sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

SEMANA DE OURO

A semana foi recheada de episódios, no mínimo hilariantes, em se tratando da política praticada, principalmente, por figurões ligados ao governo PT. O primeiro, claro, foi a presidente Dilma determinar multas judiciais de 5 mil a 10 mil reais por hora para caminhoneiros que estiverem bloqueando rodovias. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o mesmo que recebeu, outro dia, advogados de empresas acusadas por envolvimento no Petrolão. E fora da agenda. É óbvio que as multas só serão pagas quando a galinha ganhar dentes. Outra aberração foi a pancadaria em frente à sede da ABI, no Rio, liderada por petistas e incentivadas por Lula e pelo presidente regional do partido, Quaquá, que defendem a 'porradaria' como o melhor caminho para atender interesses do governo. Outra foi a composição da CPMI da Petrobras, tendo à frente um deputado do PMDB de 25 anos e a relatoria nas mãos de Luiz Sérgio, soldado fiel do PT e ex-ministro de Dilma. E para terminar o festival, o presidente da Câmara federal, Eduardo Cunha, abriu todas as torneiras de bondades - à custa do sofrimento alheio - para  que seus pares tenham uma vida mais digna, no desempenho do mandato, recebendo mais benefícios dos cofres da União como aumento de salário, verba de gabinete, auxílio-moradia, passagens aéreas para os cônjuges, etc. Sem falar no juiz carioca que confiscou alguns bens do empresário Eike Batista e os levou pra casa e na vitória da escola de samba Beija Flor, vitoriosa, novamente, este ano, que recebeu patrocínio de um país africano comandado pelo ditador  Teodoro Obiang Nguema Mbasogo e que tem várias empresas brasileiras financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), caracterizando, quem sabe, triangulação com dinheiro público. Nosso, como sempre.