar, das 8 às 22 horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos) e outras regras, previstas no calendário do TSE, anteriores ao pleito - que acontece em dois de outubro -, as alianças começam a se desenhar, assim como as discussões sobre o tema ficarem mais aquecidas em virtude disto. E os nervos, mais a flor da pele, com exageros acontecendo de todos os lados, vindos de todas as direções, bem como no interior das próprias composições políticas onde, muitas vezes, as reuniões lembram a casa onde falta pão: todo mundo briga e ninguém tem razão. Também não se pode esquecer das redes sociais, cujas ferramentas como whatsapp e snapchat, junto com outras já consagradas, como facebook e twitter, desempenham papel fundamental para construção de uma imagem, inclusive das alianças feitas, não admitindo-se, mais, desprezá-las, momento em que as assessorias digitais mostram sua força. Mas, o que é uma aliança política? Em tese, nada mais é do que um pacto entre duas ou mais partes que objetivam a realização de ideias comuns. Esta definição diz muito do que uma aliança política pode representar, ao menos inicialmente, para o cenário político nacional ou regional, já que no Brasil, normalmente, essas ideias nada mais são do que atingir o poder. E é aí que a tese pode se tornar uma espécie de antítese, fazendo a trajetória de uma disputa eleitoral tomar um outro rumo, rasgando-se todos os prognósticos e o impossível se tornar possível, com grupos considerados arqui-inimigos fechando alianças, enfim, confirmando-se a célebre frase de Maquiavel de que na política, os aliados de hoje são os adversários de amanhã. E vice-versa, para regozijo e beneplácito daqueles que estão para realizar uma destas alianças outrora inimagináveis. Portanto, sempre existirão - por cima ou por baixo dos panos -, sempre influenciarão no resultado do pleito já que, dependendo do tamanho, poderá significar a vitória de um e a derrota de outro e, dependendo da efetividade, serão salutares durante os vários processos, inclusive quando do início (ou reinício) de um governo onde os artífices, membros mesmo, do 'pacto', ajudarão a administrar, legislar, gerir os recursos do município.  

segunda-feira, 20 de junho de 2016

O DESEMPREGO DO PT

Não adianta o PT - ou o que sobrar dele - tentar negar que o partido de Lula e Dilma provocou a maior crise de todos os tempos de República ( Império nem se fala). A desigualdade entre ricos e pobres voltou a crescer com força no primeiro trimestre deste ano. É o que mostra o estudo do professor da USP, Rodolfo Hoffmann, especialista em políticas sociais, que usou dados do IBGE na pesquisa. Desde o início do segundo mandato da presidente afastada, Dilma Rousseff, a desigualdade entre desempregados e ocupados aumentou quase 3%. Nesse período, a taxa de desemprego subiu de 7,9% para 10,9%. Vamos torcer, agora, para o governo Temer (que não é nenhuma Brastemp), do PMDB, e também para o que sobrou dele, já que até o momento três de seus ministros foram convidados pra se retirar, e aguardar a diminuição de mais uma herança maldita deixada pelos pais da corrupção, o aumento da pobreza, do número de desempregados, taxa de inflação e, em tempo de jogos olímpicos, tantos outros vergonhosos recordes.
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ELES RESIDEM EM TODO LUGAR



QUEM MANDA, AFINAL?

Alguém da Prefeitura de Niterói, ou de alguma outra esfera de poder, poderia nos dizer quem define as regras para a utilização dos estacionamentos de algumas ruas de Niterói? Se a Guarda Municipal, a empresa que os administra ( Nit Park, Green Park ou alguma outra), aqueles autônomos que ficam 'orientando' quem precisa de vaga ou mesmo as placas afixadas nos postes informando que do lado direito é proibido (exceção para os sábados)? Na Moreira César, por exemplo, nota-se que a cada dia são estabelecidas regras diferentes. Em alguns, os guardadores - oficiais e flanelinhas - permitem - e cobram por isto - que os motoristas parem à direita, em alguns outros os guardas, os GCMs e os de Trânsito, mandam sair e multam, sem falar nas placas indicando que só é permitido parar, estacionar não. Já não basta o trânsito caótico, o sistema viário ultrapassado, a construção de dezenas de edifícios com número limitado de vagas para veículos, a obstrução irregular, muitas vezes na saída marcada dos prédios, e a prefeitura ainda faz concessões, supostamente, ao bel prazer de algum interesse que contraria pedestres, moradores e até os próprios motoristas que não sabem quando e como estacionar. E quanto pagar para não se chatear depois, com multas, apreensões, cobranças para retirar veículos dos depósitos, etc.

