sexta-feira, 4 de setembro de 2015

REGRA DO JOGO

 Nunca se falou tanto em regra do jogo como nos últimos dias. E não é só por causa da novela. Depois que o juiz federal Sérgio Moro (aquele que investiga a Operação Lava Jato na Petrobras) confirmou que era assim quando do pagamento de propinas em contratos da estatal, virou uma espécie de clichê para os delatores e demais participantes do maior esquema - pelo menos até agora - de corrupção do país. Neste cenário fétido, protagonizado, principalmente, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Sérgio Moro e sua equipe, junto à Polícia Federal - que, diga-se de passagem, também tem tido brilhante participação mesmo com toda pressão exercida e vinda de todas as direções -, vêm contribuindo para estancar parte da hemorragia nos cofres públicos que matou e faz adoecer, todos os dias, milhões de brasileiros impedidos de, por exemplo, ter melhor tratamento de saúde, acesso à uma educação mais qualificada, transportes, salários e aposentadorias dignos e preservado o direito de andar pelas ruas em segurança. Além do rombo nas contas públicas, claro, ocasionado pelos mensalões, petrolões, eleições, etc. O Brasil espera, dele e de toda a Justiça - aliás, que existe para fortalecer as instituições públicas e prender criminosos - um combate à corrupção sistémica e exige conhecer outros possíveis chefes da quadrilha, certamente, ainda soltos e esperando ver no que vai dar tudo isto.