domingo, 30 de setembro de 2012

ENCONTROS ÉTICOS

Nessa reta final de campanha, quase tornou-se tradição excelentes encontros políticos aos sábados. Semana passada, recebemos em nossa casa a assistente social, vereadora e candidata a prefeita de Quissamã, Fátima Pacheco. Ontem, foi a vez de fortalecermos o apoio ao capitão PM, vereador e amigo Renato Cariello, que disputa a reeleição. A confraternização aconteceu no Bar do Hélcio, um de nossos points preferidos na cidade e reuniu gente de todas as etnias, raças, idades e, principalmente, preferências partidárias - como deve ser um bom encontro político - mas, todos, com a intenção de reconduzir Renato à Câmara Municipal pelo bom trabalho que vem fazendo pela melhoria de qualidade de vida de Niterói. Aos dois, Fátima e Renato, sucesso a caminho das urnas domingo que vem.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

COZINHEIROS DEMAIS ESTRAGAM O MINGAU

Antigamente, falava-se "o caçador é bom, mas os cachorros não prestam". Isto ainda pode ser levado em conta, muito bem, esta semana, quando estamos a decidir o candidato a prefeito nas eleições que acontecem domingo, dia sete. Primeiro, deve-se analisar seu perfil, seu passado, suas propostas e, principalmente, quem são as pessoas que estão a seu lado, formando o grupo que, caso vençam as eleições, estará à frente da administração do município, muitas vezes com uma 'afiada faca nas mãos' - e no pescoço - daquele que ajudou a obter os votos necessários e que lhe trará muitas vantagens nos próximos quatro anos. Em seguida, é necessário observar todo o processo, iniciado desde as convenções, como foi o desenrolar da campanha (se houve indefinições, excessos e coações), como se chegou à nominata de vereadores e quais foram os métodos para se registrar a candidatura, por exemplo, pautando uma minuciosa análise para quando estivermos sozinhos, frente à frente da urna de votação, com a consciência tranquila e a melhor das intenções, votarmos naqueles - tudo isto vale na escolha de vereadores também -  que reúnam as melhores condições para ocupar cadeiras nos dois poderes.   


terça-feira, 25 de setembro de 2012

LEI DO ACESSO (DE RAIVA)

Encontra-se no Tribunal de Contas da União (TCU) um composto químico capaz de derrubar a mais segura das fortalezas. Pura nitroglicerina, dizem os entendidos. É que os ministros têm em suas mãos nomes e salários de 1.588 funcionários do Poder Legislativo que ganham mais que o teto constitucional, uma autêntica aberração pois no entendimento do Tribunal não podem e não devem ser pagos. Câmara e  Senado alegam ter justificativas para pagar supersalários a esses servidores. Mas essa novela, a verdadeira Avenida Brasil, por onde passam os grandes desvios e absurdos nacionais, deve ter os próximos capítulos só ano que vem, uma vez que estamos a poucos dias das eleições municipais e o foco está todo nelas. Levando-se em conta que em seguida temos comemorações e recesso parlamentar e que a maioria da população é áulica do Congresso, que por sua vez o é em relação ao Executivo - onde, também, devem existir exageros na mesma proporção, piores, até - a revelação dos nomes dos supermarajás deve acabar se tornando uma bomba de efeito moral ou de efeito retardado. Até que se retome o assunto com a seriedade que merece, o TCU poderá ficar só na vontade de acabar com as regalias inconstitucionais e, efetivamente, moralizar as imorais desigualdades existentes no serviço público. Enquanto isto, o brasileiro, de um modo geral, comparável àquele tabaréu, famoso personagem de Mazzaropi, vai vivendo com o seu supersalário mínimo de seiscentos e poucos reais e fingindo que existe uma tal de Lei de Acesso a revelar, por exemplo, quanto alguém ganha.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

PRA COMEÇAR A SEMANA

“... ao tomarmos qualquer decisão que seja, devemos usar a cabeça e não o figado... ” (alguém já falou isso)

