domingo, 31 de janeiro de 2016

PRA COMEÇAR A SEMANA

A glória é como o círculo na água; nunca cessa de se dilatar até que, à força de se expandir, se perde no nada. (William Shakespeare)

GATO NAS CONTAS DE LUZ

Que me desculpem, principalmente, os idosos, enfermos e os aposentados que tanto contribuíram para o crescimento do país mas, somos, mesmo, um grupo de omissos e covardes. O que acaba de acontecer com o rombo, desta vez nas contas de energia elétrica, comprova que os órgãos públicos que prestam - ou deveriam prestar - serviços de alguma qualidade, com cobranças compatíveis e justificáveis, estão se lixando para o povo. Depois de arrombarem os cofres públicos, com os desvios cometidos, compras superfaturadas, malfeitas, mensalinhos, mensalões e caixas para campanhas, por exemplo, na Petrobras e outros cabides de emprego ( exceção feita aos milhares de funcionários de carreira que ainda tentam manter a grandeza da petrolífera) a serem identificados daqui a pouco pela Justiça, agora, chegou a vez das empresas de energia elétrica. Para se ter uma ideia da ganância e do disparate cometido por estes 'prestadores de serviço', a Ampla, uma das concessionárias de energia elétrica do Rio de Janeiro, acaba de distribuir contas com aumentos que chegam até três vezes ao valor da última e em relação ao ano passado, quando o consumo também foi aumentado em razão do mesmo gasto com ventiladores, ares-condicionados, etc ( e a falta de chuvas). Aliás, duas das teses quando se tenta saber o motivo do absurdo. A verdade, senhores, é que há um comprometimento tão grande entre os governos federal e estaduais com as concessionárias de energia que a coisa beira ao salve-se quem puder e minha farinha e meu pirão primeiro, pois o barco está à deriva e quem tem de pagar o pato somos nós, os consumidores. Quietos, sem reclamar, senão eles cortam a luz e a dignidade da maioria que prefere 'não se chatear'. Ainda bem que existem veículos que publicam as reclamações, pessoas que vão às empresas querendo saber o porquê da roubalheira e tantas outras indignadas que, até, (pasmem) participam de movimentos nas ruas para mostrar insatisfação com tanto descaso e cumplicidade das autoridades.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

TROCA-TROCA

Quem pretende disputar as eleições deste ano, que acontecem daqui a, aproximadamente, oito meses, é bom ficar atento aos prazos de filiação partidária. Para os que desejam participar do processo mais democrático existente por estas paragens - a despeito de todos os erros cometidos, antes, durante e depois do pleito, ainda é o melhor -, se candidatando a prefeito ou vereador, após analisar bastante os ideais do partido, quem são seus 'donos' ( sim, no Brasil, os partidos, quase sempre, têm pessoas que se intitulam assim) e o que pretendem fazer pela vida do seu município, mas, ainda, não estão filiados ou andam insatisfeitos com a atual sigla, devem agilizar sua filiação ou mudança pois ele se encerra a dois de abril. Já no caso dos detentores de mandatos, que querem usufruir da brecha da lei e passar pela chamada 'janela aberta', sem correr risco de perdê-los, é bom ficar atento e não 'cochilar (sabe como é, senão o cachimbo cai) pois o prazo termina no dia dois de março. A corrida eleitoral, até as convenções para oficialização de candidaturas, realizadas entre 20 de julho e cinco de agosto, deve ser marcada, entre outros fatos, por surpresas, além do possível grande troca-troca, uma vez que alguns partidos da situação, cuja liderança indiscutível - além dos títulos de contradição, incompetência, mentira e, ela, hors concours, a corrupção - ainda pertence ao Partido dos Trabalhadores (PT) que, a cada dia, perde mais espaços. E que espaços. Sendo assim, a debandada de pré-candidatos, ou mesmo a procura por partidos da oposição (PSDB, DEM, PPS, Solidariedade) poderá acontecer com muita intensidade nos próximos dias, sem nos esquecermos do estrago causado pelo racha na base do governo integrada pelo PDT e PMDB que promete se tornar uma das marcas da eleições de outubro próximo. E das infindáveis coligações, muitas impossíveis e improváveis, agora, mas que num futuro, quem sabe?

