sábado, 20 de junho de 2015

VOTO FACULTATIVO

Já era de se esperar que a maioria do Congresso votaria contra o fim do voto obrigatório. Corporativista e pensando, quase sempre, em projetos que atendam seus próprios interesses - e dos seus parentes e amigos - a classe política brasileira não arriscaria acabar com a obrigação de votar. Nela. A obrigatoriedade de se participar do processo eleitoral reforça a tese de que reforma política séria, que permita, por exemplo, a faculdade de escolher - ou não- seus representantes, é uma tarefa tão difícil quanto acabarem com a compra de voto e os currais. Coisa que não acontecerá, pelo menos a curto prazo. Enquanto se puder manipular a população, mostrando força, e impondo as regras, avanços significativos continuarão proporcionais á prevalência da desigualdade social e à falta de escolha.