PROCURA-SE CANDIDATOS

Segundo o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), faltando 15 dias para as eleições municipais, parcela considerável da população mais esclarecida ainda se mostra indecisa e não sabe em quem votar, seja na majoritária (prefeito), seja na proporcional (vereador).  Para o instituto, pelo menos em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador a média chega a 10%.  E é aí que sites e redes sociais têm aparecido no cenário como uma ferramenta a aproximar candidatos do eleitorado, apresentar seu perfil, suas propostas, além de promover fóruns e debates onde as manifestações podem ajudar muito a escolher quem irá nos representar nos próximos quatro anos.  Hoje, existem portais contendo ranking de políticos, classificando os piores e os melhores, abarcando temáticas como a fidelidade partidária, assiduidade, crescimento do patrimônio, situação perante os tribunais (ficha-suja, inclusive), sem falar em postagens capazes de ajudar a identificar o pretendente a uma das vagas no executivo ou legislativo. Mas ainda está longe do ideal, se levarmos em conta que no Brasil há pouca densidade social dos partidos, o sistema político não é transparente, a distância entre eleitor e candidato é enorme, tudo isto privilegiando o poder econômico e fazendo com que o debate e as novas mídias não influenciem tanto. Apesar de a cada eleição crescer o número de pessoas que acessam, por exemplo, blogs, faces e jornais on-line na tentativa de obter novas informações sobre a política nacional ou qualquer outra que ajude a mudar a cultura preponderante do toma-lá-dá-cá, a indiferença da população só vai deixar de existir, mesmo, quando houver uma reforma política abrangente e a corrupção for tratada como uma grande doença, um mal capaz de levar a óbito. Uma epidemia, pode-se dizer. Aí, sim, o Brasil contará com o fortalecimento de mecanismos de participação direta do cidadão nas tomadas de decisões, papel que sites e redes sociais vêm tentando desempenhar com relativo sucesso. Enquanto isso, após pesquisar bastante, ouvir a voz rouca das ruas, trocar informações 'via internet' e analisar perfis,  encontrei nomes a sufragar dia 7 de outubro. E você? Não? Então dá uma espiadinha nas redes sociais, blogs, na web e nos jornais. Vai ajudar muito!

domingo, 23 de setembro de 2012

FORA, MANO!

A seleção brasileira de futebol não é mais aquela, diria o pensador Nélson Rodrigues. Não ameaça nem os outrora medíocres da América do Sul, da África nem da Oceania, a camisa amarelinha não faz tremer adversários e, ainda, mantém treinadores mesmo depois de sucessivos resultados, atuações e escalações ruins. Mesmo assim, a CBF insiste com Mano Menezes à frente da seleção pentacampeã, contrariando a maior parte da torcida (fanática ou não) e de comentaristas esportivos, que sugerem nomes muito mais afinados com a garra e a tradição que nosso futebol merece. Entre eles o do técnico Felipão, vitorioso, experiente e capaz de trazer de volta a motivação necessária e o favoritismo para se conseguir o hexa na próxima Copa do Mundo a ser realizada em casa. E, como diria o anônimo pensador (aquele do inconsciente coletivo), time que está perdendo se mexe, sim.

FÁTIMA CUIDANDO DOS ELEITORES

Dias atrás, com o título SOB O CRIVO DO OFÉLIA, NÃO, elenquei algumas razões para se votar em João do Abacaxi a vereador de Quissamã.  E isto valeu, até, a seguinte interpretação da Folha de Quissamã


Mas como oráculos nem sempre acertam ( nem nós, simples jornalistas), política é como a nuvem ( você  olha para o céu, está de um jeito; minutos depois, de outro) e, principalmente, eleitores têm o direito de pensar e de ouvir todas as propostas - e de votar, claro - , nosso mesmo grupo, aquele que optou pela candidatura de João do Abacaxi, sentiu-se muito lisonjeado em receber Maria de Fátima na sua casa para uma conversa, cujo único e exclusivo objetivo foi o de conhecer suas propostas para administrar Quissamã. Das quais gostou muito: da visita e das ideias. Tanto que mereceu um flash
 
                                           João do Abacaxi, Fátima e o casal Direnna
 
A propósito: A palavra ideia deriva do grego idea ou eidea, cuja raiz etimológica é eidosimagem. O seu significado, desde a origem, implica a controvérsia entre a teoria da extromissão (Platão) e a da intromissão (Aristóteles). No centro da polêmica está o conceito de representação do real (realidade).

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

MICO 'AOS COSTUMES'

O mico da semana ficou, mesmo, por conta da tentativa de se 'barrar' as mulheres no próximo concurso da Polícia Militar do Rio de Janeiro, conforme edital de seleção para soldado. Pior, sob a alegação de que o cargo exige grande vigor físico. Para um país que tem na presidência uma mulher, bem como em todas as áreas do poder público e da iniciativa privada, sempre com grande destaque, são totalmente descabidas quaisquer tentativas de deixá-las de fora de concursos ou outras formas de seleção. Ainda bem que o governador Sérgio Cabral, que, por exemplo, tem em seu governo diversas mulheres e vem apoiando várias nas eleições municipais, puxou a orelha dos autores da má ideia e mandou o mico ficar recolhido na caserna.

