quinta-feira, 28 de julho de 2011

DANÇA DAS CADEIRAS


A briga pela mesa diretora da Câmara Municipal de Quissamã (RJ) continua dando o que falar. É uma autêntica dança das cadeiras, onde alguns sentam no plenário, outros ficam em pé na coxia ou nas ruas e a população, de olhos e ouvidos bem abertos, continua sem entender patavina e bulhufas, como falava minha vó Valentina. Segundo dizem por aí, caberá à Justiça - sempre ela - decidir quem senta e quem não senta, logo após a música parar, é claro. É um autêntico IMBRÓGLIO, como tenta falar um representante daquela, outrora, augusta Casa das Leis que a continuar deste jeito vai lembrar uma outra mais conhecida do grande público. A da Mãe Joana. Independente de ser ano pré-eleitoral, onde os ânimos começam a ficar acirrados a caminho das urnas, é inadmissível uma situação assim pois a cidade, em termos administrativos, não pode parar. Por mais que se tente negar, do ponto de vista psicológico, e por quê não moral, tal indefinição abala todas as estruturas. O que vem acontecendo, desde o ano passado, pode até lembrar a dança das cadeiras de nosso tempo de crianças mas o que acontece na Câmara de Quissamã não é nenhuma brincadeira.

N.R: O negócio é tão sério que não vou comentar o discurso do vereador que elogiou 'a merenda balançada de nossas escolas' e o outro que, indeciso como sempre, (nem lá nem cá, muito pelo contrário) disse não estar na sessão legislativa de terça-feira, tampouco ausente. E ainda falam em mais duas cadeiras. Eu, hein...