quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

REPÚBLICA DAS BANANAS

A Petrobras vive, hoje, sua maior crise. Não técnica, pois muitos têm sido os avanços promovidos por sua valorosa e competente força de mão de obra. Mas moral, pois está, literalmente, mergulhada num poço de escândalos e sucessivas provas incontestes de corrupção pra lá de qualquer camada que possa sustentar o que alguns vêm fazendo com a empresa até pouco tempo uma das primeiras do mundo. Os brasileiros estão envergonhados, não com sua indiscutível performance em relação à descoberta e prospecção de petróleo, e sim com o que a banda podre do governo Dilma Rousseff, petralhas e demais lulopetistas vêm fazendo para destruir a imagem da Petrobras e, consequentemente, a do país. O mercado internacional começa a dar sinais de querer voltar àquela época de total desconfiança em relação a se negociar com o Brasil, sem falar na desvalorização diária das ações e da teimosia do governo em manter toda a diretoria, aliás, o grande marco para sua decadência. Manter na presidência Graça Foster e ao seu lado fieis diretores que viam tudo e, passivamente, nada faziam, ou permitiam a roubalheira ou, na pior ( se é que existe algo pior do que os exemplos de corrupção nestes últimos 12 anos) das hipóteses, se locupletavam com ela, só nos leva a inferir que existem 'forças ocultas' torcendo - e muito - para a decretação da falência múltipla dos órgãos dessa quase moribunda chamada Petrobras para, quem sabe, encaminhá-lo a um CTI de ponta, quem sabe, na Bélgica, Holanda ou mesmo Pasadena (EUA) por preço de banana? Ou, "morta", para ser enterrada na Venezuela ou em Cuba? Depois, que ninguém reclame, se instituições de defesa da soberania nacional recomeçarem a se alvoroçar por causa de tanta corrupção, pela dilapidação do patrimônio e perda do orgulho de ser brasileiro (in)compatíveis com os níveis de violência, desemprego, baixos salários e serviços públicos de baixa qualidade para quem possui tantas riquezas, inclusive, offshore.