Não foi suficiente o governo ser perdulário e corrupto e, para a
presidente Dilma Rousseff, as mentiras e o pacote de maldades jogados à
população. Eles, agora, nos ridicularizam perante ao mundo,
principalmente, provocando o rebaixamento da nota do país pelas agências
de risco. Além de nos achincalhar, nos classifica como maus pagadores,
como se estivéssemos preparando um grande 'cheque sem fundos' e um
calote a quem se disponha a investir por aqui. Aliada a toda esta
balbúrdia, causada por uma presidente que, arrogante e mostrando
despreparo, jurou fazer o diabo para ganhar a eleição e manter o
mandato, a crise financeira deve fazer aumentar a institucional, a fúria
da maioria do Congresso Nacional e a disposição do brasileiro de bem em
voltar pras ruas para exigir que algo seja feito para que o Brasil não
afunde ainda mais.
quinta-feira, 30 de julho de 2015
terça-feira, 28 de julho de 2015
OCTÁVIO CARNEIRO NA ETERNIDADE
Acabamos de saber da morte do prefeito de Quissamã (RJ), Octávio Carneiro da Silva. Morte, não, pois ela levou apenas o ser. O corpo se foi, mas suas pegadas ficaram. O muito que fez pela cidade se perpetuará para sempre. Diz-se que os poetas deixam imortalizadas as palavras. Os grandes homens, a moral. Os artistas, suas obras. Os médicos, os tratamentos e a cura. De Octávio Carneiro, o inigualável 'véio', pode-se seguir e apontar um estilo bastante peculiar e mix destas quatro características: as palavras - poucas, é bem verdade, pois era meio avesso aos grandes e, muitas vezes, vazios discursos-, a moral (nunca presenciamos nada que a desabonasse) entretanto, as importantíssimas obras e implementação de programas sociais (difícil enumerá-las aqui, nesta singela homenagem), bem como a cura de milhares de cidadãos que continuam, até hoje, a usufruir do legado de "Seu Octávio", fazem parte de um livro chamado Quissamã, cujo prefácio, obrigatoriamente, terá de se alongar um pouco mais quando tratar de sua biografia e amor pela cidade.
domingo, 26 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
O CULHÃO DO PRESIDENTE
O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, pode até ter um grande
telhado de vidro, daqueles de se precisar usar um potente lavador para
ficar limpo. Mas não pode, nunca, ser acusado de medroso, traidor das
ordens diretas vindas dos altíssimos escalões do PMDB, de não ter
coragem, ou como dizia Collor ( se bem que este não é exemplo de nada),
de não ter aquilo roxo. O cara, apesar das várias acusações - comuns
quando se está na vida pública -, também vem mostrando personalidade,
muita disposição para enfrentar a presidente Dilma e sabe ter o apoio
bastante significativo de um país arrasado pelas inúmeras pedaladas,
escorregadas e desacertos do governo. Ainda é prematuro afirmar que a
atitude de Cunha foi o início do tiro de misericórdia, pois sabemos como
são os políticos e, até, boa parte da população, principalmente, aquela
dos programas sociais que na hora H vota com o bolso. Mas uma coisa
ficou clara com o enfrentamento: o presidente Cunha passou a contar com a
adesão de quem não aguenta mais tanto sacrifício para pagar as contas
da corrupção e de milhões de pessoas que sentem na carne os aumentos, a
malversação do dinheiro público e as mentiras de uma presidente que,
além de não ter culhão, não tem coragem nem para renunciar como querem
os 80 % que reprovam seu governo.
terça-feira, 21 de julho de 2015
ALERTA EM QUISSAMÃ
sexta-feira, 17 de julho de 2015
SENADOR PROLLIXO
O prolixo senador Collor de Mello, caso encontrasse os agentes da Polícia Federal adentrando sua residência atrás de provas para a Operação Lava Jato e apreendendo suas Lamborghini, Ferrari e Porsche , no mínimo diria assim:
'Oh, bucéfalos anácronos! Não os interpelo pelo valor intrínseco dos automóveis, preciosas relíquias advindas do fruto de minha labuta diária e conquistadas dignamente, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação'.
'Oh, bucéfalos anácronos! Não os interpelo pelo valor intrínseco dos automóveis, preciosas relíquias advindas do fruto de minha labuta diária e conquistadas dignamente, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação'.
