terça-feira, 3 de julho de 2012

MAIS PRA QUÊ?

Graças a mais uma daquelas leis feitas para beneficiar a classe política, e só a ela -, como sempre,- no caso a emenda que alterou a Constituição, estipulando a quantidade de vereadores de acordo com recortes populacionais, a eleição de outubro vai 'colocar no mercado' mais 5.070 desses representantes municipais, passando dos 51.748 eleitos em 2008 para 56.818, 10% a mais de pessoas a negociar com prefeitos ( muitas vezes inviabilizando as ações do próprio Executivo e criando um festival de propostas e indicações absurdas, verdadeiro febeapá), a servir, na maioria das vezes, de cabos-eleitorais na escala hierárquica da política nacional, aumentando, consideravelmente, a despesa das câmaras, por mais que tentem negar. Mas o pior, mesmo, é que continuaremos a assistir, agora com mais intensidade, a desigual relação custo-benefício pois é muito dinheiro para pouco resultado prático na melhoria de vida da população. Não que alguém em sã consciência torça para que os vereadores voltem a receber, como subsídio, cera para fazer vela, mas o país que o governo do PT diz não haver mais miséria poderia, por exemplo, ter menos gente morrendo por falta de atendimento médico, assassinada em cada rua e esquina deste país, por falta de segurança e efetivos avanços das políticas sociais ( sem o assistencialismo 'barato' mais caro do planeta), sendo transportada de maneira subumana para um trabalho com as mesmas condições e menos salas de aula com emissores e receptores falando línguas diferentes, ambos sem a devida motivação, tudo isto, também, com menores índices de corrupção e de injustificável, - caso fóssemos um país sério - carga tributária, aliás, monstros criados, às vezes e alimentados, sempre,  por câmaras, assembleias e pelo Congresso Nacional.