Se fosse instituído o concurso "Vai Procurar uma Rola', a nível
nacional, certamente, uma das vencedoras seria a presidente Dilma. O que
ela vem fazendo com o Brasil, principalmente, com os trabalhadores, lhe
daria a premiação ou pelo menos, a condição hors concours. Isso
porque ela não tem mais credibilidade, pois mente o tempo todo, desde a
última campanha. Por exemplo, ao afirmar não mexer nos direitos dos
trabalhadores, nem que a vaca tossisse, pelo contrário, começou a impor
regras duras em vários deles, logo ao ser reeleita, como o
seguro-desemprego, PIS e fator previdenciário; que a inflação ficaria
sob controle e ninguém suporta mais ver os preços aumentarem tanto; a
taxa de crescimento subiria e a de desemprego tomaria caminho inverso e o
que se vê é o oposto; os corruptos teriam de ser presos, nem que fossem
do PT e vários 'companheiros' continuam soltos e blindados; o Brasil
seria uma Pátria Educadora e reduz os investimentos nessa área;
endureceria com os banqueiros para reduzir as taxas de juros, mas, ao
contrário, além de permissiva, ainda nomeia um dos seus para o
Ministério da Fazenda, enfim, estas e tantas outras atitudes daquela que
um dia foi chamada de gerentona e considerada ideal para dar
continuidade ao projeto do Partido dos Trabalhadores que, hoje, sabemos
ser o de proteger e enriquecer a 'cumpanheirada'. Talvez estes sejam os
principais motivos dela receber o Troféu "Rola do Ano". Mas, para que a
disputa, pelo menos, não pareça injusta e sem outros concorrentes, os
organizadores poderiam incluir vários jogadores da seleção brasileira de
futebol, dirigentes da CBF, intolerantes religiosos, os acusados
e presos pela Operação Lava Jato mandando, todos, "Procurar uma Rola". E muitos outros por aí.