Obviamente, os agentes da lei pouco se importariam com tamanho esperneio daquele que um dia se auto-intitulou o Caçador de Marajás, enganou a maioria de brasileiros, se aproveitou do cargo - que ele nega peremptoriamente - e, no final, mallandramente, optou por sair pela porta dos fundos para evitar a cassação, até poder voltar com total ímpeto e fazer tudo de novo, como parece ter acontecido desde que regressou do auto-exílio em Miami. Mas a PF e os promotores que fazem parte da Operação Lava Jato não se deixarão levar por bonitas palavras e inflamados discursos proferidos no púlpito do Senado pois, desta vez, também, a maioria dos brasileiros sabe que o ideário começou a ser conspurcado, à sombra do poder invisível no interior recôndito do Estado, pela confluência de interesses espúrios e alianças táticas entre máfias, grupinhos e castas que se alimentam da corrupção. Aliás, essa mesma maioria quer ver a casa cair, mesmo. Inclusive a Casa da Dinda do senador Collor e tantas outras ligadas ao projeto de poder ambicioso de Lulla, Dillma e do PT.
domingo, 12 de julho de 2015
GOLPE DE SORTE PARA QUISSAMÃ
Quem vai de Niterói para Quissamã, no norte do RJ, desembolsa R$7,60 por 'apenas' dois pedágios - R$3,80 cada - (e tem de ficar de olho nos novos radares que estão à toda multando por excesso de velocidade). Mas, por pouco, não são três, pois o de Serrinha, em Campos dos Goytacazes, fica a cerca de dois quilômetros da entrada para aquela jovem cidade.
sábado, 11 de julho de 2015
IMPRENSA SEM DIREITO
A imprensa é um dos setores que mais sofrem com a crise econômica. Dezenas de
jornais semanários e diários no interior e até em capitais estão
fechando as portas. E não demitem porque não há dinheiro em caixa para
pagar os direitos trabalhistas. Enquanto não vêm as eleições de 2016...
sexta-feira, 10 de julho de 2015
ROBERTO JEFFERSON INTERNADO NO RIO
O delator do mensalão e ex-deputado federal Roberto Jefferson foi
internado, ontem, no Hospital Samaritano, na Barra da
Tijuca para a realização de exames para investigar as
causas de quadro de febre. Por volta de 9h desta sexta-feira,
ele continuava internado na unidade. A família pediu que o hospital não
divulgasse informações sobre seu estado de saúde. Jefferson foi
submetido em 2012 a uma cirurgia para a retirada de um tumor no
pâncreas. O tratamento impôs ao ex-parlamentar uma série de restrições
alimentares e a necessidade de acompanhamento médico permanente. Más línguas dizem que é bom ficar de olho no termômetro para que não o aqueçam.
CIRCO NACIONAL
O Congresso Nacional tem vivido dias de glória. Às avessas, é bem
verdade. Nas manchetes dos jornais e de toda mídia que se preza, a todo
momento, seus protagonistas, deputados e senadores, bem como seus
presidentes, devem estar se sentindo como pinto no lixo tamanha
exposição, já que a vaidade é um de seus pecados capitais prediletos.
Sem falar nos mortais ou veniais. CPIs e temas como a minirreforma
eleitoral, maioridade penal e a possível troca do regime
presidencialista para parlamentarista, entre tantos outros, têm feito
daquela Casa o cenário ideal para que temas importantes sejam debatidos e
tornados de conhecimento público, levando-os a aparecer - e parecer -
como os salvadores da pátria. Só que a 'invasão' constante das humildes
casas, além de ser muito mais midiática do que prática, dificilmente
resulta em algo bom ou, pelo menos, razoável, para a maioria que não
aguenta mais tantas falácias, reajustes, descaso, inflação, falsas
promessas e, claro, roubalheira e corrupção onde, aliás, boa(má) parte
desta classe política está envolvida até o pescoço. Qualquer um que
tenha bom senso, ou queira perder tempo pensando com seriedade no que
acontece, chegará à conclusão que o grande mal são os políticos que vêm
fazendo daquilo uma profissão, um meio de vida para alcançar seus
objetivos mais perversos e mesquinhos, isto é, roubando da população seu
direito legítimo de ver retornar para ela aquilo que lhe tomam - na mão
grande e aos olhos da mesma mídia-, de pesados impostos e, no final,
ainda rindo de todos e fazendo todo aquele teatro no Senado e na Câmara
querendo dar a impressão que são sérios e 'vão acabar com aquela coisa e
levar os malfeitores à prisão'. Mas a população parece ter começado a
perceber que, de prático, não resultará em nada pois as raposas estão
tomando conta de um galinheiro onde, de quatro em quatro anos, apenas
mudam-se as moscas.
REDUÇÃO DA MAIORIDADE: TEMPOS OUTROS
Em tempos de discussão
sobre maioridade penal, vale bem a pena ver o material que o Senado vem
elaborando para resgatar o debate ao longo da história do Brasil. A
agência de comunicação do Senado ouviu historiadores e outros
especialistas para recontar o processo que levou à definição dos 18 anos
como limite da imputabilidade penal.
O caso que levou o país a estabelecer a idade mínima, por exemplo, ocorreu em 1926. É a história de um menino de 12 anos que trabalhava como engraxate. Ao terminar de polir os sapatos de um sujeito, levou o calote. Enquanto o cliente se afastava, ele jogou tinta na roupa do caloteiro.