NÃO AO VOTO NULO

Às vésperas de nova eleição municipal, o eleitorado tem andado apático por conta de toda corrupção que campeia o território nacional, de norte a sul. A coisa está tão feia que tenho escutado - e lido - várias críticas no sentido de se votar NULO, como se fosse a melhor opção para se reverter este quadro, onde o mal parece ser quase uma regra e a lisura, transparência e idoneidade, a exceção. Realmente, existe uma lei (4737/65/Código Eleitoral, em seu art.224),que diz que se a nulidade atingir a mais da metade dos votos julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias, com novos candidatos. Mas é aí que temos de parar para refletir o quanto vale à pena ignorar propostas - mesmo que algumas contenham equívocos e necessitem aprimoramento -, considerar perda de tempo ir às seções, votar como se isto fosse resolver o problema maior que é a fragilidade das leis eleitoral, Ficha Limpa e outras que ainda permitam candidaturas pouco ou nada cândidas ou, simplesmente, anular pensando resolver os vários problemas nacionais? Quando Pelé disse que 'o brasileiro não sabe votar', na década de 70, ele quis chamar a atenção para os currais e outras mazelas e foi bom enquanto durou. Só que para a sociedade manifestar seu repúdio às canalhices da classe política e a não pactuação pelos escândalos, votar NULO não será suficiente, tampouco sinal de quebra de um paradigma voltado para um país melhor. Afinal, é melhor errar e, depois, corrigir, do que se omitir e ter de ficar calado depois.

BRASIL 1º DO RANKING

Mesmo com todo esforço praticado pela equipe econômica do governo e, em especial, da presidente Dilma Rousseff, cuja fama é de 'gerentona', por não abrir a guarda para quem não quer colaborar, os banqueiros continuam praticando a maior taxa de juros no cartão de crédito, levando os brasileiros a pagar 238,30 % ao ano, maior taxa do planeta. Mesmo com a queda dos juros básicos da economia – que estão no seu menor patamar histórico -, o Brasil ainda tem uma taxa quatro vezes maior que o Peru (segundo colocado), que, pasmem, paga 55 % pelo uso do dinheiro eletrônico e a grita é geral. Não é preciso entender de economia para considerar uma taxa de 238,30% ao ano elevadíssima, para não dizer absurda ou irreal. Também não é necessário ir muito longe para se concluir o estrago que isto pode provocar caso as 'defesas', as chamadas bolhas, se romperem. Além deste número aterrador, o brasileiro, mensal e religiosamente, recebe o pagamento já com uma dívida de 25 %, provocando uma inadimplência a qual, por tradição, destesta e tenta sair mas não consegue.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

PLÁGIO ELEITORAL

Tenho acompanhado, atentamente, a propaganda eleitoral gratuita(?). Pra começar, de um modo geral, a considero ridícula, cansativa e repetitiva. Os dois primeiros adjetivos são óbvios há muito tempo, mas o ato, ação ou palavra que é utilizado por diversas vezes em um período relativamente pequeno de tempo (repetição), deveria ser visto mais de perto pela população e, até, pela Justiça Eleitoral. Quando o candidato a vereador diz, por exemplo, que 'vai melhorar a vida do cidadão, a saúde, a educação, os transportes, o meio ambiente, gerar mais empregos, capacitá-lo para o mercado de trabalho', zerar os índices de criminalidade e outras coisas dignas do primeiro mundo, no mínimo, está mentindo, pois, geralmente, sabe não ser possível, tampouco atribuição sua. Quando ele 'promete' realizações que já 'foram realizadas', está mentindo e cometendo plágio, pra não dizer crime de falsidade ideológica e grave atentado à capacidade intelectual - e, pasmem, política - contra quem já pensou e expôs algo assim antes. A coisa está tão escancarada que propor mais escolas, creches, hospitais, empregos e transportes dignos, além de ser o clichê dessa turma, quase precede e se assemelha à invenção da roda, à lei da gravidade e a órbita da Terra. Vivêssemos em um país sério, onde os candidatos 'espertinhos' ( os famosos 171) a ter problemas judiciais fossem, exemplarmente, punidos por uma eficaz Lei da Ficha Limpa, a comprovada mão na botija diminuiria muito, tirando do processo quem rouba, desvia, beneficia alguém em proveito próprio e, claro, plageia ou copia o que já existe.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

