quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

STATUS QUO

Seja um pequenino município, com uma pequenina população vivendo com pequeninos recursos, seja o macromodelo da mais perversa, comprometida e inoperante política nacional, como o Congresso, a verdade é que já entramos em guerra. Com a eleição de Dilma e seus asseclas petistas, todos compondo um governo recordista de autênticos casos de corrupção e, agora, com a vitória de Renan Calheiros e Eduardo Cunha ( que bem poderia ser de Luís Calheiros ou Eduardo Chinaglia, tanto faz, pouca diferença faria), ambos do PMDB, para conduzir os trabalhos no Senado e na Câmara, a segunda verdade é que haverá tanta - mas, tanta - pressão contra nós que, novamente, sairemos perdendo. Bem com a Educação, a Saúde, os salários dos trabalhadores, as aposentadorias, os Transportes, a (in) Segurança Pública e os demais serviços que continuarão à mercê de uma maioria que assume um mandato pensando, exclusivamente, em se "dar bem". Tal qual fazem deputados estaduais e vereadores. Seja daquele pequenino município brasileiro, seja do Rio, São Paulo, Minas ou qualquer outro grande estado que venha enfrentando a maior onda de corrupção e crimes contra a vida de todos os tempos. Enquanto a população continuar alienada, levando vantagens nas eleições e refém deste modelo que aí está, não permitindo uma verdadeira reforma política e, até, do Código Penal, com prisão para quem 'meter a mão no que não lhe pertence', por exemplo, ficaremos limitados a espernear, aqui, e eles a manipular e ser manipulados lá. No Congresso Nacional, nas assembleias e nas câmaras municipais. Aliás, é tudo igualzinho. Uma grande universidade do crime onde os professores são gente da estirpe de Renan Calheiros e Eduardo Cunha.