PRA COMEÇAR A SEMANA

"Você não vence quando se vinga. Você perde no momento que preserva o ódio".
Herenilson Ferreira

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

MUNICÍPIOS NÃO PARAM

Municípios fluminenses, da chamada zona produtora de petróleo, vêm ganhando, novamente, a mídia nacional. E, com a globalização - quem sabe, levada a cabo por alguns áugures das redes -, a internacional. Desta vez, diferente da apresentação de conquistas sociais, grandes obras de infraestrutura, novos empreendimentos, migração atrás de bons empregos - gerados, até, pela busca do serviço público - e de tantas outras pautas produzidas pelo 'ouro negro' e pela compensação oriunda da lei que estabelece o pagamento de indenização, através de royalties, as notícias não têm sido nada alvissareiras. Pelo contrário, jogam mais combustível (com perdão do oportuno trocadilho) numa fogueira já tão cheia de vaidade política, cobiça, lutas fratricidas pela redistribuição no Congresso (existe uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a norma no STF), torcidas pelo quanto pior melhor e tantos outros problemas a infernizar - com objetivo de ferir de morte - a vida de gestores públicos, mas que encontram pela frente empresários, comerciantes e uma população que nunca sentiu tanto os efeitos de uma mudança radical como esta e começa a agonizar e ver paralisado o sonho de viver e trabalhar numa região próspera protegida por um direito adquirido de compensação recebida por danos e riscos ambientais causados pela exploração do petróleo e do gás. Não é de agora que a 'Maldição do Petróleo' (ou seria Maldição na Petrobras, por causa dos desvios praticados pelo governo federal?) faz das suas. Entretanto, com a crise provocada pela variação negativa no valor do óleo, que chegou aos 60%, influenciada pela produção americana, por conflitos geopolíticos, fortes economias em baixa e pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), tendo à frente a Arábia Saudita, que paga pra ver até onde os EUA vão, não faltam argumentos muito claros sobre os efeitos políticos e econômicos devastadores do petróleo. Entre os municípios que mais sofrem com a influência na queda de preços e a grande dependência internacional, está a jovem Quissamã (acaba de completar seu 27° aniversário de emancipação) que, principalmente, desde o início do pagamento da participação especial de royalties, a partir do ano de 1997 (intensificado em 2000), conseguiu alcançar indiscutível papel de vanguarda pelos muitos programas sociais desenvolvidos nas áreas de educação (da creche à universidade para todos); saúde (postos, centro de especialidades, moderníssimo hospital dotados de excelentes recursos tanto para prevenção quanto para o tratamento), ação social (erradicação do trabalho infantil, diminuição das desigualdades, geração de trabalho e renda, cursos de capacitação); agricultura (projetos de eletrificação e diversificação rural, patrulha agrícola, agricultura familiar); esportes (ginásio de padrão semi-olímpico, áreas de lazer em todas as comunidades polo e escolinhas com diversas modalidades) tendo realizado, ainda, obras de vulto baseadas, sempre, nas principais reivindicações de sua gente (saneamento básico em 100% do perímetro urbano, asfaltamento de estradas importantes, construção de casas populares, só para citar alguns, bem como concursos públicos com participantes vindos, de todo país, atrás da qualidade de vida, e isto inclui segurança, e estabilidade propiciados por uma prefeitura que sempre conseguiu - e tem se esforçado para continuar assim - manter em dia suas obrigações com servidores, fornecedores e cidadãos que, agora, vêm sendo, significativa e drasticamente, delapidadas por 'piratas', quer da política ou vindos do mercado petrolífero do mundo árabe, ávidos por destruir tudo de bom feito na pequena Quissamã e nos municípios que compõem a Bacia de Campos e os demais que ainda dependem do precioso bem que, mesmo com as reservas abarrotadas, começam a se tornar finito antes da hora. Mas que não devem conseguir, pois municípios são feitos por pessoas e não podem parar.


 