domingo, 19 de junho de 2016

JUSTIÇA CEGA

Por tudo que o Partido dos Trabalhadores causou de estragos ao país,  principalmente, em relação ao maior e mais perverso projeto criminoso de poder instalado e executado, ninguém, em sã consciência, pode defender nenhum de seus maus feitos. Mas, várias dúvidas têm de ser suscitadas por quem pretende ver a justiça em sua plenitude. Uma das mais latentes, neste momento de crise institucional, moral e política, é perguntarmos por quê só o ex-senador e homem forte do PT, Delcídio Amaral, foi preso e perdeu o mandato até agora, se outros 'notáveis' da antiga base de apoio ao governo Dilma, como o PMDB, por exemplo, continuam livres, leves e soltos. Destaque para Renan, Raupp, Cunha, Sarney e Juca cujas cabeças pairam, há muito, um enorme 'machado', além da torcida nacional para que paguem o que muitos dizem que suas excelências devem. Se a Lava Jato, o STF e a PGR querem mostrar, mesmo, imparcialidade e sua disposição em colocar todos os culpados pelo Mensalão e Petróleo atrás das grades, sem qualquer alívio, trégua ou grandes acordos, os chamados 'acordões' - ou acórdãos -  é bom começar a agir deixando que a sociedade tenha acesso a todas as informações, aliás, a mesma sociedade que está disposta a continuar do seu lado caso continuem mostrando serviço.
                                                               Só não se pode generalizar

PRA COMEÇAR A SEMANA


“O intelecto nunca descansa até conseguir audiência.”
(Sigmund Freud)
 
"Problemas podem tornar-se oportunidades quando as pessoas certas vierem junto".  
(Robert South)

quarta-feira, 15 de junho de 2016

SIM À VOTAÇÃO

"Basta de ilusão. Não vote". Não resisti e cliquei na pichação por considerá-la muito oportuna. Isto porque existem, hoje, no país, algumas tendências em relação ao pleito - mais, especificamente, às eleições de 2018 - e a forte rejeição da sociedade pela classe política, cujas justificativas estão aí pra qualquer um ver. A primeira, saída da cabeça da presidente afastada Dilma Rousseff (que não deve estar tomando seus remedinhos na hora certa) e de alguns de seus cúmplices e/ou aliados, além de outros aloprados, seria uma renúncia coletiva dos que detêm mandato - inclusive, ela, caso volte - e a convocação de eleições gerais com candidatos 'novos', inclusive o 'Barba', criador, e tudo indica, executor do maior projeto criminoso de poder, que, em algumas dessas mirabolantes pesquisas de opinião, aparece em primeiro, numa tentativa de  'passar o Brasil a limpo. A outra diz respeito ao boicote, isto é, a confirmação do que já vem acontecendo há algum tempo com a baixa taxa de participação através do expressivo número de "passíveis de cancelamento", que inclui os eleitores faltosos aos últimos 3 pleitos que não regularizaram sua situação antes da data de identificação dos faltosos e o de pessoas que, revoltadas, simplesmente, não aparecem pra votar. Têm ainda o grande número de brancos e nulos, outro grande alerta a sinalizar o mau momento em relação à política tupiniquim. A primeira hipótese é a antítese, a negativa do que quer a maioria da classe política, ou seja, ganhar a eleição a qualquer custo e, eleita, lá se perpetuar. Sendo assim, ninguém trocaria o certo pelo duvidoso, renunciando ao mandato atual para disputá-lo de novo. Algo que só poderia, mesmo, sair da cabeça de uma Hidra de Lerna petista em um momento de desespero onde também vale tudo para continuar com o projeto bolivariano - e comunista - de destruir o país. Quanto à palavra de ordem, mencionada na pixação, merece todo respeito o gesto do eleitor que, por exemplo, anula o voto em sinal de protesto, mas deve-se ter o cuidado de considerar que a democracia no Brasil ainda é muito jovem e a última Constituição tem menos de três décadas, ao contrário de outros países cuja tradição constitucional é centenária. Além disto, só faz aumentar outro mito que diz respeito à supostas 'leis que preveem novas eleições em caso de mais de 50% de abstenções'. Para anulação da votação e realização de nova eleição, há necessidade de intervenção judicial, obrigatoriamente, qualquer que seja a causa da nulidade dos votos. Se o voto for nulo tão somente em decorrência de gesto de protesto, manifestação apolítica, erro na digitação do número do candidato, ou qualquer outra razão análoga, não ficará configurada hipótese realização de nova eleição. À guisa de conclusão, a realização de novas eleições, prevista no art. 224 do Código Eleitoral, em decorrência da nulidade da maioria dos votos do eleitorado, não se refere ao voto nulo ocasionado por erro do eleitor no momento da votação, nem muito menos ao voto que o eleitor anula propositalmente em manifestação apolítica, em sinal de protesto ou por mero desinteresse pelo resultado do pleito. Então, o melhor caminho é não se deixar pelas aparências, analisar bem toda a conjuntura e votar naquilo e naquele que melhor representam os interesses da maioria, aliás, maioria esta que elege vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores e presidente da República.

