terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ISTO É POLÍTICA

Nada de mais na aproximação política entre Garotinho e César Maia. Primeiro, por eles serem duas reconhecidas e expressivas lideranças estaduais, com notoriedade, inclusive, a nível nacional, pelo que fizeram no campo político. E bons de voto. Depois, por estarem seguindo o que determina a própria política quando diz ser a arte ou ciência da organização, direção e administração da nação, estado e cidade e, venhamos, estes estão um pouco desorganizados e precisam de pessoas que se posicionem contra. Finalmente, os dois não estão fazendo nada diferente de qualquer político, ou seja, mudar de opinião quando veem algo errado ou têm algum outro interesse em jogo. Quem não se lembra, por exemplo, de Eduardo Paes, quando deputado do PSDB, portanto, na oposição, se insurgir contra o governo federal? Hoje, seu amor incondicional a este mesmo governo chega a ser ridículo. E de Sérgio Cabral, quando presidente da Alerj, das duras palavras contra o PT, partido este ao qual jura eterno amor? Isto sem falar de um amor recente aos mesmos Garotinho e César Maia, quando governador e prefeito? Se eles têm conversado, deve ser porque estão em jogo disputas eleitorais e, isto, na política é salutar e faz parte. Mas quase sempre incomoda e contraria alguém.