quarta-feira, 3 de julho de 2013

SERVIÇO LIMPO

A voz das ruas parece ter incomodado, mesmo, ao Congresso Nacional, levando seus representantes a trabalhar mais e votar projetos e emendas importantes para o país há anos engavetados. O medo de os manifestantes atingirem em cheio as pretensões políticas no próximo ano vem tem feito que deputados e senadores queiram moralizar a Casa cortando interesses na própria carne. Como na aprovação da ficha limpa para o serviço público, ao impedir que brasileiros e estrangeiros em situação de inelegibilidade sejam nomeados para cargo efetivo ou exerçam cargo em comissão e função de confiança. Todo mundo sabe que o órgão público, em todas as esferas, é um grande cabide a abrigar indicados por políticos que, por sua vez, tornam-se seus cabos eleitorais. Todo mundo sabe, também, que a origem dos 'apadrinhados' nem sempre é muito confiável, levando a um círculo vicioso. O que ninguém sabe é se a nova lei será cumprida obrigando prefeitos, governadores e presidente da República a colocar logo pra fora condenados (mais conhecidos como roubadores do dinheiro do povo) em decisão colegiada da Justiça, mesmo que o processo não tenha transitado em julgado. Mas é bom que essa gente abra bem o olho, pois o número de fiscais, agora, é milhões de vezes maior.