domingo, 12 de junho de 2016

PRA COMEÇAR A SEMANA

Só erra quem produz....

O município de Quissamã (RJ) está completando 27 anos de emancipação político-administrativa. Em sua trajetória, muitos erros foram cometidos, claro ( quem nunca errou?), mesmo porque a maioria não tinha experiência suficiente para evitá-los e também havia a tal da 'boa intenção'. Por isto, quando Quissamã chega a um de seus momentos mais difíceis, é necessário que haja reconsideração por parte de alguns que insistem no 'jogo político' e, principalmente, o diálogo predomine para que ganhem todos. Bem como a verdade e a chance de se conhecê-la. Deve-se pensar, primeiro, no bem de Quissamã e quem será , sempre, seu verdadeiro dono, tal como o velho provérbio dos aneis e dos dedos. Salve, Quissamã. Salve, quem pensa como nós!

HERÓIS NACIONAIS

Alguns países, quando estão passando por dificuldades, crises e até ameaças, fazem surgir a figura de heróis. Foi assim nos EUA, com Super-Homem, Capitão América e Quarteto Fantástico, na Inglaterra, com Sherlock Holmes e James Bond, no Japão, com Nacional Kid, Ultraman e tantos outros. Até o México criou o Chapolin Colorado, este mais pra paródia, tal qual foi o Jeca Tatu e outros personagens que visavam mostrar a realidade brasileira. Nos últimos tempos, provocados pela corrupção e outras grandes mazelas surgidas, principalmente, desde que o Partido dos Trabalhadores (PT) criou e assumiu o maior projeto criminoso de poder, eis que surgem o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa e o juiz federal, Sérgio Moro como paladinos da Justiça, aqueles que podem - e até conseguiram, de certa maneira - mostrar e diminuir a roubalheira e vergonheira institucionalizadas nos poderes Executivo e Legislativo. Por outro lado, sempre aparecem os vilões, os anti-heróis, tal qual nas telas de cinema e, sob esta ótica, é preciso ficar de olho neles. Agora, por exemplo, no cenário nacional, tem uma autoridade tentando passar a imagem de uma figura arquetípica que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um determinado problema de dimensão épica, tal qual um herói. Trata-se de Rodrigo Janot, Procurador-Geral da República, que, ao pedir a prisão de Renan Calheiros, Presidente do Congresso Nacional, pode estar participando - não se sabe em que plano e área da mente - de uma grande armação para a queda do impeachment de Dilma em um Senado conduzido pelo vice, no caso, o petista Jorge Viana. Se isto acontecer, configurar-se-á em mais um crime praticado por políticos do Partido Bolivariano Brasileiro(PBB) - fica a ideia, gratuita, de uma nova sigla pros petralhas quando o PT for sepultado de vez -, supostamente, acobertado pela 'justiça' através de um membro do mais alto posto do Ministério Público Federal que tem nas mãos a oportunidade de ser um herói, como tantos, de carne e osso, fora do imaginário do cinema, ou vilão, como Falstaff, de Shakespeare, Fausto, de Goethe, Dom Quixote, de Cervantes ou Judas, da Bíblia.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

