quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

NÃO ÀS ARMAS

Alguns países discutem a venda de armas e isto é bastante salutar. Um exemplo é a mobilização nos EUA, onde alguns querem, após o último massacre numa escola de Connecticut, limitar a aquisição das máquinas de matar em série. Entretanto, isto soa como mais uma demagogia dos americanos, imperialistas e conhecidos pelas invasões de países e culturas. Outro contrasenso é nosso mesmo, pois enquanto o Brasil acaba de bater um recorde na entrega de armas (60 % a mais este ano), estatisticamente comprovado, não se tem um efetivo controle da entrada de armamentos pelas fronteiras. Muito menos se sabe quantas estão nas mãos de marginais. O Brasil, ao invés de copiar modelos, deveria perguntar a sua população o que acha do assunto, fazendo referendos que objetivassem mudanças no Código Penal onde maioridade, prisão perpétua e pena de morte fossem o principal alvo e não a sociedade pacífica que entrega armas mas vive em casa refém do medo.