sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

CÉLEBRE ASSASSINA

Apesar do esforço do apresentador Gugu, que voltou a ter programa de auditório, a entrevista com a assassina dos pais, Suzanne Von Richthofen, deixou a desejar. Primeiro pelo horário (chamadas demais, após as 23 h e em dois capítulos) e pela Record, uma emissora evangélica, fazer dela quase uma celebridade, dando-lhe direitos e espaço para passar imagem de boa moça. E por não fazer perguntas importantes e menos ensaiadas - prévia e certamente, combinadas entre assessores e agentes de ambos- como o que ela acha que deveria acontecer com quem comete crime igual, se ela é mesmo gay e se acha justo, caso algum juiz bloqueie os bens do irmão durante um bom tempo, ainda ter direito sobre os mesmos ( depois que se passarem dez anos o irmão pode não aguentar mais a pressão dos advogados de Suzanne e ceder, dando a ela alguma parte da herança)? Possibilidade real e que deixaria claro a personalidade doentia e a ambição da assassina que matou os pais com comparsas amantes da droga e das coisas boas da vida custeadas pela morte de pessoas inocentes.