segunda-feira, 12 de março de 2012

PRAGA DE GAROTINHO

A reza forte do deputado Garotinho, os ataques de Romário e a mandinga e torcida de milhões de brasileiros parece que valeram: Ricardo Teixeira renunciou e não é mais o presidente da CBF. Foram tantas as denúncias de irregularidades cometidas por ele durante sua ditadura à frente da confederação (23 anos) que ele não viu outra alternativa. A pressão do próprio governo também reforçou o coro, já que a presidente Dilma Rousseff não queria vê-lo nem pintado e a saída era tida como pule de dez. Mas a coisa não pode parar por aí, pois as investigações devem prosseguir e apurar tudo que represente crime de lesa-pátria, malversação de recursos públicos ou quaisquer outros desvios caso tenham sido praticados na CBF ou na Fifa por Ricardo Teixeira. Não se pode, simplesmente, deixá-lo sair assim, alegando problemas de saúde e familiares. E ponto. Afinal, ele dirigiu uma confederação milionária construída à custa da maior paixão nacional e se houve enriquecimento ilícito que a Justiça se pronuncie agindo com rigor. Caso contrário, venha a público dizer que ele é apenas um pobre homem. Mais um brasileiro acusado e perseguido sem nenhuma razão.