O Fluminense comemora, esta semana, 134 anos de existência. Por lá passaram grandes nomes da imprensa nacional, - apesar de não ser o meu caso -, que naqueles corredores do jornal aprenderam na prática tudo que hoje sabem. Neste particular, o meu caso. Ter o saudoso, saudoso mesmo, Dr. Alberto Torres ( se tratava, assim, alguém por seu saber e sua condição moral) como 'mestre' a se interessar pela qualidade do diário ( repetido, apenas, às segundas-feiras) era um grande prazer, a despeito de todas as exigências que nos fazia sair de lá muitas vezes madrugadas a dentro. Hoje, nenhum de nós pode reclamar das limitações que O Fluminense apresentava, por ser o único grande jornal da região metropolitana a disputar espaços com os 'grandes' do outro lado da baía. A liberdade que tínhamos, ao gozar da confiança do 'caxias' Dr. Alberto, nos fez crescer a todos, aprender com as limitações e nos fazer impor perante os detentores das maiores verbas publicitárias. Aliás, esta era a única diferença entre O Fluminense e os outros. E que diferença, entre nós e os jornalistas de hoje.