A polícia foi chamada e levou o menino Bernardino direto para a cadeia. Lá, ele conviveu com aproximadamente 20 presos adultos. Foi violentado, apanhou e, depois de sair da prisão, acabou no hospital. Os médicos que o atenderam, revoltados, contaram tudo ao Jornal do Brasil.
No ano seguinte, em parte por causa do impacto dessa notícia, o então presidente Washington Luiz assinou o Código de Menores, estabelecendo a distinção entre os que podiam ser punidos como adultos – os maiores de 18 anos.
Antes disso, cabia basicamente às autoridades decidir se o infrator tinha condições de ser responsabilizado pelos seus atos, independente de ter menos de 18 anos. Acontecia de meninos de 12 anos serem condenados à cadeia.
Eis um caso de 1915, portanto exatos cem anos atrás: “O juiz da 4ª Vara Criminal condenou a um ano e sete meses de prisão um pivete de 12 anos de idade que penetrou na casa número 103 da Rua Barão de Ubá, às 13h, e da lá furtou dinheiro e objeto no valor de 400$000”.
O vídeo contando a evolução do pensamento e das leis no Brasil pode ser visto aqui.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/estupro-de-menino-de-12-anos-na-cadeia-levou-brasil-...
O caso que levou o país a estabelecer a idade mínima, por exemplo, ocorreu em 1926. É a história de um menino de 12 anos que trabalhava como engraxate. Ao terminar de polir os sapatos de um sujeito, levou o calote. Enquanto o cliente se afastava, ele jogou tinta na roupa do caloteiro.
A polícia foi chamada e levou o menino Bernardino direto para a cadeia. Lá, ele conviveu com aproximadamente 20 presos adultos. Foi violentado, apanhou e, depois de sair da prisão, acabou no hospital. Os médicos que o atenderam, revoltados, contaram tudo ao Jornal do Brasil.
No ano seguinte, em parte por causa do impacto dessa notícia, o então presidente Washington Luiz assinou o Código de Menores, estabelecendo a distinção entre os que podiam ser punidos como adultos – os maiores de 18 anos.
Antes disso, cabia basicamente às autoridades decidir se o infrator tinha condições de ser responsabilizado pelos seus atos, independente de ter menos de 18 anos. Acontecia de meninos de 12 anos serem condenados à cadeia.
Eis um caso de 1915, portanto exatos cem anos atrás: “O juiz da 4ª Vara Criminal condenou a um ano e sete meses de prisão um pivete de 12 anos de idade que penetrou na casa número 103 da Rua Barão de Ubá, às 13h, e da lá furtou dinheiro e objeto no valor de 400$000”.
O vídeo contando a evolução do pensamento e das leis no Brasil pode ser visto aqui.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/estupro-de-menino-de-12-anos-na-cadeia-levou-brasil-...
quarta-feira, 8 de julho de 2015
AEROPETISMO
Tudo bem que a maioria dos brasileiros parece estar querendo ver a presidente Dilma pelas costas e rezando para que deixe o 'comando' do país. Mas torcer para que o avião que a levou para a Rússia, junto com a patota do PT, passe sobre a Ucrânia já é dilmais. Atenção: a aeronave é um Airbus prefixo A319CJ (FAB VC1A).
REDUÇÃO DA IMORALIDADE
Tanta discussão sobre redução da maioridade que a maior de todas quase está sendo esquecida: a da imoralidade, que deveria ser considerada prioritária por ser a verdadeira causa de todos os males brasileiros e discutida pelos ditos representantes do povo de maneira séria. Vivemos num país onde a corrupção e a impunidade a cada dia se tornam normais, seja entre o meio empresarial, seja nas escolas e locais de trabalho onde levar vantagem é a palavra de ordem respaldada na certeza de que não é imoral, mesmo que legal. Mas isso não preocupa muito àqueles que dela usufruem pois convivem com milhares de exemplos de que o crime compensa. Como de políticos que enganam, desviam recursos públicos, mentem e contribuem para a morte de milhões de maiores e menores e para a sobrevivência da criminalidade e da imoralidade.
domingo, 5 de julho de 2015
sábado, 4 de julho de 2015
SEM PERDÃO
Acho justo que se discuta a redução da maioridade penal à exaustão mas, no final, os congressistas aceitem o que quer a ampla maioria da sociedade, ou seja, que criminosos de 16 e 17 anos sejam condenados e cumpram pena ficando, pelo menos um tempo ( se possível um bom tempo), fora de circulação. Que se discuta, também, se quem pratica barbáries, os chamados crimes hediondos, como estuprar, matar e sequestrar, um dia possa voltar pras ruas. Mas que nossos representantes nunca se esqueçam dos 'maiores' que fazem o mesmo ou ainda desviam o dinheiro público, subornam, corrompem e são corrompidos, favorecem de maneira ilícita, mentem descaradamente e, no fim, saem rindo e entrando com habeas corpus.
Assinar:
Postagens (Atom)