segunda-feira, 27 de abril de 2015

SONHO ENTERRADO

Enterradas ao largo da costa do Brasil, sob quilômetros de água do mar, rochas e sal, jazem vastas reservas de petróleo — pelo menos 50 bilhões de barris — que deveriam render riquezas incalculáveis ao país. Mas, como acontece tantas vezes no Brasil, a promessa inicial dessa ampla formação geológica pré-histórica conhecida como pré-sal está dando lugar ao pessimismo. Oito anos após a descoberta das reservas, a intervenção do governo, a corrupção e o mau gerenciamento da Petrobras, lançaram dúvidas sobre a capacidade do Brasil de capturar e aproveitar sua riqueza petrolífera para levantar toda a sua economia. O escândalo coincidiu com uma queda brusca nos preços mundiais do petróleo e provocou indignação e um exame de consciência nacional. A Petrobras encarnava não apenas o orgulho da indústria petrolífera do Brasil, mas também o espírito de busca do país por ser um grande player no cenário energético internacional. Durante décadas, a política oficial do governo foi encher a Petrobras de gestores pró-governamentais e promulgar políticas amigáveis à Petrobras para acelerar seus esforços de desenvolvimento do petróleo. Em troca, a riqueza petrolífera da Petrobras foi despejada nos estados e cidades para pagar os bilhões em programas de desenvolvimento social e econômico. Mas essas políticas estão sendo questionadas como nunca. O investimento em programas como o subsídio ao combustível fez com que a dívida da Petrobras subisse a níveis recordes e gestores nomeados pelo governo foram apontados como supervisores negligentes do talvez maior e mais caro escândalo de corrupção a atingir o Brasil. (Bloomberg)

PRA COMEÇAR A SEMANA

A não pode ser escrita a lápis. Você não pode apagar um erro, e corrigi-lo. Mas pode recomeçar em outra . (Karen Krüger)

INÍCIO DO FIM?

Agora a vaca da Dona Dilma começou a ir pro brejo mesmo. Com a prisão do tesoureiro, João Vaccari e alguns de seus possíveis cúmplices, pode estar sendo fechado o laço, ou melhor, o cerco da Operação Lava Jato e se não houver as tradicionais e vergonhosas viradas de mesa, alguns dos principais criminosos, anteriormente blindados, podem se atolar de vez no grande mar de corrupção em que o PT colocou o país. A baixíssima popularidade da presidente e de seu governo e, até, a 'guerrinha' entre as duas Casas do Congresso Nacional, além das manifestações populares quase mensais, são indícios de que o fim do reinado dos PTralhas está próximo e isto poderá ser confirmado nas eleições municipais do ano que vem. Nem que a vaca tussa, as coisas vão voltar a ser como antes, pois nenhum brasileiro de boa índole - felizmente a maioria - aguenta mais assistir a dilapidação do patrimônio como a paralisação de obras importantes, a ruína da Petrobras, aumento da carga tributária constante, serviços públicos inqualificáveis para um país de tanto recursos, enfim, tanta sangria nos cofres e tantos bilhões sendo desviados para e pelas mãos de ladrões e canalhas que ainda têm a cara de pau de ir para a frente das câmeras pedir 'justiça e dizer que quem roubou vai pagar', como têm feito boa parte dos maus petistas.