CARNAVAL FORA DE ÉPOCA

Alguém já disse que a eleição é um dos maiores (se não o maior) exemplos de democracia. Uma festa mesmo. Durante a campanha, principalmente, agora, faltando pouco mais de 15 dias, carreatas, bandeiras, panfletos, cartazes nas ruas, - com ou sem gente por perto - e uma infinidade de enfeites se intensificam, adornando as manifestações políticas nos quatro cantos do país. Serão escolhidos cerca de 5.600 prefeitos e outros milhares de vereadores e o fato poderia se constituir numa autêntica festa da democracia, não fosse o que muitas vezes se esconde por trás de toda essa espetacularização. O aumento do nível de corrupção e o desperdício de dinheiro, pois este ano surgirão no cenário mais vereadores após a aprovação da Emenda Constitucional 58/2009, o desejo que a maioria dos políticos têm de se servir dos instrumentos que um mandato proporciona e, algo tanto quanto grave, que é a indiferença em relação aos verdadeiros problemas vividos pelo povo. Povo este que 'veste a camisa', segura a bandeira e, depois, já no dia 8 de outubro, após a ressaca eleitoral ( se o seu candidato ganhou, bebe pra comemorar e se perdeu, pra esquecer), vê-se sem a menor perspectiva. A mesma de quando aderiu a campanha para ganhar uns trocados. Mas toda esta espetacularização não é à toa. Na verdade, ela é criada propositadamente para chamar a atenção dos eleitores, seja para que estes tenham opções mais 'interessantes' na hora de escolher seu (dele) candidato, seja para ludibriá-lo com um festival panfletário do qual o desperdício, a poluição sonora e visual, bem como outros elementos desse período, sirvam de instrumentos a favor dos políticos. De fato, tudo isso se configura como a carnavalização da democracia, a qual os candidatos, muitas vezes, não estão preocupados com os problemas vividos pelo cidadão, mas sim com a quantidade de votos que poderão angariar para si e, assim, conquistar o cobiçado cargo público. Expostos como verdadeiras celebridades pelos meios midiáticos, os candidatos surgem nas suas megalomaníacas campanhas, similares aos destaques dos carros alegóricos que desfilam nas escolas de samba, enquanto o povo, infeliz e lamentavelmente, vem em alas de adoração, alienando-se. A cada novo discurso proferido em comícios, a cada papel entregue, nas carreatas pra lá e pra cá, parece que uma nova chama se acende no íntimo social. Mesmo desacreditada com a postura política do país, a qual durante décadas teve, e ainda tem, a corrupção como válvula propulsora, a população busca nas alegóricas manifestações políticas o fio de esperança para que as mazelas que os assolam sejam, de uma vez por todas, sanadas. Para que isso aconteça é importante que os próprios políticos se desnudem dos enfeites que encobrem suas verdadeiras identidades e se mostrem para o povo, não como entidades celestes salvadoras da pátria, repentinamente, mas sim como humanos comprometidos com os problemas sociais e dispostos a resolvê-los sem pretensões subliminares. E o povo, neste sentido, deve amadurecer, deixando de esperar por um herói sebastianista, não se deixando levar pela pirotecnia que o período eleitoral insiste em proporcionar. Talvez, assim, alguns dos inúmeros males que assolam o povo possam ser paulatinamente solucionados. Ainda bem que, em muitas cidades, existem candidatos, se não cândidos, na acepção da palavra, pelo menos bem-intencionados a fazer o melhor.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

NINGUÉM GANHOU NADA AINDA

Me lembro de ter ouvido - ou ter lido - palavras de um grande político sobre o resultado do pleito: eleição se ganha no dia. E nas urnas. Pesquisas, carreatas e discursos são válidos, sim. Mas, no Brasil de hoje, está cada vez está mais difícil prever prognósticos. Portanto, pessoal, como até 7 de outubro ainda tem muita água pra rolar, é bom todo mundo manter a calma nessa hora. Como a democracia quer e a sociedade ordeira exige.

CAMPANHA QUENTE EM QUISSAMÃ


Agora que o TRE-RJ deferiu o registro da candidatura de Octávio Carneiro (PP) a prefeito de Quissamã, a campanha naquela cidade promete entrar em uma nova etapa. Sua adversária, a vereadora Fátima Pacheco (PT) e os partidos que a apóiam, certamente, irão determinar profundas mudanças nas estratégias até então adotadas. A pequena cidade do interior fluminense, com pouco mais de 16 mil eleitores, promete uma disputa bem acirrada - e justa -, como devem ser as que pretendem indicar seus representantes no executivo e no legislativo. Caberá ao cidadão analisar tudo que aconteceu e as propostas, votando em quem as represente melhor.