PRA COMEÇAR A SEMANA

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças".
Leon C. Megginson

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

IMPOSTO PRA FORA

Dilma Rousseff, presidente mais impopular e incompetente das últimas décadas, tem defendido o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) como solução dos problemas do setor de saúde do país. Durante as várias entrevistas concedidas - sempre prolixas, pouco confiáveis e, claro, cômicas, muito cômicas -, ela ainda diz que a volta do imposto ( nunca houve acepção da palavra maior) não é questão só de reequilíbrio fiscal, mas também uma questão de saúde pública. Todos nós concordamos com o sério momento que a grande maioria da população brasileira atravessa, principalmente, as classes B e C, encolhidas pela combinação de inflação, desemprego e queda no rendimento dos brasileiros e pela onda de corrupção que vem assolando o país desde que o PT passou a colocar em prática o mais perverso e criminoso plano de se perpetuar e encher os cofres da 'cumpanheirada'. A dublê de chefe da nação e  economista tenta, agora, convencer parlamentares federais (incentivados por prefeitos e governadores acuados) a aprovar a CPMF, empurrando-a goela abaixo, iludindo-os, dizendo que a 'contribuição' trará alívio aos seus cofres e lhes permitirá sair do vermelho em que se encontram. Melhorando, até, a saúde de seus cidadãos. Mas a verdade, senhora do impeachment, da vaca que tosse, da 'porrada', da vitória a qualquer preço ( sabe-se bem quanto e qual preço), das falsas promessas as 14 milhões de famílias (aos 50 milhões de brasileiros que recebem o “Bolsa Família”) e dos 'apenas' 8,2 milhões de desempregados, é que isso tudo foi causado por seus governos, lulopetistas, de araque e corruptos acima de tudo, que enganaram e vêm enganando brasileiras e brasileiros de boa fé - mormente estes prefeitos e governadores que começam a ficar de pires nas mãos e sem muita alternativa para reverter o péssimo quadro orçamentário - escondendo deles a covarde intenção de torná-los cada vez mais dependentes e vulneráveis à tsunami de roubalheira, escândalos, mentiras, traições, chacota internacional e tudo mais que represente o atraso provocado pela volúpia de manter de pé um projeto ditatorial que considera, vejam só, as oposições como tentativa de golpe  A verdade, senhora da falta de respeito às instituições, eterno poste de Lula e dama de vermelho que nos enrubesce de vergonha, é que a população não a quer e o impeachment, pelo menos o moral, já começou a acontecer e a maioria não acredita mais em promessas com a de que a CPMF será a salvação do país e a redenção para os milhões de brasileiras e brasileiros que, doentes, sofrem por falta de atendimento digno provocado pelos desvios de dinheiro público.


    terça-feira, 12 de janeiro de 2016

    MAIS UMA DO EI

    A onda de terrorismo acaba de chegar a Istambul  (antiga Bizâncio e Constantinopla), maior cidade da Turquia, quinta maior do mundo e uma das mais encantadoras que conhecemos (2013), com pessoas afáveis e fisicamente bastante parecidas conosco. Pouco depois das 10 da manhã (hora local), aconteceu uma forte explosão na praça Sultanahmet, destino popular entre os turistas no centro histórico da cidade. Nas proximidades ficam a Mesquita Azul e a Basílica de Santa Sofia, muito frequentadas pelos visitantes estrangeiros. Existe uma "grande probabilidade" de que o atentado, que matou cerca de 10 pessoas, também tenha sido provocado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) que tanto mal vem causando ao mundo. Aquele que quer paz, menos desigualdades e conhecer a cultura de países como a Turquia.


    VIAJAR É PRECISO

    No 1º semestre deste ano, haverá diversos feriados possíveis para viajar ou descansar. Então, tente não tirar todos os seus dias de férias neste período. Já o 2º semestre vai ser mais complicado e tirar todas as férias, ou pelo menos parte delas nesta parte do ano, garantirá dias de descanso e viagens no meio de tão poucos feriados longos. Planejando com antecedência já dá para garantir algumas viagens e dias de descanso em 2016 e ainda economizar, fechando viagens com antecedência e sabedoria. Abaixo, o calendário dos feriados nacionais (com exceção dos estaduais):

    segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

    PRA COMEÇAR A SEMANA

                            Pra quem acha que existe essa ideia do 'simples comentário na internet'.