domingo, 19 de abril de 2015

PRA COMEÇAR A SEMANA


ÓDIO NA INTERNET

Josefh Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, dizia que “uma mentira contada mil vezes se torna verdade”. O reinado do terror do III Reich de Adolf Hittler mostrou que isto é realmente possível. As redes sociais, 70 anos depois do final da II Guerra, provam, mais uma vez, o poder do ódio e da mentira como armas de propaganda política. O ódio e a dissiminação de boatos nas redes sociais chamam cada vez mais a atenção de psicólogos, sociólogos, advogados e dos governos. “O perfil das redes sociais mudou”, diz ao jornal Valor Econômico Celso Figueiredo, professor de Mídias Sociais da Faculdade Mackenzie. Segundo ele, a polarização entre PT e PSDB nas últimas eleições acabou descambando na internet para troca de acusações entre simpatizantes dos dois grupos, com uns chamando os outros de “coxinhas” e “petralhas”. O sociólogo Alberto Carlos de Almeida, autor do livro A cabeça do brasileiro, também estuda o fenômeno da radicalização nas redes sociais, mas alerta que a criminalização da política, presente na web e no noticiário de grandes redes de televisão, rádio e jornais, está desinformando e deseducando os eleitores.

Síndrome de Hulk
Matéria no caderno EU&Fim de Semana, do jornal Valor Econômico, confirma a força do ódio nas redes sociais. A psicóloga Beatriz Breves, que já foi vítima de uma campanha de difamação no Facebook, transformou a experiência dolorosa no livro A maldade humana: como detonar uma pessoa no Facebook, feito em parceria com a amiga e também psicóloga Virgínia Sampaio. Beatriz foi vítima do boato de que tinha maltratado um gato no seu condomínio. Numa velocidade assustadora, mil pessoas curtiram a página do agressor. Seu caso foi parar na polícia, e ela recebeu visitas até de representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Levou muito tempo para reconhecer o agressor e levá-lo à Justiça, mas as sequelas do caso continuam até hoje. Para Aurélio Melo, professor em Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, “a internet é representante de uma verdadeira sociedade sem fio, (…) a natureza de convivência humana é muito frágil. Todo mundo espia todo mundo, mas não há fios entre as pessoas. Você pode aparecer e desaparecer quando quiser”. Com este anonimato o agressor se sente livre para manifestar seu ódio, sem risco de seu comportamento ser reprovado socialmente. Mas não são apenas haters e trolls que assumem caráter doentio na internet. O psiquiatra Jairo Bouer identifica outro comportamento que ele batiza de “sindrome de Hulk”. Assim como o médico, que é o alterego dos personagens em quadrinhos, certos usuários das redes sociais, também se transformam em monstros. “Impotentes diante de um problema, sem condições de usar sua capacidade argumentativa, ele parte para o uso da força. A frase repetida pela criatura verde é a mais adequada a este tipo de delinquente da web: Hulk esmaga!”. Preocupados com os ataques na internet, governo e sociedade civil se mobilizam. A legislação ainda é falha para tipificar esta nova modalidade criminosa, mas com o debate de acalorando, os legisladores devem agir para tapar esta lacuna, que ameaça as regras de convivência entre as pessoas, e até a própria democracia. 

Jornal Diário da Manhã - Goiânia - GO


quinta-feira, 16 de abril de 2015

NÃO SE PODE GENERALIZAR

Tem coleguinha jornalista que não se envergonha de mudar de lado e de opinião num piscar de olhos. Um dia apoia. Um dia senta o pau. Basta render alguns trocados. Para se ter uma ideia, pode passar, imediatamente, de feroz carrasco de um partido ou governante a um de seus principais defensores. Basta pintar um dinheirinho na conta ou nos bolsos. O traíra da sociedade - e da profissão que exerce - não vê ideologia, perfil, partido, nem nada, ele quer apenas botar a mão em algum. Nada surpreende quando figuras assim passam de um extremo ao outro, por exemplo, depois de atacar, durante anos, o Partido dos Trabalhadores (PT), e, de repente, dizem que Lula, Dilma, José Genoíno, José Dirceu, Palocci, Mercadante e até o Vaccari e o tal do Sibá são os maiorais. Uma pena quando assistimos profissionais da imprensa - muitas vezes, bons profissionais - se tornarem vendilhões do templo, das ruas, dos jornais e dos gabinetes. 

Em tempo: este blog tem suas diferenças em relação ao PT, mas jamais vai envolvê-las na escolha dos candidatos a todos os pleitos, mesmo porque o partido tem em seus quadros gente muito responsável, competente e honesta.

