segunda-feira, 30 de julho de 2012

GASTANÇA OLÍMPICA

Em tempos de olimpíada, o que não falta é cara de pau, digna de todas as medalhas e de um pódio bem alto, em se tratando de política e gastança nacionais. Para comprovar, a comitiva da presidente Dilma Rousseff desembarcou em Londres, para a abertura dos jogos, levando oito autoridades de primeiríssimo escalão - presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS); ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Marco Antonio Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação), Aldo Rebelo (Esporte), Gastão Vieira (Turismo, este faz jus ao nome), Helena Chagas (Comunicação Social); e o embaixador do Brasil em Londres, Roberto Jaguaribe -, além do intérprete Paulo Ângelo Liégio Matão e do chamado escalão avançado, responsável pela preparação das viagens oficiais. Os gastos dessa gente toda ficaram por volta de R$ 1 milhão, incluindo, por exemplo, hospedagem no Ritz London Hotel, tradicional cinco estrelas e o aluguel de escritórios, salas, telefonia e internet, que poderiam ter sido utilizados na recém-inaugurada Embaixada do Brasil da capital britânica. Tudo bem que o Brasil parece estar protegido pela chamada 'bolha inflacionária', mas não podemos esquecer que ainda somos um país em desenvolvimento e precisamos avançar muito mais cortando custos desnecessários antes da crise, o que não foi feito pelos Estados Unidos e pela maioria dos países europeus, arrogantes e gastadores vivendo, hoje, momentos até pouco tempo inimagináveis. É a velha máxima 'sabendo usar, não vai faltar', esquecida por eles e pela maioria de nossos governantes.