sexta-feira, 7 de setembro de 2012

DEMOCRACIA É ASSIM

O ex-presidente FHC criticou o legado de Lula ao Brasil, em artigo no jornal O Estado de S.Paulo e, como era de se esperar, a presidente Dilma Rousseff logo saiu em defesa do líder petista, seu padrinho político e guru para 'assuntos mais delicados', com simples adjetivações e pouco conteúdo de defesa programática, isto é, não esclarecendo pontos levantados como obras inacabadas ou interrompidas (transnordestina, norte-sul, transposição do São Francisco, aeroportos, Usina de Belo Monte), do PAC, regime especial para contratação para a copa do mundo, etc. O que o sociólogo fez, apenas, foi criticar seu sucessor com fatos, apontando para erros que julga terem sido cometidos e, queiram ou não, é um direito seu. Como é de qualquer outro brasileiro, ainda mais quando se tem propriedade e conhecimento. Se FHC sugere atavismo, parecendo querer ofender partidos e pessoas, não é nenhuma traição a suas convicções, muito menos a maior parcela do eleitorado brasileiro que por duas vezes votou nele e o conduziu ao posto mais elevado da nação. E isto, para muitos, ele fez bem. Claro, cometendo equívocos. Quando assistimos coisas como estas, logo no lembramos da democracia americana que se utiliza do respeito e da experiência de ex-governantes para aprimorá-la e fazê-la crescer mais. Tudo em prol da sociedade e não com escusos objetivos de se locupletar com aquilo que o poder traz.