Um dos temas principais para as marchinhas de Carnaval deste ano, sem
dúvida, foi a corrupção. Mas a CPMF também não ficou para trás. As ruas
cantaram 'Me Dá um Dinheiro aí', substituindo-a, logo, pelo 'Me Dá uma
CPMF aí', devido à pressão e o desespero exercidos por Dilma Rousseff e
seus asseclas sobre o Congresso Nacional, que acaba de ensaiar uma
volta depois de 'merecido descanso' (retorno, só na semana que vem,
claro) e continua sendo convencido, chantageado, seduzido ou, quem sabe,
abduzido para aprovar a contribuição. Grande parte dos brasileiros vem
demonstrando ser contra o imposto - e a maioria dos congressistas -,
não pelo que poderia ajudar a Saúde, por exemplo, mas ela sabe que,
mais uma vez, será (seria?) desviado para tapar os famosos buracos
provocados pelas pedaladas, trapalhadas e tantos e tantos outros
desvarios do governo lulopetista, como mensalões, superfaturamento,
compras erradas de refinarias, imensos cabides de empregos, promoção
malandra e megalomaníaca de eventos esportivos como copa do mundo e
olimpíada, enfim, toda a forma perdulária e indecente de torrarem o
dinheiro público. Dinheiro este que poderia, inclusive, salvar vidas, melhorar
nossas condições, compatíveis com a riqueza do país, e nos dar mais
dignidade perante o mundo que volta a ver o Brasil como o paraíso da
corrupção, da roubalheira institucional e, até, lugar para abrigar
ladrões e guerrilheiros, colocando-os, como recompensa, muitas vezes, em
lugares de destaque na política e na administração pública. Se fosse
usado de maneira séria, de acordo com os propósitos, agora, ventilados,
neste momento de desespero, para melhorar a Saúde e a Educação, além de
socorrer estados e municípios em situação difícil, situação, esta,
causada pelo próprio governo federal, ninguém seria contra. Mas todos
conhecemos o final da história. E, para piorar o que já tá muito ruim,
ainda existem indivíduos untuosos como um Luiz Marinho, prefeito de São
Bernardo do Campo, ex-metalúrgico e cabo-eleitoral de Lula, que ainda
tem coragem de dar autoria e sustentação para o governo, o PT
e a imensa base alugada continuarem a fazer o que estão fazendo. Querendo justificar, de
qualquer maneira, a podridão causada pelos petralhas, dizendo que tanto
seu 'guru', quanto a presidente, vêm sendo perseguidos, injustamente,
por aqueles que querem um terceiro turno das eleições, não aceitam a
derrota (derrota de quem, cara pálida?) e praticar um golpe. Isto, além
de não ajudar a mudar o quadro caótico que aí está, com alta taxa de
desemprego, juros e inflação começando a fazer estrago, só incentiva as
novas gerações a querer levar vantagem em tudo e roubar descaradamente
como fazem os ladrões do dinheiro público, saindo impunes e com os
bolsos cheios de cédulas (manchadas de sangue, é bem verdade). Como
fazem tantos por aí, como os filhos do "Cara", que ainda ameaçam colocar
fogo no país caso Elle seja preso.