Leviana. Este é o melhor adjetivo encontrado para expressar a candidata Dilma Rousseff no debate da Band. Os outros, mais leves, poderiam ser confusa, insegura, despreparada e desleal. E, claro, nervosinha. Típicos de quem reconhece o momento ruim e a nova tendência do eleitorado por mudanças. E tudo isto acaba refletindo em mentiras, como a de alguns petistas reacionários e fanáticos afirmarem que o desempenho de sua candidata teria sido melhor. Ora, quem assistiu ao debate, realmente, percebeu o desespero de Dilma e, várias vezes, o ar de deboche, características de que não tem argumentos. Saltou - e deve saltar mais ainda nos próximos 10 dias - aos olhos o preparo dos dois candidatos. De um lado a insegurança, a falta de planejamento, a fuga constante dos temas envolvendo o governo, como o grande mar de lama de corrupção, de Dilma Rousseff. Do outro, o senador Aécio Neves respondendo à sabatina, minuciosamente, elaborada pelo Planalto e por um grande grupo que sequer aceita a possibilidade de perder a 'boca' ( se é que tudo conquistado em 12 anos assemelha-se mais a uma garganta profunda). Tudo serena, confiante e detalhadamente. Como deve ser para que não pairem quaisquer dúvidas sobre o que é melhor para o país.
