terça-feira, 15 de julho de 2014

TÉCNICOS FICHA-LIMPA

Os brasileiros estão discutindo, agora, quem deve ser o novo técnico da seleção de futebol. Deve-se colocar um gringo ou um dos nossos 'professores' ( jogador sempre chama técnicos assim)? Este é o papo principal de cronistas esportivos e experts de bares, esquinas, igrejas e escritórios. Enquanto a bola rola, está em curso algo muito mais sério: as eleições de outubro. Muitos pernas de pau ( fichas sujas e incompetentes) e ladrões de dar com o pau começam a se aproximar com a velha prática de 'ver o que o eleitor precisa' e a cantilena peculiar de quem apanha o voto e depois, oh! O depois que representa um futuro de corrupção e abandono total. Aquele que leva-se pelo menos quatro anos pra se arrepender. A Copa passou, moçada. A Alemanha e até a Argentina mereceram ( esta nem tanto, pois a Holanda de Robben esteve melhor). O Brasil deve olhar pra frente, não se preocupando com um técnico de futebol no comando mas, sim, com presidente, governadores, senadores e deputados eleitos que poderão melhorar as condições de vida da população, dando-lhes dignidade e capacidade para exigir que cumpram com seu dever. Aí, sim, o Brasil estará a altura da Alemanha, da Holanda e até da Argentina  ( esta nem tanto, porque a corrupção por lá também é de lascar). Deve-se reformular o futebol, paixão nacional. Mas deve-se reformular, antes de tudo, leis e códigos ultrapassados que permitem, por exemplo, a permanência de ladrões de dinheiro público na vida pública a matar milhões de brasileiros por ano em cada pedaço de um País ainda bem longe de ser de todos.