PROCRASTINAÇÃO

Alguém disse (deve ter sido Maquiavel) que existem dois grupos políticos: os que mandam e os que não querem ser mandados. É a mais pura verdade e que continua atual até hoje. E que a política no Brasil, na grande maioria dos casos, é feita por ladrões, despreparados e atores (essa é minha mesmo). Basta ver o que tem acontecido nos últimos anos, com várias operações sendo deflagradas pela Justiça, cujas investigações, prisões e condenações ( se bem que, graças às delações, ainda comete equívocos com o de condenar Nestor Cerveró a menos de dois anos de prisão e a devolver 'merreca' perto do mal que fez ao país, sem falar no refresco a Renan, Sarney, Cunha, Jucá, Lula, etc), devidamente, divulgadas, revelam que, com ou sem olimpíada, já ganhamos todas as medalhas de ouro relacionadas à roubalheira, ao desperdício, aos superfaturamentos, apropriações indébitas, favorecimentos, desvios de todo tipo, enfim, ficamos, mesmo, com o título de mais corruptos - e hipócritas - do planeta. Quanto aos espetáculos teatrais, ou circences ( neste quesito Tiririca leva vantagem), o exemplo maior fica por conta das votações, Conselhos de Ética, inúmeras CPIs, CPMIs ( o M mostra pra que servem) e as Especiais como a do Impeachment de Dilma, onde o objetivo maior tem sido o tumulto, a procrastinação ( pelo menos as pessoas aprendem algo) e o jogo pra plateia, haja vista o que vêm fazendo Lindbergh, Gleise, Vanessa, tropa de choque da presidente que, pelo visto, não vai arrumar nem pro café, pois aquela encenação, dificilmente, trará resultado favorável, exceção às bases e às reais intenções político-partidárias. A não ser que o primeiro-ministro, Michel Temer ( sim, somos o único país parlamentarista do mundo sem este regime instalado, uma vez que temos um mandando de fato, outro de direito, mas ambos agarrados nas tetas de um governo pago com o sangue e suor dos brasileiros), cometa mais erros - não voltando atrás - e também entre no rol dos denunciados pelas delações, permitindo a volta do poste e de todo o projeto criminoso de poder, desgraça que permitiria a implantação, de vez, do bolivarianismo e do comunismo no Brasil.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

VERDADE EFETIVA

Esta semana, tínhamos tudo para propor aos nossos leitores um artigo voltado para as eleições municipais, já que estamos a menos de quatro meses e seria importante quebrar paradigmas para se tentar chegar à verdade efetiva das coisas. Pensamos em apresentar, neste sentido, um dos pensamentos de Machiavel, quando rejeitou  a tradição idealista de Platão, Aristóteles e São Tomás de Aquino para atingir a verità effettualee, examinando a realidade, substituindo o 'deve ser' pelo 'ser', etc., etc., etc. Mas, aí, vêm o PMDB de Renan, Jucá e Sarney - sem esquecer das manobras ardilosas de Cunha no Conselho de Ética (onde está Tia Eron?) -, o pedido de prisão dos três ao STF, pelo Dr. Janot e a Lava Jato e 'estragam' nossos planos. Por um momento, devaneamos, quase surtamos, ao nos esquecer de estar vivendo um período conturbado de nossa história, provocado pelo maior projeto criminoso de poder, provocado pelo PT, capitaneado pela banda podre do próprio PMDB, que provocou o maior golpe contra a nação, ou seja, golpeou de morte a esperança daqueles que acreditavam num mundo melhor, na justiça social e os demais que, mesmo vendo seus candidatos derrotados nas últimas eleições, torciam para uma guinada da economia e melhores dias para a população. Não que discutir o período que antecede as campanhas eleitorais, para a escolha de prefeitos e vereadores, seja menos importante, mesmo porque os assuntos se entrelaçam, mas a repercussão das conversas gravadas pelo atual delator número um da República, Sérgio Machado, - pelo menos até O Barba e A Poste resolverem entrar no circuito - com o presidente do Congresso Nacional, um senador e ex-ministro do Planejamento e um ex-presidente, tentando barrar as operações da Justiça, merece que releguemos, por ora, as verdades envolvendo as políticas municipais para um segundo plano. Isto tudo por estarmos vivendo um momento ímpar, singular mesmo, uma espécie de sensação nacionalista, quando tem-se boa parte da imprensa com coragem e independência suficientes para denunciar planos ousados e altíssimas autoridades, manifestações populares tão significativas, políticos exigindo respostas e, principalmente, membros da Justiça dispostos a exercer seus papeis no sentido de exterminar a corrupção ( é possível, sim). Como agora, onde grandes veículos de comunicação estampam, sem trégua, os mal feitos em suas capas, as redes sociais reproduzem os acontecimentos, expressando suas opiniões, deputados e senadores fazem inflamados discursos e procuradores, juízes e ministros do Supremo mandam investigar, prender e, até, usar tornozeleiras eletrônicas, se for o caso. Este é o Brasil que queremos, não para as futuras gerações como se dizia antigamente. Este é o Brasil que queremos pra nós, nossos filhos e netos. E tudo isto, é o mais importante.
 

