Quem espera algum tipo de gratidão - e , na maioria das vezes, respeito -, não deve nunca entrar na política. O caso de Niterói e de milhares de municípios por aí é sempre parecido. O cara se elege prefeito, por exemplo, e começa a ficar rodeado de amigos, correligionários e outros 'admiradores'. Muitos galgam bons cargos, chegam a ser secretários, assessores, se elegem veradores, deputados, etc. Em pouco tempo, estes mesmos colaboradores, começam a lhe virar as costas, falar mal dele, da sua administração e fazer uma política completamente diferente da praticada pelo ex-líder. Isto se aplica a Niterói, onde os três candidatos que disputam a sucessão do prefeito Jorge Roberto Silveira, todos iniciados por ele na vida pública e política, têm procurado caminhar sem qualquer vinculação com o chefe do executivo, referindo-se como se fosse o principal responsável por tudo que acontece de ruim, esquecendo-se que um dia fizeram parte da equipe e das várias conquistas que Niterói obteve. A história de que na porta de um político, prestes a deixar o cargo, começa a crescer até capim e o café a esfriar dentro do bule, se aplica muito bem ao prefeito JRS e tantos outros.