SEM CRITÉRIO

A greve dos bancários é legal, é um direito constitucional, como é a dos metalúrgicos, servidores federais, etc. Mas o que dizer para a sogra de um conhecido que, aos 92 anos, tentou receber o benefício de um salário mínimo na boca de um caixa, como seu procurador, e não conseguir pois a agência está paralisada 'por tempo indeterminado'?  Sem cartão, sem cheque e sem muito crédito, pois o pensionista brasileiro não o tem há muito tempo, certamente, a pobre senhora, se não lhe estender a mão uma alma caridosa,  ficará sem comer e poderá morrer por falta do remédio.

domingo, 16 de setembro de 2012

UMA NOITE DE ESTRELA (VERMELHA)

Taí uma coisa que admiro no PT: sua maneira de fazer política, de conquistar votos, com os pés, literalmente, no chão. E isto pode ser comprovado mais uma vez, ontem a noite, quando eu e a Márcia nos preparávamos para entrar em casa. De repente, não mais que de repente, vieram até nós o candidato a prefeito de Niterói, deputado Rodrigo Neves, seu vice, Axel Grael, a ministra Maria do Rosário (da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República), o deputado Chico D'Angelo, vários candidatos a vereador, fotógrafos, cinegrafista, etc. "Invadindo" a nossa nada calma praia de Icaraí, conversaram conosco durante alguns bons minutos, distribuíram folhetos, falaram sobre as ações da presidente Dilma, tudo numa tentativa de propagar suas idéias. Deu até para conversarmos um pouco sobre a política em Quissamã, projetos em Barra do Furado, etc. Quem passava e via aquela cena, no mínimo pensava tratar-se de um casal famoso, tamanha a importância que a turma do PT nos dava. Mesmo não sendo eleitores de Niterói e não apoiando Rodrigo Neves neste momento (devido a compromisso já assumido anteriormente com o companheiro Felipe Peixoto), ficamos impressionados com a garra daquela gente. Fica mais um bom exemplo da perseverança do jovem candidato - e de seus correligionários, dos mais humildes aos mais notáveis, como a ministra -, correndo atrás do voto para atingir um ideal. 

PRA COMEÇAR A SEMANA

"Pense por si mesmo e dê às outras pessoas o direito de fazer o mesmo".
(Voltaire)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

NÃO À INTOLERÂNCIA

As diferenças ideológicas, de religião e, até, políticas, não devem se exceder nunca, em nenhum aspecto. Todos têm direito a se expressar livremente, - desde que respeitados os direitos individuais-, fazer escolhas e tudo isto deve fazer parte da Constituição da maioria dos países, como faz da nossa em seu artigo . O que vem acontecendo no mundo árabe, onde tumultos ocasionados por um vídeo de origem misteriosa, produzido nos EUA, denegrindo o profeta Maomé, mostra que não será com mais intolerância que se acabará com os intolerantes. Mostra, também, haver culpados em ambos os lados, isto é, algumas centenas de árabes têm tanta culpa quanto os idiotas a desrespeitar Maomé. Como agem mal profanadores e difamadores das igrejas católicas, anglicanas, ortodoxas, presbiterianas, templos de umbanda, casas de oração ou qualquer outra que pregue os direitos ao próximo e o perdão. Os ataques às embaixadas americanas e a morte de agentes de governos, como a do embaixador norte-americano na Líbia, só podem gerar mais conflitos e a contra-partida daqueles que, se sentindo atacados, determinam a tomada de países, como os americanos fizeram no Iraque, após a queda das Torres Gêmeas (que esta semana completou 11 anos), no Afeganistão, no Paquistão, culminando na morte de Bin Laden e sempre estarão dispostos - e preparados a fazer - contra qualquer um.  A retomada do terror na Irlanda, provocado por questões religiosas, é outro mau exemplo do que acontece quando não se sentam à mesa para resolver seus problemas. Religiosos, como este caso, ideológicos e políticos, como todos os demais, só ajudarão a produzir mais guerras, tirar a vida de inocentes e tornar o planeta pior. Mas diminuir isto só será possível quando houver respeito às religiões, aos cultos, às ideologias ( incluindo a escolha de candidatos em eleições) e não existir qualquer preconceito a quem pensa ou é diferente de você.   
 
 
 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

CHOCOLATES PAN

Um gaiato amigo meu, conterrâneo da Niterói de grandes gozadores e contemporâneo da década de 60, época de produtos como cigarrinhos de chocolate ( veja só) para crianças, me mandou essa pérola. Lógico, com uma pequena  e engraçada adaptação. Que nós publicamos, para não perder o costume

