Enquanto ficam discutindo a fabricação e venda de armas de brinquedos, mais pessoas estão sendo mortas nas ruas e nos carros por armas 'de verdade'. O Brasil deve estar liderando as estatísticas no número de vítimas da guerra civil que assistimos todos os dias, onde há enfrentamento de polícia contra marginal, polícia contra polícia e marginal contra marginal, sem falar nos outros tipos de violência como o crime passional, brigas de trânsito, entre vizinhos, latrocínio, saidinha de banco, direção perigosa, etc. Será que os políticos não veem - ou não podem - exigir que haja rigor quanto à entrada de armas e munições 'de verdade' no país pelas mais variadas formas conhecidas inclusive por eles? Será que essa mesma gente não pode mudar as leis ' de verdade' e, por exemplo, incluir penas muito mais rigorosas para quem mata? Será que ao invés de discutir a questão das réplicas das armas - com a qual concordo deva haver restrições até pelo aspecto psicopedagógico, diminuindo a violência desde cedo - o governo e seus artífices não podem propor referendos/plebiscitos onde o resultado atenda às verdadeiras reivindicações clamadas pela sociedade há muito tempo? Do jeito que a coisa vai, lobbys poderosos continuarão a prevalecer, bem como as constantes cortinas de fumaça a encobrir os verdadeiros problemas nacionais, como corrupção, corporativismo, peculato, nepotismo, lavagem de dinheiro que, infelizmente, não são 'de mentirinha'.
