sábado, 14 de julho de 2012

INFERNO DE CACHOEIRA

Carlinhos Cachoeira tem muitos motivos para estar deprimido. A Justiça o mantém preso, sem o sonhado habeas corpus, mesmo pagando milhões ao advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro de Lula e do PT. Seu amigo e protetor, Demóstenes Torres, perde o mandato de senador e, justamente, para o ex-marido da atual mulher, o empreiteiro Wilder Morais, que ainda deve ter triste lembrança do tempo que Cachoeira começou a paquerar Andressa por torpedos, e-mails e presentes super-caros. Finalmente, a CPMI, que leva seu nome, promete não lhe dar trégua, investigar aliados e convocar gente graúda ligada ao contraventor, devendo jogar tudo no ventilador. Como dizem que uma coisa ruim nunca vem sozinha, no caso de Cachoeira a maré não está pra peixe. Seu caso deve se tornar um dos mais emblemáticos que o país já viu, mesmo porque o Congresso Nacional passa por um momento tão delicado que, possivelmente, ele vai viver, nos próximos meses, um inferno astral tão grande que nem todo seu dinheiro e 'prestígio' poderão livrá-lo da cadeia.