O Brasil, se continuar do jeito que está, já já cai de maduro e se esborracha todo. Nada a ver com o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, embora os daqui não lhe fiquem a dever nada quando se trata de governar com mão de ferro (ou mão grande), acobertando corrupção, desviando recursos, perseguindo quem não reze na sua cartilha e gastando dinheiro à vontade enquanto a população conta com serviços públicos de péssima qualidade. Apesar de a crise escancarar as portas do país, com aumento de impostos, taxas de juros e dólar, diminuição de alguns direitos trabalhistas em curso, greves importantes sendo deflagradas, delações premiadas por todos os lados, mostrando um pouco da sujeira dos políticos e milhares morrendo nas ruas e nas portas de hospitais, membros do Legislativo, por exemplo, não estão nem aí. Pelo contrário, promovem aumento de salário e outras despesas com parlamentares, incluindo verba de gabinete, auxílio-moradia, passagens aéreas para seus cônjuges, etc., etc., etc, aliás, abreviação, aparentemente, predileta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que ainda pretende construir novos prédios para abrigar melhor as mamatas legislativas. Talvez, sejam estes maus exemplos os principais responsáveis por alguns excessos que incluem, até, fechamento do Congresso, impeachments e penas rigorosas para os ladrões da República.
