quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ONDE ESTÁ WALLY? E OUTRAS RAPIDINHAS...


1- Andando, hoje, pelas ruas de Quissamã, município do RJ que respira política 24h/dia, lembrei-me do ONDE ESTÁ WALLY (Where's Wally), famoso personagem perdido na multidão cuja tarefa do leitor é encontrá-lo em todos os lugares que visita. Pessoas, muitas alheias à realidade do lugar, anonimamente ou sem uma presença muito marcante, falam como se conhecessem todos os seus problemas e isto sempre acontece com a proximidade de ano eleitoral. Só não conseguimos vê-las com facilidade. Daí a lembrança e a pergunta: ONDE ESTÁ VOCÊ, WALLY. A prova de que WALLY existe é a própria (in) definição pela escolha da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Quissamã, até hoje sem um presidente eleito de fato e de direito pois a Justiça vem se manifestando neste sentido e de várias maneiras. Uma coisa atípica e desgastante para todos. Quase beirando ao jocoso. E na hora de se procurar WALLY, o cidadão fica mais perdido que ele.

2- Paulo Feijó, o deputado 'camarada e bom de futevôlei', acaba de assumir sua vaga no PR ao lado de Garotinho, antigo desafeto mas que foi reconhecido pelo apoio que deu na campanha e ao seu regresso à Câmara Federal. Isto mostra que na política não se deve guardar rancor e que tudo é possível. Bonito gesto e quem ganha com isso é a região norte do Estado com a experiência dos dois.

3- Por outro lado, vamos ver como se comportam uma vez que seu partido se retirou da base de apoio do governo da presidente Dilma Rousseff. Garotinho já está acostumado às duras batalhas, à trincheira, a ser oposição. Às covardias. Mas Feijó, até mesmo por seu temperamento e perfil, será testado nesta nova e árdua missão.

4- E por falar em governo do PT, mais um ministro "abandona o barco". Trata-se de Wagner Rossi, da Agricultura, que acaba de pedir demissão após semanas consecutivas de denúncias de irregularidades na pasta que comandava. Pode estar se configurando uma das mais graves crises na história deste país.

5- Que ninguém venha com esse papo furado de "posição de independência", como falou o ex-ministro dos Transportes, senador e presidente do PR, Alfredo Nascimento. Nem para que eu acredite em todas as declarações de Wagner Rossi, que justificou a saída dizendo: "Tive familiares e amigos atacados. Minha família é meu limite. Aos amigos tudo, menos a honra". Tampouco, que não há ressentimentos nos preteridos. Quem apanha não esquece e há muito mais no reino de todas as Dinamarcas.

6- Neste ramo, quando algum colaborador vai pra frigideira é por algum motivo. Né, mesmo?