quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ATO MÉDICO

De um lado alguns médicos, que atribuem como sendo responsabilidade, exclusivamente, sua, o diagnóstico das doenças, prescrição de medicamentos e indicação de tratamento complementar aos pacientes. Do outro, profissionais, igualmente, de 13 áreas de saúde, ou seja, que também prestaram juramento para fazer o melhor pelo doente, portanto, visando o mesmo que os médicos. A verdade é que alguns congressistas-lobistas, como os médicos Caiado e Chinaglia, mal-acostumados a levar no grito, mais uma vez, querem manter a reserva de mercado - sustentando a base e interesses eleitorais ( quem sabe, profissionais?) - derrubando o veto da presidente que pelo menos deseja mudar a situação caótica da saúde no Brasil, onde predominam a morosidade e a burocracia. E isto parece estar incomodando a turma do jaleco branco e do esteto, muitas vezes pendurados num canto de alguma sala de uma fria repartição do serviço público. Pelo bem de toda a prática visando celeridade e eficácia no tratamento, é bom que se lhes dê a equipe multiprofissional a possibilidade de, por exemplo, realizar diagnósticos em protocolos já estabelecidos no SUS. Insinuar, como alguns médicos estão fazendo, que esta equipe quer avançar nas prerrogativas de suas funções e as estatísticas apontam ser ela responsável pela maior parte das infrações é colocá-los, todos, numa vala comum e se esquecer de que nela também encontram-se maus médicos a cometer, todos os dias, os mais variados crimes contra o cidadão.