CULTURA EM CARAPEBUS

A turma do Sesi nos pede pra avisar aos moradores de Carapebus e região que vai estar na Praça Frei Balthazar no próximo sábado (18.04) exibindo os filmes “Minhocas”, animação sobre as aventuras de jovens minhocas e “Gonzaga – De pai pra filho”, que conta a história do forrozeiro Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião” e a difícil relação com seu filho Gonzaguinha. O evento faz parte do projeto Cine na Estrada SESI Cultural, ação que ao longo do ano exibe filmes brasileiros em praças públicas de 15 municípios do estado do Rio de Janeiro. Que o blog apoia incondicionalmente.

BREJO DE DILMA

A presidente Dilma Rousseff, aquela que parece adorar uma vaca ( nem que a vaca tussa), agora não tem como negar que ela começou a ir pro brejo de vez. É que com a prisão de João Vaccari  (em se tratando de Dilma, Lula e PT nunca há trocadilho), tesoureiro de seu partido, a Polícia Federal pode ter colocado as mãos em um dos maiores acusados de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, consequentemente, na reeleição de Dilma. A lama em que ele e outros presos estão 'atolados' pode trazer, ainda, muitos desdobramentos importantes como a cassação da própria presidente e até do registro do PT. O cenário de tanta sujeira não deixa dúvidas de que a campanha foi beneficiada por esquemas de corrupção e muitos 'companheiros' podem estar igualmente envolvidos nas irregularidades. Sendo assim, um dos caminhos deve ser a Justiça propor delação premiada a Vaccari, dando-lhe oportunidade de, por exemplo, mostrar à sociedade quem são os verdadeiros chefes e mentores da maior roubalheira - até o momento - descoberta no país e não deixá-lo se afogar sozinho com tanta podridão nos pulmões, na consciência e na alma.

PÁTRIA DE SUJEIRAS

Nelson Rodrigues costumava dizer que éramos uma Pátria de Chuteiras. Principalmente, em época de grandes eventos de futebol, como a copa do mundo, quando o verde-amarelo imperava junto a outros símbolos nacionais. Mas, o que se vê hoje é uma pátria bem diferente, tamanho o número de sujeiras a envolver a política e quem dela faz uso. Aliás, com o uso quase sempre perdulário e voltado a atender interesses pessoais, muitos termos têm sido usados para expressar tudo isto, sendo que bem apropriado seria chamar o Brasil, hoje, de Pátria de Sujeiras. Roubo em todos os níveis, descaso das autoridades em relação aos serviços públicos, impunidade, imunidade, mentira, concussão, fraude, enfim, o emporcalhamento como sinônimo da corrupção que conseguiu transformar o país em Midas ao contrário, transferindo sua riqueza para donos ilegítimos. Mesmo assim, ainda são milhões de patriotas a se manifestar, sempre, seja nos movimentos de rua, seja na mídia imparcial, nas escolas ou na torcida feita de dentro dos próprios lares de outros muitos milhões de insatisfeitos com o que está aí. Torcida esta que o governo Dilma tenta esvaziar e desqualificar. O uso de bandeiras, camisas, hino e palavras de ordem exigindo direitos e vergonha na cara para os políticos despudorados e porcos de espírito ainda é a melhor - muitas vezes a única - forma de se colocar contra o que aí está. 

domingo, 12 de abril de 2015

PRA COMEÇAR A SEMANA

Torcer para o quanto pior melhor, nunca!

domingo, 5 de abril de 2015

BAIXA ESTATURA

Considero que, tornaram-se menores, mais ainda, os deputados que votaram contra a redução da maioridade penal. O papo furado de dizer que a prisão do jeito que está não socializa, as condições dos apenados é sub-humana ( no que concordamos) e outros bla-blá-blás - clichês da raça  - não se justifica, só reforçando a tese ( deles e de gente assim) de que temos de continuar prisioneiros dentro de casa, sem liberdade, direito de ir e vir, de futuro e cercados de aparatos para nos dar (falsa) segurança. E que os 'menores' são uns coitados. Desde quando fazíamos nossos estágios em instituições prisionais, lá pelos anos de 1978 e 1979, já notávamos tanta demagogia e desconhecimento com algo tão sério que a cada dia mata mais pessoas inocentes.