    terça-feira, 5 de janeiro de 2016

    DILMA , A IRRESPONSÁVEL

    Jornais e revistas especializadas, principalmente, em economia e política, do mundo todo, apontam na direção de um ano muito difícil para o Brasil. A Economist, por exemplo, estampou em sua última edição o título “A queda do Brasil: Dilma Rousseff e o desastroso ano que vem pela frente”, tecendo um cenário nada positivo para o país em 2016. O texto relembra o rebaixamento do rating pelas agências de classificação de risco Fitch e Standard & Poors (as quais o ex-presidente Lula diz, hoje, não serem importantes), a saída do ministro Joaquim Levy da Fazenda e a dificuldade da presidente Dilma em estabilizar as contas públicas, além, é claro, a gravíssima crise institucional (choque frontal entre os poderes da República e os partidos, inclusive, da base), o crescimento do desemprego e o possível retorno da hiperinflação (a enorme corrupção, a roubalheira e as prisões da Operação Lava Jato, desta vez, ficaram de fora, talvez, por serem hors concours e o planeta todo já saiba). A publicação inglesa, cuja circulação média semanal ultrapassa os 2 milhões de exemplares ( metade vendida só nos EUA), fala, também, de Dilma e do seu PT conseguindo tornar uma situação ruim em algo muito pior, sugerindo que somente com escolhas difíceis o Brasil poderia voltar ao seu rumo. Coisa que o artigo acha pouco provável, por considerar a presidente 'sem estômago para elas' e, pessoalmente, - somado aos mais de 70% da população brasileira que atribuímos notas baixas ao governo -  sabemos ser impossível por sua incapacidade administrativa, política, sem falar nos aspectos pessoais, como arrogância, falta de experiência, liderança e, agora, credibilidade, qualidades indispensáveis para quem deseja quebrar paradigmas, superar  problemas muito sérios e permanecer mais três anos à frente de um poder maior. E por falar em gestão e capacidade política de, até, unir as diferentes ideologias ( algo que o PT nunca quis e não sabe fazer), quando trata-se de construir um país melhor, a coluna sugere a entrevista de domingo (03/01) no Manhattan Collection, da GloboNews, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso onde ele fala, com propriedade e elegância, um pouco da social-democracia que defende faz tempo, dos erros cometidos pelo seu governo - a famosa mea culpa -  o uso indevido da estabilidade do Real pelo Partido dos Trabalhadores e os programas sociais que permitiram o uso demagógico, as pedaladas, a reeleição, o engodo eleitoral de seus sucessores e a grande catástrofe causados por ele, PT) e de algumas alternativas para que o Brasil reencontre o caminho, seja respeitado no contexto internacional, contenha a recessão e volte a avançar socialmente. Sem perder a democracia que o presidente de honra do PSDB e tantos outros ajudaram a construir.


    segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

    PRA COMEÇAR A SEMANA

    Persista! Se tudo fosse fácil, qualquer um conseguiria.

    sábado, 2 de janeiro de 2016

    CULPA DO PETRÓLEO

    Esta tem sido uma das frases mais ouvidas nos municípios brasileiros ( as outras são "Fora Dilma" e "Fora PT"), principalmente nos que recebem royalties e vêm enfrentando a maior crise desde a recessão de 2008. O problema existe, é real, pois estes municípios dependem - e muito - do 'ouro negro' e, mesmo com a grande oferta no mercado internacional, as previsões para o ano que vem são de o preço do barril se manter baixo, assim como em 2015. Fora os outros repasses prejudicados, por exemplo, pelo rombo nas contas do governo federal (provocado pelas pedaladas e outros investigados pela Justiça), as dificuldades do governo estadual e outros políticos que poderão surgir. Aí, os prefeitos destes municípios continuarão a ter problemas. Mas o que fazer? Fingir que nada está acontecendo, ficar alheio às previsões sobre o Brendt, - barril de petróleo de referência na Europa - que indica o preço do produto permanecendo na casa dos US$41, esperar que se jogue lixo em suas portas, que o dinheiro caia do céu ou cruzar os braços? Uma das respostas pode vir da prefeitura de Quissamã que, mesmo sofrendo - como os demais municípios - um forte abalo vindo da queda de arrecadação, tem procurado planejar e cumprir com o dever de casa, mantendo a qualidade dos serviços públicos, cortando despesas, reduzindo gastos com pessoal (salários de prefeito, vice, secretários e cargos comissionados), fazendo reforma administrativa que, inclusive, prevê a diminuição do número de secretarias, promovendo cursos de capacitação profissional, entretanto, mantendo, rigorosamente, em dia, os vencimentos e benefícios dos servidores o que para um município pequeno (cerca de 23 mil habitantes) gera um forte aquecimento interno no comércio, uma das grandes alavancas para quem deseja superar crises, além de um bem estar e o otimismo entre as famílias quissamaenses que continuam acreditando na superação dos problemas a curto prazo. Se isto, só, não resolve a crise - e não resolve mesmo -, pelo menos não permite que se instale o caos, com mais pessoas torcendo para o quanto pior melhor, como, aliás, começam a fazer alguns já pensando nas eleições municipais de 2016. Felizmente, uns poucos que não têm amor à terra, não usam da lealdade, da verdade dos fatos e não estão nem aí pra nada. Só olham pro próprio umbigo.