A pergunta é: quem cai primeiro, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha
ou da República, Dilma Rousseff? Dependendo dos muitos pontos de vista,
as respostas podem ser tendenciosas, porém, sempre variadas, com
opiniões nascidas do pensamento - e interesse - dos partidos políticos,
principalmente, PMDB e PT; técnicas, baseadas na Lei, ou seja, nas
decisões do STF, guardião da Constituição; nos Regimentos das duas Casas
Legislativas, e até mesmo, com uma espécie de torcida popular por um ou
por outro, devido à preferência pessoal, convencimento, marketing,
investimento, jogo de cena e outras estratégias utilizadas
para não perderem os cargos e, quem sabe, a liberdade, já que tem havido
jurisprudência capaz, inclusive, de prender 'figurões', apesar de
faltarem tantos ainda- e coragem, muita coragem, aliás, das instituições
para enfrentar o crime organizado montado e protegido pelo atual
governo. Isto sem falar em todos os demais esforços, tais como
imprensa, grupos organizados, manifestações livres, oposição política,
igualmente livre (parcialmente, digamos), voltados para pressionar os
responsáveis em, pelo menos, diminuir a roubalheira praticada e a
vergonha que os brasileiros têm sentido dessa prática tão perversa que,
além de roubar, mata, deseduca, põe em perigo, comete injustiças sociais
de toda ordem e tanto mal traz a todos.