domingo, 5 de junho de 2016

PRA COMEÇAR A SEMANA

Quem mente também rouba. Rouba o direito do outro de saber a verdade. 
(O Caçador de Pipas)

quarta-feira, 1 de junho de 2016

SEM ARREPENDIMENTO

Toda vez que muda-se de opinião ou de comportamento em relação ao acontecido, diz-se que houve arrependimento. Religiões, como o Judaísmo e o Cristianismo, por exemplo, exaltam sentimentos de contrição ou rejeição, demonstrados pelo pecador, em relação aos seus pecados, fazendo com este pratique o bem para conseguir sua remissão. Mas não foi nada disso que levou - e vai levar muito mais - pessoas da alta cúpula da política e do grande empresariado nacionais para a prisão, perderem mandatos, devolverem dinheiro roubado, enfim, a ficarem, como dizia minha avó, dona Valentina, mais enrolados do que chiclete em boca de gato. Tampouco a se arrependerem. Para eles, os 'malditos' gravadores e filmadoras, contidos nos 'malditos' celulares e os grampos, aliados à bendita delação premiada e ao eficiente trabalho da Justiça, notadamente da Polícia Federal e da Operação Lava Jato (protagonizada por Sérgio Moro e outros paladinos que querem mudar a páginas vergonhosas escritas pelo PT e compiladas por PC do B, PDT e outros partidos da base, hoje, oposição ferrenha e tacanha como só ela), bem como a contínua revelação da Imprensa, redes sociais e vozes das ruas, foram os verdadeiros motivos para os pseudo-arrependimentos repentinos, tornados públicos só agora que os ladrões-mor da República e os principais atores do maior projeto criminoso de poder foram flagrados com a mão na botija. E nos bolsos de milhões de brasileiros. Mas, antes que Lindbergh, Gleise, Humberto, Vanessa e Jandira voltem a espernear nos plenários do Congresso - e para as câmeras e palanques eleitorais já montados -,é bom que se diga que tudo tem sido feito de maneira legal, como determina a Constituição (às vezes, até meio coercitivamente pois sabe-se como é, para grandes ratos, grandes ratoeiras e todo recurso é bem-vindo). Aliás, a mesma que eles não precisaram jurar defender por terem sido contra. Independente dos arrependimentos de Lula em relação ao poste, ou melhor, presidenta-posta, do que falaram aqueles que ficaram ministros por apenas duas semanas, Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência), das conversas de Sarney e Renan feitas por Sérgio, o Homem do Machado, da ex-extinção do Ministério da Cultura e de serem quase todos do PMDB - nada é perfeito -, o presidente interino Michel Temer, do mesmo partido, tem acertado com as exonerações imediatas, corte de despesas, diminuição de Ministérios, escolha de nomes técnicos na composição dos principais escalões, principalmente, da equipe econômica, fator fundamental para agradar o mercado, gerar confiança, facilitar a atração de investimentos e recuperar a economia.- principal calcanhar de Aquiles neste momento, com mais de 11 milhões de desempregados - e o bom entendimento com o Legislativo (tirando o pessoal da oposição que vai continuar apostando no quanto pior melhor). Com cerca de 20 dias de governo, tem-se a impressão de um bom começo, físico e psicológico, onde os reflexos positivos na economia, funcionamento a todo vapor da Lava Jato, sem interferências, condição sine qua non para o apoio popular e as decisões pessoais e firmes do presidente Temer vêm mostrando a necessidade de mantê-lo à frente da nação. Pelo menos, até o momento.