NO REINO DOS CÉUS

Todo mundo sabe que a arte da política é, entre outras coisas, acomodar desafetos, ganhar aliados ou premiar insatisfeitos, deixando todos 'felizes'. E foi pensando assim que a presidente Dilma Rousseff convidou a senadora petista, Marta Suplicy, para assumir o Ministério da Cultura no lugar de Ana de Holanda, desgastada dentro do próprio governo. Com uma só canetada, a presidente se livrou de Ana, fez Marta rir novamente e declarar apoio 'incondicional' apoio ao candidato a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e, por último, trouxe o Partido da República (PR) para mais pertinho do governo, pois quem assume no lugar dela é o suplente Antonio Carlos Rodrigues, vereador na cidade de São Paulo por este partido. A pergunta que não quer calar: isto, de alguma forma, irá acalmar os ânimos de alguns parlamentares briguentos (do tipo que dá um boi para entrar e um para não sair), como o deputado federal Garotinho, que é do mesmo partido do novo senador? Quem o conhece bem aposta que será mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O FLA NÃO GANHA TUDO

Eu disse que não ia 'tirar onda' com os amigos flamenguistas hoje, nem perguntar se sabem que a maior diferença entre o Flu e o Fla é que o time das Laranjeiras ganha tudo. Isto não se faz e não vou mentir.
Em  tempo: Desde que Adão e Eva contaram a primeira mentira da história da Humanidade, o que vale mesmo em nossa espécie é a palavra não cumprida - nisso, psicólogos e sociólogos concordam. Todo ser humano trapaceia, mente e engana; e, diga-se de passagem, faz isso de forma corriqueira, resoluta, refinada e calculista. Você também, aliás! Ah, não? Então você diz com todas as letras ao dono da casa que aquela festa para a qual ele lhe convidou estava um tédio mortal? Para um candidato a cargo político que não vai votar nele? Na lata? É fato científico que engodos e mentiras são nossos companheiros constantes. Em 1997, por exemplo, o psicólogo Gerald Jellison, da Universidade do Sul da Califórnia, ouviu as conversas diárias de 20 pessoas submetidas a uma experiência e analisou as fitas gravadas em busca de inverdades. O resultado é acachapante para os amantes da verdade: do ponto de vista estatístico, mesmo os mais sinceros participantes disseram uma mentira a cada oito minutos. Em geral, são apenas mentirinhas, mas, de todo modo, são o que são: mentiras.

CURIOSIDADES ELEITORAIS

O Brasil é, mesmo, um país incomparável e "incopiável", diria um ex-ministro e diversos candidatos a vereador, por exemplo.  Nessa época de corrida às urnas, muita coisa pitoresca (pra não dizer engraçada) acontece. Além dos nomes de registro, como Jegue, Égua, Boi Veneno, Chupa Cabra (chamem a SUIPA), Furacão e  Altas Horas, lembrando programas de auditório, Nega e Preta (Caó nelas), Ciganinho, Dentista, Enfermeiro, Cabeleireiro, Professor, Padeiro e gente 'Bela' ( nem conheço a moça, antes que perguntem), 'Do Futuro' e que 'É Nossa', como no caso de Quissamã (RJ), outras coisas chamam atenção Brasil afora. Vejam o estranho caso da cidade paraibana de São Domingos do Pombal, onde há apenas um candidato a prefeito — na verdade, uma candidata — e somente dez postulantes às nove cadeiras da Câmara de Vereadores, um autêntico jogo de resta um eleitoral. Trata-se da menor relação candidato-vaga do país na corrida pelo cargo de vereador. Já a maior relação candidato-vaga na disputa por um assento nos legislativos é da cidade do Rio de Janeiro, onde 1.713 candidatos estão nas ruas pedindo o voto do povo para tentar garantir uma das 51 vagas disponíveis na Câmara carioca. Logo a seguir vem o município paulista de Guarulhos, que tem 1.128 candidatos acotovelando-se na dança para sentarem-se em apenas 34 cadeiras. A inusitada constatação de que em centenas de municípios há mais gente para votar do que para pagar a conta de luz vêm à tona na cidade de Oliveira de Fátima, no Tocantins. Lá, a população é de 1.043 pessoas, das quais 1.986 estão aptas para votar, o que para o TSE não configura necessariamente fraude. Mas como, geralmente, o processo eleitoral se torna 'uma grande festa', muito mais do que da democracia, poderíamos apontar milhares de outras bizarrices na busca pelo voto.

PRA COMEÇAR A SEMANA

Depois de um túnel escuro, a estrada continua e com muita claridade.
(Rosa Berg)

domingo, 9 de setembro de 2012

VOCÊ SABE O QUE FAZ UM VEREADOR?

