segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

TÁ FEIA A COISA

Mais um homicídio em Quissamã, pequenino município do interior fluminense com pouco mais de 23 mil habitantes. O crime, não se sabe ainda se latrocínio (roubo seguido de morte) ou não,  felizmente, ainda é raro por aquelas bandas, mas serve para reforçar o sinal de alerta de que se tem de fazer algo urgente visando proteger a vida daquela gente pacata que viveu quase sempre - pelo menos até uns 20 anos atrás - sem ter a preocupação de colocar  cercas elétricas, cães ferozes, seguranças armados e outros métodos e parafernálias a lhe proteger, como acontece nos grandes e médios centros urbanos.  Aliás, em termos de crimes per capita, Quissamã já não é tanto mais diferente de outros lugares, nem no aspecto segurança nem qualquer outro que possa justificar o titulo de pacata, tranquila e sem grandes atrativos. Aliás, um dos preços que se paga pela publicidade, muitas vezes equivocada, seja na forma de propagação, seja na de interpretação, é perder a própria vida. E isto ninguém quer. Nem os quissamaenses, tampouco os que vieram 'de fora' para ajudar a levar o progresso para aquele lugar de tradições e que insiste em se manter aprazível a despeito do que querem alguns.