Tá ficando óbvio demais que o Partido dos Trabalhadores ganhou as
eleições enganando, prometendo o impossível. Fazendo o diabo. Passados
seis meses, os 52% de votos se transformaram em apenas 12% de aprovação,
comparados aos do governo José Sarney, considerado um dos piores da
história 'moderna' brasileira. Diga-se de passagem - mérito seja dado
ao ex-presidente do Maranhão - conseguidos no fim, bem diferente de
Dilma Rousseff que após um primeiro mandato cheio de problemas
administrativos - troca constante de ministros, crescimento da dívida
interna, superfaturamento, dinheiro indo pros ralos e bolsos, enfim,
o mais autêntico perdularismo - e escândalos de corrupção, agora, já
no início de um terceiro turno, a presidente enfrenta tudo isto e mais
uma crise política, econômica, de falta de moralidade e, pior,
de credibilidade sem precedentes. Claro, fora a institucional, fora a
inflação, fora a recessão, fora as delações e suspeitas - envolvendo o
nome de figurões do PT- fora os aumentos de preços, etc. Sendo assim, o
Brasil vive um momento delicado e perigoso que, sem golpes (como alguns
aliados do governo, inimigos da nação, insistem em dizer), precisa
segurar o ímpeto do PT em manter o projeto de poder a qualquer custo.