Mais uma eleição à vista. Novamente, a maioria dos candidatos a vereador não tem a mínima ideia do que fará caso seja eleita daqui a quatro domingos e isto já se tornou rotina. Superada a Ficha Limpa, essa gente se prepara para enfrentar o eleitorado nas urnas sem conhecer suas principais prerrogativas e isto tem de ser revisto pela reforma eleitoral, caso tenham coragem de modificá-la na raiz, que ainda permite o ingresso de despreparados, desqualificados e, não raro, pessoas sem muito compromisso com a coisa pública. Deveria ser condição sine qua non, além da verificação real quanto à escolaridade, uma avaliação cujo alvo fosse a função de um legislador que, entre outras, exige um governo municipal dividido em dois poderes independentes entre si, o Executivo (Prefeitura) e o seu próprio, a Câmara de Vereadores, soberanos e harmônicos aos poderes e órgãos da União e dos Estados. Previstas na Constituição Federal de 1988, as funções que competem à atuação municipal dizem respeito - portanto, deveriam ser devidamente respeitadas e punidas quando alguém fugisse delas - à formulação de suas próprias leis desde que não entrem em conflito com as de outras esferas ( o que evitaria, por exemplo, tentarem emplacar projetos ridículos e descabidos) com autonomia para editar suas próprias leis orgânicas, ou seja, a compilação dos direitos, poderes e prioridades municipais. Também desempenha como funções típicas as tarefas de legislar e de exercer o controle externo do Poder Executivo. A função legislativa consiste em elaborar, apreciar, alterar ou revogar as leis de interesse para a vida do município. Estas leis podem ter origem na própria Câmara ou resultar de projetos de iniciativa do prefeito, ou da própria sociedade, através da iniciativa popular. Conhecidas algumas dessas obrigações, os vereadores poderiam ajudar a melhorar a vida de todos nós que pagamos seus excelentes salários em dia sem a menor condição - e risco -  de mandá-los embora quando infrequentes, cometem desavios e, de um modo geral, pisam na bola. 


SERVIÇO NOTA 10

A Câmara de Vereadores de Niterói já está com quase tudo pronto para votar proposta de emenda à Lei da Ficha Limpa (projeto do companheiro vereador Renatinho)  para todos os cargos de chefia da prefeitura, inclusive comissionados. No momento em que o processo eleitoral exige o mesmo para os candidatos, nada mais justo do que moralizar, também, o serviço público de onde, geralmente, saem os que querem ingressar na política. Basta, agora, esperar passarem as eleições - que acontecem no próximo dia 7 - para corrigir mais esta gritante aberração. Pouco adianta termos políticos de mandato 'limpos', se servidores com problemas com a Justiça e acostumados ( muitas vezes acobertados) a se locupletar das benesses do poder também não forem retirados de circulação. Um exemplo a ser seguido por todas as esferas do serviço público. Com urgência.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

DEMOCRACIA É ASSIM

O ex-presidente FHC criticou o legado de Lula ao Brasil, em artigo no jornal O Estado de S.Paulo e, como era de se esperar, a presidente Dilma Rousseff logo saiu em defesa do líder petista, seu padrinho político e guru para 'assuntos mais delicados', com simples adjetivações e pouco conteúdo de defesa programática, isto é, não esclarecendo pontos levantados como obras inacabadas ou interrompidas (transnordestina, norte-sul, transposição do São Francisco, aeroportos, Usina de Belo Monte), do PAC, regime especial para contratação para a copa do mundo, etc. O que o sociólogo fez, apenas, foi criticar seu sucessor com fatos, apontando para erros que julga terem sido cometidos e, queiram ou não, é um direito seu. Como é de qualquer outro brasileiro, ainda mais quando se tem propriedade e conhecimento. Se FHC sugere atavismo, parecendo querer ofender partidos e pessoas, não é nenhuma traição a suas convicções, muito menos a maior parcela do eleitorado brasileiro que por duas vezes votou nele e o conduziu ao posto mais elevado da nação. E isto, para muitos, ele fez bem. Claro, cometendo equívocos. Quando assistimos coisas como estas, logo no lembramos da democracia americana que se utiliza do respeito e da experiência de ex-governantes para aprimorá-la e fazê-la crescer mais. Tudo em prol da sociedade e não com escusos objetivos de se locupletar com aquilo que o poder traz.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

