segunda-feira, 10 de junho de 2013

ALERTA VERMELHO

Nunca se pode negligenciar os fatos, lembra um dos provérbios mais populares. Pibinho, mau desempenho na saúde, a criminalidade praticada por maiores e menores, fatores educacionais, sazonais, etários e mercadológicos influenciando na taxa de desemprego e, finalmente, ela, a inflação, resvalaram na popularidade da presidente Dilma e o resultado foi queda em seus índices de aprovação: dos 65 pontos em março, ela despencou oito e agora 57% dos entrevistados avaliam seu governo como "ótimo" ou "bom" – um tombo percentual de 12,3%, ou seja, em três meses perdeu quase um oitavo dos antigos apoiadores. Mas parece não terem sido estes os únicos 'culpados'. A aproximação das eleições coloca em cena outros candidatos como Aécio, do PSDB e faz ressurgir das cinzas antigos aliados como Marina Silva e Eduardo Campos. O resultado, no mínimo, serve de alerta para as hostes petistas e acende luzes das mesmas cores de seus uniformes. Mesmo ignorante ou indiferente à frieza otimista dos números ( o atual governo continua recordista, superando os de Lula e FHC), Dilma deve começar a distribuir novas cartas para não correr riscos e ver o sonho da reeleição afundar.