sexta-feira, 4 de maio de 2012

O SILÊNCIO DE CABRAL

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, está sendo bombardeado por suas estreitas relações com empresários suspeitos de praticar várias irregularidades e não aparece para se defender. O famoso 'quem cala, consente' já começou a estar no inconsciente coletivo e isto depõe contra a imagem de um Estado que irá promover vários eventos de repercussão mundial. Como político eleito e custeado pelo dinheiro público, Cabral não deve e, principalmente, não pode se manter em silêncio. Não é prerrogativa sua sujar esta imagem e se sentir  imune, acima do bem e do mal, tampouco permitir que mostrem fotos de suas viagens pelo mundo em companhia de pessoas suspeitas e continuar apenas balbuciando pelos corredores frios do Palácio e nos bastidores da Assembleia e do Congresso Nacional que 'não mistura o público com o privado'. Também não é prerrogativa dessas instituições e de políticos blindar alguém  todos os dias apontado por práticas, no mínimo, estranhas. Como fez a maioria da Alerj, ao não assinar a CPI das viagens do governador e pretende fazer a do Senado, instalada para investigar  o megacontraventor Carlinhos Cachoeira.