POBRE, PORÉM HONESTO

O esforço do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para mudar a cultura do toma-lá-dá-cá, recrudescida, agora, durante as campanhas que vão apontar prefeitos e vereadores, é válida. Mas insuficiente. A busca do voto consciente, como propõe, através da veiculação nas emissoras de rádio e TV, não deveria acontecer só neste período, bem como os festivais pirotécnicos que se faz nas CPIs, ao  julgar mensalões, registros de candidatos, se os mesmos estão aptos, têm Ficha Limpa e, principalmente, quando prendem agentes políticos, como acaba de acontecer com prefeito, vereadores e secretários de Guapimirim, no Estado do Rio. Mostrar ao eleitor a importância da participação nas eleições e de evitar a troca de votos por vantagens chega a ser surreal quando se vê, por exemplo, candidato criando Comitê Financeiro Único de Campanha, (que dificulta identificar origem do dinheiro de doações), milhares de pessoas nas ruas levantando bandeiras, sentadas ao lado de fotos e tanta gente amável e sorridente 'pedindo' voto, numa clara demonstração do mais autêntico mercantilismo. Fazer uma grande reforma eleitoral no país, com campanhas sistemáticas, inclusive, e leis severas que retirem, para sempre, de circulação, corruptos, pode ser o início de uma solução que, pelo menos a médio prazo, vai ajudar a diminuir este processo injusto que geralmente pega os mais indefesos. No entanto, nada justifica ficarem à mercê, nem trocar o voto por aquilo que consideram ser um vantagem sem muita consequência.    
 

NO LUGAR CERTO

Existem coisas simples, fáceis de se fazer, mas que têm grande significado. Como as caixas coletoras e seletivas para pilhas e baterias que a agência dos Correios de Quissamã coloca à disposição do público. Um bom exemplo que as repartições públicas da cidade poderiam seguir para nos ajudar a ajudar o meio ambiente.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

POSSÍVEL ZEBRA NAS ELEIÇÕES

Que há surpresas em processos eleitorais, todo mundo já sabe. Que as pesquisas nem sempre refletem o resultado de uma eleição, também. Mas o que vem acontecendo em São Paulo, poucos acreditavam até poucas semanas. Líder em quase todos os institutos durante meses, José Serra (PSDB) começa a ver seu sonho de administrar a maior cidade da América do Sul ir por água abaixo. O empate técnico entre ele e Fernando Haddad (PT) e a liderança isolada de Celso Russomanno (PRB) mostram que bastam alguns fatores (às vezes quase 'sobrenaturais' e imprevisíveis) para se virar um jogo e ir ao segundo turno. Caso Serra desça o morro, o candidato de Lula vai pra cima do defensor do Procon já pensando em vencer o pleito e colaborar com a continuidade do projeto petista de governo.



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ELEIÇÕES LIMPAS

Faltando pouco mais de um mês para as eleições, este blog, que costuma fazer críticas a partidos políticos e alguns de seus representantes (entre eles petistas e peemedebistas), resolveu estabelecer até sete de outubro uma espécie de auto-censura neste sentido para que ninguém pense ser nossa intenção prejudicá-los. Isto se deve, exclusivamente, ao fato de que em Quissamã, nosso domicílio eleitoral, Fátima Pacheco (PT) e Arnaldo Mattoso (PMDB) participam do pleito como candidatos a prefeita e vice e não merecem ter suas propostas abaladas por injustiças de qualquer natureza, tampouco por fatos ocorridos em outras esferas. Como temos certeza de que coisas assim, relacionadas a quaisquer desvios de verbas públicas e outros escândalos de corrupção são abominados pelos dois, resolvemos agir desta maneira para não misturar alhos com bugalhos, confundindo a opinião pública, atrapalhando as eleições.

JORNAL TAMBÉM DISTRAI

Pra quem está acostumado a escrever 'bobagens' em jornais (blogs), dar informações equivocadas ou usá-los somente para atingir objetivos pessoais, vai uma dica bem-humorada para passar o tempo - e as páginas - de forma mais descontraída. Sem prejudicar ninguém. Numa boa...

sábado, 1 de setembro de 2012

VALE TUDO NA POLÍTICA

Todo mundo sabe que, para se conquistar um voto, os candidatos fazem qualquer coisa. É um vale tudo desenfreado. Abraçar flamenguistas, como fez o candidato à reeleição para prefeito do Rio, o vascaíno 'roxo' Eduardo Paes, ver políticos beijando criancinhas mesmo gripadinhas, comendo nas panelas de humildes senhoras e até executando a dança homem com homem e mulher com mulher (contrariando Tim Maia), já estamos acostumados. Agora, ir a enterro de uma galinha e chorar com a família, como fez o prefeito de Patos ( que algum vereador idiota da cidade logo vai querer mudar o nome para Galinhas), Nabor Wanderley, já é demais. A história ganhou destaque quando a família procurou a imprensa da cidade paraibana para fazer um apelo sobre o desaparecimento da galinha 'Rafinha', já que o animal era criado como parte da família e todos estavam muito tristes com seu desaparecimento. Dias depois, a galinha foi encontrada morta em um sítio. Segundo informações do dono do lugar (que não quis se identificar) em que Rafinha foi encontrada, a galinha teria morrido de depressão. Informações dão conta que durante o velório o prefeito abraçou a família e chorou. Vai gostar de animal assim nas urnas. Apesar dos pesares, nossa solidariedade às famílias enlutadas.