SEM DIREITO À RESSURREIÇÃO

A presidente Dilma Rousseff disse que era favorável à imprensa livre. E isso é tão verdadeiro quanto a sua campanha à reeleição, quando afirmou, por exemplo, que não haveria inflação, não iria aumentar os preços e que se envergonhava com tanta corrupção. Tomara que, passada a Semana Santa, a pior presidente do Brasil, segundo recente pesquisa onde teve apenas 12% de aprovação, reflita sobre a importância da data e pare de mentir pra si mesma e, principalmente, para toda a nação, pegando seu boné e indo embora de vez. Sem direito à ressurreição.

PRA COMEÇAR A SEMANA

Uma das melhores frases para definir a atual política é: FARINHA POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO.

ENGANANDO AO DIABO

Tá ficando óbvio demais que o Partido dos Trabalhadores ganhou as eleições enganando, prometendo o impossível. Fazendo o diabo. Passados seis meses, os 52% de votos se transformaram em apenas 12% de aprovação, comparados aos do governo José Sarney, considerado um dos piores da história 'moderna' brasileira. Diga-se de passagem - mérito seja dado ao ex-presidente do Maranhão - conseguidos no fim, bem diferente de Dilma Rousseff que após um primeiro mandato cheio de problemas administrativos - troca constante de ministros, crescimento da dívida interna, superfaturamento, dinheiro indo pros ralos e bolsos, enfim, o mais autêntico perdularismo -  e escândalos de corrupção, agora, já no início de um terceiro turno, a presidente enfrenta tudo isto e mais uma crise política, econômica, de falta de moralidade e, pior, de credibilidade sem precedentes. Claro, fora a institucional, fora a inflação, fora a recessão, fora as delações e suspeitas - envolvendo o nome de figurões do PT- fora os aumentos de preços, etc. Sendo assim, o Brasil vive um momento delicado e perigoso que, sem golpes (como alguns aliados do governo, inimigos da nação, insistem em dizer), precisa segurar o ímpeto do PT em manter o projeto de poder a qualquer custo.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

PROJETO CORRUPÇÃO

Não é à toa que a maioria do Congresso Nacional, a começar pelos presidentes do Senado e da Câmara, insiste em se manter de costas para o Palácio do Planalto. Poucas vezes o país teve um governo tão impopular, com baixíssimos índices e um presidente como Dilma Rousseff, cuja arrogância e incompetência beiram ao ridículo e a reeleição teve mentiras  a completar o tripé. Sem falar na corrupção, que corre a torto e a direito, pra lá e pra cá e em todas as direções, atingindo de morte aos brasileiros quase que indistintamente. E quando acontece isto, a incompetência se junta à roubalheira institucionalizada, o resultado não pode ser outro. Mas o pior, mesmo, não é a indiferença de Renan Calheiros, tampouco de Eduardo Cunha e seus pares, certos que estão pois político nenhum é maluco de apoiar um governo recém-instalado que aumenta os impostos a cada dia. A maldição maior é que depois de tudo, de a população tapar os buracos da falta de planejamento e dos desvios praticados, principalmente, ao longo dos últimos 12 anos, quando trilhões de dólares foram para o ralo do desperdício ou saíram do país, deixando milhões de brasileiros mortos, feridos e ao desamparo, ninguém devolverá nada significativo, muito menos será preso, salvo aqueles peixes delatores e outros bagrinhos usados para soltar a grande cortina de fumaça e acobertar rombos ainda maiores do que mensalões, petrolões, paraísos fiscais, etc.