quinta-feira, 12 de março de 2015

IMPEACHMENT OU RENÚNCIA?

Nas últimas semanas, muito tem se falado na possibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Sua postura de arrogância e as sucessivas mentiras, tentando atribuir a outros sua própria incompetência, a grande dificuldade do governo em cumprir o que prometeu durante a campanha e, claro, a comprovada institucionalização da roubalheira capitaneada pela PTrilha são os principais motivos para tanta agitação. Dentro e fora do Congresso Nacional. Dentro das casas, nas ruas e, quem sabe, até nas casernas . Embora seja pouco provável a saída através da impugnação do mandato - não se consegue afastar nem o prefeito do pequenino município fluminense de Itaguaí que, tudo indica ( e bota indica nisso), deitou e rolou no dinheiro público - os graves problemas nacionais têm suscitado discussões apontando, agora, para o caminho de uma possível renúncia. Em suma, a impopularidade crescente de Dilma, os últimos escândalos trazidos à tona pela CPI da Petrobras, a rebeldia dos aliados, principalmente do PMDB do vice-presidente Michel Temer, o exército paralelo de Lula, os discursos e atitudes do governo andando na contramão das promessas de campanha ( benefícios trabalhistas, alíquotas do Imposto de Renda, inflação, geração de empregos, taxa de juros, aumento de tarifas, combustíveis, etc), a abertura de outras caixas-pretas como a da Eletrobras e do BNDES, o Legislativo querendo mostrar serviço logo no início dos mandatos parlamentares, o fogo amigo e as delações descortinando o envolvimento de figurões da República são nitroglicerina pura para o início do desmantelamento das quadrilhas, petistas ou não, e a saída da presidente. Seja de que forma for. Seja num 15 de março ou em qualquer outro dia.